terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Começar de novo...

Bendito é o primeiro dia do novo ano, como bem sintetiza o verdadeiro imortal Mário Quintana:


“Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...”


Enfim, bate em nossa porta o último dia do ano de dois mil e nove. Um ano bom? Um ano ruim? Um ano mais ou menos? Creio que cada um de vocês deve responder para si qual das perguntas é a que mais combina com você.

Mas independente de como foi ou como deveria ter sido, foque-se em como deverá ser.

E seja feliz. Sonhe e se permita realizá-los.

FELIZ 2020!

Que seja o ano de nossas vidas.


terça-feira, 24 de dezembro de 2019

É preciso acreditar...

... num mundo melhor!

E nada melhor que o NATAL para poder praticar isso. 

Para fazer o bem...

Para aprender a gostar mais, amar mais...

Ser mais... Feliz!


Natal é magia, como bem diz a Coca-Cola.

É preciso acreditar!

Feliz Natal!

Alegria, fé e muita virtude.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Da vida passageira

Certa feita, ainda morava em São Chico, meu pai foi contemplado com um consórcio que ele tinha feito para comprar uma máquina de lavar que prestasse lá para casa. Saiu ele para resolver os trâmites e, quando voltou, carregava um videocassete nas mãos. Mas não era um videocassete comum, esse tinha 4 cabeças o que, para a época, era luxo. Obviamente que minha mãe ficou uma fera, mas aquilo mudou minha vida para sempre: virei um aficionado por cinema e eu era um frequente assíduo das vídeo locadoras que tinham em São Chico. Eram três, na época. Depois, foram minguando e sobrou a do Zé, amigo do meu Pai, que era um visionário: certo dia encerrou com as fitas cassete e transformou sua pecinha em locadora de DVD's. Não sei se meia dúzia de pessoas tinham os aparelhos em São Chico na época.

Pois viemos embora para Novo Hamburgo em 1996 (meu Pai um ano antes) e o velho e bom videocassete veio junto. Ainda haviam boas opções de locadora em NH para esse produto. Tinha uma perto de casam cujo nome eu não mais lembro, onde loquei o meu filme preferido na infância: The Big Green - Pisando na Bola. Olhei mais de trinta vezes e até hoje procuro este filme para comprar. Olharia hoje novamente nem que fosse só para matar a saudade. Por um tempo, tinha disponível no youtube, mas deixou de estar, fazer o que...

Só que chegou o dia que a tecnologia do DVD era irreversível; e lá fomos nós ao antigo Carrefour de Novo Hamburgo comprarmos um aparelho de DVD. Bahhh, foi um dia e tanto. Não era das marcas tradicionais, famosas, mas de uma vendida somente pela rede supermercadistas: Bluesky. Engraçado que ele funciona bem até hoje e guardo como relíquia, lá em São Chico. Não chegamos a cair na moda do Blu-ray, tampouco alguma vez tive um home theater. Nunca se precisou muito, afinal, para aproveitar o que tem de bom na vida.

Pois no ano de 2012 eu e a Mariana resolvemos juntar os trapos. Era isso ou não era mais, enfim, tudo na vida tem seu tempo. Estávamos numa fase final de faculdade e eu achava que era gastar dinheiro à toa pagando por uma tv a cabo. Decidi comprar um aparelho de DVD. Paguei menos de 100 pila e o tenho até hoje. Ele de vez encrenca e não mais o uso há pelo menos um ano, quando finalmente me rendi ao netflix. Mas no início ele era uma tábua se salvação. Fiz "ficha" em 3 locadoras: duas próximas de casa e uma no centro de NH, mais famosinha (fui lá uma única vez). Consegui aos poucos colocar em dia minha lista de filmes e isso era uma alegria. Em 2013, com a faculdade já concluída, me rendi à tv a cabo e diminuí a frequencia na locadora, sendo que uma até fechou logo depois.

Em 2014 rumamos à Sapiranga e antes mesmo da mudança a antena da Sky já estava na minha casa. Levei alguns meses para sentir falta de ir na locadora, criando a expectativa daquilo que poderia olhar no final de semana, quanto então localizei uma locadora em Sapiranga e reativei o meu aparelhinho de DVD. Na primeira fui poucas vezes, pois logo depois passeia frequentar mais outra, do meu amigo João (filho de São Chico), a que apelidei carinhosamente de Salaha, visto a  origem de sua família creio eu que no Líbano ou algo assim. Sua esposa, inclusive, muçulmana daquelas que usa véu e tudo. Ia com uma certa frequencia até que meu aparelho de DVD começou a travar, não queria mais despejar o DVD e eu passei a ficar receoso de utilizá-lo. Mas a cada vez que passava na frente da locadora do Salaha, prometia de entrar e locar alguns filmes no próximo final de semana.

Pois se passou um ano ou mais e não o fiz. Também não mais o farei.

Semana passada descobri que o Salaha cansou de dar murro em ponta de faca, contar os pilas para pagar as contas e desistiu. Já tem até uma placa de 'aluga-se' na sua última sala. A locadora fechou as portas. Podem até achar frescura ou exagero de minha parte, mas fiquei arrasado e me senti culpado, afinal, eu fui um dos tantos que abandonou o Salaha...

É claro que era a crônica da tragédia anunciada, afinal, as pessoas querem a comodidade de hoje em dia, de não precisar sair de casa para escolher e por aí vai. Esse é só mais um episódio efêmero da vida, que quase na sua totalidade tem início, meio e fim. A vida é passageira e o tempo é implacável.

Mas apesar de tudo, da vida mais fácil, eu sentirei falta de ir na locadora atrás de um bom filme, de alguma sugestão, de alguma novidade cinematográfica. Meu aparelinho de DVD segue lá em casa, a postos, o outro está em São Chico e meu Pai ainda guarda o videocassete 4 cabeças. Me chamem de saudosista, mas entendo que a saudade não é uma coisa que dá e passa.

Da vida passageira, as malas da saudade viajam sempre conosco.          

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Caí do cavalo

Ouvi de um médico psiquiatra, esses dias, que dezembro é um mês propício à depressão, eis que promove encontros familiares nem sempre agradáveis e trás a mente lembranças que nem sempre temos interesse em resgatar.

É por aí mesmo, pensei. Aliás, ando cada vez mais lendo assuntos sobre a mente humana  e suas façanhas... e agruras.

Eu, um saudosista nato, sempre recordo de coisas que marcaram de alguma forma a minha vida. Na próxima semana trarei mais um tópico de como as coisas tem início, meio e fim.

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Pois, hoje, uma sexta-feira - coincidentemente, treze, faz 8 anos que perdemos o maior intérprete da música gaúcha, o grande e de talento imortal JOSÉ CLÁUDIO MACHADO.

O Rei da água benta.

O maior cantor que este Rio Grande teve a felicidade de ouvir. Voz marcada em sucessos como "Milonga Abaixo de mau Tempo"; "Chasque Para Dom Munhoz"; "Pelôs" e uma das músicas que mais gosto: "Defumando Ausências".

Sempre fará falta.

Sempre.

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Recordo que falei em trazer a agenda de bailes desse final de semana, marcando a finaleira dos CTG's para este quase findo 2019.

Mas caí do cavalo. Não achei nem pro fumo.

Enfim, só digo uma coisa: bom final de semana a todos.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Última noite...

A já tradicional Noite Gaúcha da Lomba Grande encerra hoje suas atividades para o ano de 2019 e em grande estilo: baile com Os Serranos.

Nem preciso dizer que é noite para casa cheira, já que a música é de grandíssima qualidade.

Tendência é que as noites gaúchas voltem na última semana de janeiro, em razão do aniversário da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande.

Vamos para Lomba?

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Já anota aí.

A Festa da Várzea do Cedro, em São Chico, já tem suas datas: 18 e 19 de janeiro de 2020.

A animação será por conta do Grupo Cordiona.

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Alguns CTG's encerrarão suas atividades no próximo final de semana e tentaremos trazer por aqui a agenda atualizada.

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Já cansados? 

Eu, sim!

Boa semana a todos.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Uma década passa rápido

E já são 10 anos de namoro...




Em uma década aprendemos que viver junto é muito mais que aparência, que alegrias e somente felicidade, embora tenham sido os sentimentos que mais se fizeram presentes até aqui. É também superar as diversidades, os defeitos do outro (são tantos os meus), as divergências (quase todas as minhas), enfim, saber superar e construir uma família.



E já são 10 anos dum namoro que nasceu nos corredores da faculdade, virou um "morar junto", depois o casamento com a formatura, aí cresceu com a chegada dos "gordinhos" e foi agraciado com a cereja do bolo, nosso "bendito fruto", o Bê.




Uma década de namoro, de companheirismo, de superação, de amor... De agradecer a Deus por cada novo dia e cada nova oportunidade. De renovar a felicidade...