A perspectiva nunca foi muito animadora, convenhamos. Mesmo os músicos e empresários do entretenimento já estavam jogando a toalha, imaginando que em 2020 não subiriam mais ao palco (ao menos no jeito mais tradicional). Uma realidade preocupante, de se admitir, afinal, muitos grupos e bandas podem deixar até mesmo de existir, já que o mercado já não estava bom antes e dificilmente se recupera antes de 2022. É isso mesmo. E se der tudo certo, ainda.
Aí o Paraná liberou a volta de eventos e casas de espetáculo. Não sei se no estado inteiro, mas já teve baile gaudério por lá, pelo que soube.
Agora, a questão chegou no Rio Grande.
Ontem, a Prefeitura de Porto Alegre autorizou a reabertura de CTG's para a realização de eventos. Também os demais locais do gênero, preciso pontuar. Por enquanto, limitado a lotação de 100 pessoas sentadas, o que sugere restar proibido dançar.
Tanto por isso a interrogação no título, afinal, fandango mesmo tem povo dançando.
Mas (e eles são a maioria na vida), já é um grande avanço, convenhamos.
Denota-se que em alguns lugares do interior parece que não foi determinada a limitação de público e proibição da dança. Em Sapiranga, por exemplo, onde resido atualmente, o maior clube (privado) da cidade, anuncia retomada dos eventos para a próxima sexta-feira (23), sem que para tanto anuncie limitação de capacidade ou mesmo proibição de dança.
A ver. No meu caso ficar sabendo, já que nunca fui no local - em razão do perfil de música que toca lá, para esclarecer. A verdade que para me tirar de casa, praticamente só música gaúcha mesmo. Se isso é bom ou ruim, não sei. Mas tem sido a minha realidade nos últimos anos.
Enfim.
É um começo. Vamos torcer para que aqueles que dizem (desde o início) que ficar confinado em casa não resolve o problema do vírus tenham do razão. Do contrário, os bailes, fandangos, festas e etc., serão eternos vilões.
Sucesso aos colegas músicos nessa retomada.
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