Faz algum tempo que venho me preparando para escrever novamente sobre o tema, a saber, o “retorno” de alguns músicos às suas origens tradicionalistas. Como todos devem estar lembrados, meses atrás escrevi um texto falando acerca do retorno do cantor Luiz Cláudio aos palcos de CTG, devidamente pilchado, com sua banda de então. Pouco tempo depois, acabei sendo surpreendido com sua ida para os Garotos de Ouro, seguindo a linha que o grupo vinha mantendo nos últimos tempos, bem distante do que conhecemos por tradição gaúcha. Decidi então não tratar mais do assunto. Aí, há pouco menos de dois meses, todos devem lembrar do que eu escrevi sobre um show que acabei assistindo do grupo Tchê Barbaridade na Festa do Pinhão em São Chico. Recordo que cheguei a mencionar que o trancão de baile tocado por eles era de dar gosto. De fazer um outrora fã, como eu, com uma ponta de nostalgia, sentir saudade dos tempos em que Marcelo do Tchê e Cia animavam bailes nos CTG’s pelo Brasil afora. Pois bem, o que parecia apenas uma ponta de nostalgia num primeiro momento, pode estar se transformando num pedido de volta para casa. Explico, meus caros:
Ontem à noite, nas dependências da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, após quatro anos de afastamento, o grupo Tchê Barbaridade voltou ao palco de um CTG, todos os integrantes devidamente pilchados, para o lançamento do novo disco da banda de Porto Alegre: 100% Gaúcho. Quando tomei conhecimento da ocorrência do evento, há cerca de um mês atrás, confesso num primeiro momento que não acreditei. Depois, fui checar a informação e realmente constatei que o Tchê Barbaridade voltaria a tocar baile gaúcho. Não pairou em minha cabeça a dúvida, pois, por conhecer de longa data o atual patrão da Sociedade Gaúcha, sabia que ele não poria à prova os fundamentos tradicionalistas da entidade, quiçá, desobedeceria a ordem do MTG (que baniu os ditos grupos de se apresentarem em eventos oficiais, quando da forma atual). De qualquer forma eu já me programava para ir na Lomba Grande mesmo, e ao saber do baile, adiantei o desejo em uma semana. Quem me conhece sabe do meu posicionamento. Respeito a decisão dos ‘tchês’, mas também não defendo. Acho que esta virada na carreira dos músicos foi desnecessária, enfim. De qualquer forma, o fato atual é de que o Tchê Barbaridade voltou às origens. E como.
Senhoras e senhores, o que eu vi ontem me deixou boquiaberto. Um trancão de baile que há muito não via. A sala estava cheia do início ao fim. No repertório do Tchê Barbaridade, seus antigos sucessos, Os Monarcas, Os Mirins, Porca Véia, Os Serranos e muito mais. Não, eu não estou inventando história. Conto o que vi. Matei a saudade e saí com uma pontinha de esperança. O baile foi dividido em dois. Na segunda metade subiu ao palco os Garotos de Ouro, do mesmo Luiz Cláudio supra mencionado. Todos de bombacha também. Cantando os grandes sucessos da grupo originado em Cruz Alta. Na apresentação o Luiz Cláudio disse que ali estava a retomada dos Garotos as suas origens, com a bombacha sempre presente a partir de então. Assim como da outra vez eu acredito e fico feliz. Ganha o Rio Grande e a verdadeira música gaúcha. Demorei para tratar do assunto novamente, e quando o faço, chego com a premissa da esperança, de que o trancão gaúcho seja engrandecido por Tchê Barbaridade e Garotos de Ouro. De bombacha, é claro!
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Finalmente dá-se um fim a este agosto. Pasmem, em grande estilo.
Ontem à noite, nas dependências da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, após quatro anos de afastamento, o grupo Tchê Barbaridade voltou ao palco de um CTG, todos os integrantes devidamente pilchados, para o lançamento do novo disco da banda de Porto Alegre: 100% Gaúcho. Quando tomei conhecimento da ocorrência do evento, há cerca de um mês atrás, confesso num primeiro momento que não acreditei. Depois, fui checar a informação e realmente constatei que o Tchê Barbaridade voltaria a tocar baile gaúcho. Não pairou em minha cabeça a dúvida, pois, por conhecer de longa data o atual patrão da Sociedade Gaúcha, sabia que ele não poria à prova os fundamentos tradicionalistas da entidade, quiçá, desobedeceria a ordem do MTG (que baniu os ditos grupos de se apresentarem em eventos oficiais, quando da forma atual). De qualquer forma eu já me programava para ir na Lomba Grande mesmo, e ao saber do baile, adiantei o desejo em uma semana. Quem me conhece sabe do meu posicionamento. Respeito a decisão dos ‘tchês’, mas também não defendo. Acho que esta virada na carreira dos músicos foi desnecessária, enfim. De qualquer forma, o fato atual é de que o Tchê Barbaridade voltou às origens. E como.
Senhoras e senhores, o que eu vi ontem me deixou boquiaberto. Um trancão de baile que há muito não via. A sala estava cheia do início ao fim. No repertório do Tchê Barbaridade, seus antigos sucessos, Os Monarcas, Os Mirins, Porca Véia, Os Serranos e muito mais. Não, eu não estou inventando história. Conto o que vi. Matei a saudade e saí com uma pontinha de esperança. O baile foi dividido em dois. Na segunda metade subiu ao palco os Garotos de Ouro, do mesmo Luiz Cláudio supra mencionado. Todos de bombacha também. Cantando os grandes sucessos da grupo originado em Cruz Alta. Na apresentação o Luiz Cláudio disse que ali estava a retomada dos Garotos as suas origens, com a bombacha sempre presente a partir de então. Assim como da outra vez eu acredito e fico feliz. Ganha o Rio Grande e a verdadeira música gaúcha. Demorei para tratar do assunto novamente, e quando o faço, chego com a premissa da esperança, de que o trancão gaúcho seja engrandecido por Tchê Barbaridade e Garotos de Ouro. De bombacha, é claro!
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Finalmente dá-se um fim a este agosto. Pasmem, em grande estilo.
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Grande abraço a todos.