terça-feira, 2 de março de 2021

Preteou o olho da gateada

 Outrora, o mês de março no Brasil representava o início (efetivo) do ano corrente. Pois agora, chegamos a março de 2021 e descobrimos que a situação parece mais séria agora do que nunca. Ao menos nos estados do sul do país. Falo-lhes, obviamente, da pandemia.

Hospital Moinhos de Vento, o maior particular do Rio Grande, anunciou que terá de depositar os mortos em um contêiner. Que coisa.

Vejam que lá pelos idos de 2012 ou quem sabe 2013, numa das cadeiras da faculdade assisti a uma autópsia de um ser humano, ao vivo. Pensei ter visto ali o suficiente para não me surpreender com mais nada, afinal, se materializava naquele instante que nós, humanos, a rigor não somos nada e aquele era um exemplo claro.

Mas saber que nossos (de alguém, enfim) amigos, familiares, mães, pais, avós, tios, filhos, enfim, serão amontuados num contêiner, não deve ser fácil para ninguém. Parece que é ainda pior do que já vi.

Que Deus proteja a todos nós!

Que as pessoas criem vergonha na cara e usem máscara; parem de se aglomerar; tenham mais empatia, ao menos, pela vida do próximo.

Mais não digo!  

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