Apesar de advogado, cada vez mais acredito que a judicialização de demandas pouco ou nada ajuda a nossa vida em sociedade. Engana-se quem pensa que a justiça efetivamente consegue atender os anseios até mesmo dos seus demandantes; e aqui não culpo os seus atores pela demora na prestação jurisdicional (em que pese tenham lá sua parcela de culpa), mas sim o sistema.
Sim, no Brasil parece que o sistema foi feito para não funcionar. Ou para funcionar de forma retardada.
A última foi o imbróglio jurídico envolvendo o Parque Harmonia, na Capital, sua nova gestora (agora privada), perrengues ambientais na extração de árvores e mata no local, e segmentos políticos e da sociedade. Tudo parou nas mãos da justiça e agora foi retomado com revisão em recurso pelo Tribunal de Justiça.
Sem adentrar no mérito de quem tem razão, posto que conheço dos fatos pelas notas de imprensa, a verdade que o prejuízo vai ser grande para um evento, se perdurar a pendenga: o Acampamento Farroupilha.
Pois é, a construção e montagem da estrutura do Acampamento tende a atrasar e talvez ficar aquém do que tem sido.
Em suma: não há vencedores plenos quando a justiça tem de ser instigada.
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Numa participação especial no baile d'Os Quentucho em São Chico, sábado, o cantor Paulo Fogaça anunciou quem retorna aos palcos ainda neste mês de agosto, junto ao grupo Manotaço.
Lembrando que no mês de maio ele passou por um procedimento cardíaco.
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Não se perca nas datas: as inscrições para a 30ª edição do Ronco do Bugio, em São Francisco de Paula, se encerram no próximo dia 10, quinta-feira.
O Festival irá ocorrer nos dias 22 e 23 de setembro, no CTG Rodeio Serrano.
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E segue o baile.
Abraço e boa semana.
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