sábado, 24 de dezembro de 2016

Cartinha ao Papai Noel!

Querido Papai Noel, tudo bem?

Este ano, não quero te pedir nada, pois já tenho tudo que careço para ser muito feliz:



Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos vocês, amigos e leitores do BLOG do CAMPEIRO.

Que 2017 seja o ano de nossas vidas!

Bruno Costa - "Campeiro".

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Mariana!



 


Hoje, minha prenda Mariana Fernandes está de aniversário e achei importante fazer esta postagem dedicada a ela. São 30 anos e essa é uma data importante. Rompe-se a barreira ainda da juventude e se insurge na vida adulta agora sem volta, certamente.
Nunca é fácil fazer aniversário às vésperas de festividades como o natal. Quantas vezes o presente foi o mesmo?

Mas as coisas vão passando na vida e hoje o teu principal presente está por aí tocando o terror, fazendo folia e fazendo com que tu te apaixone novamente a cada novo dia. Não estou falando de mim, mas sim do Bernardo (risos).

És uma pessoa abençoada por Deus e eu mais ainda pois te tenho ao meu lado. Juntos enfrentamos grandes desafios e outros tantos surgirão pela frente. Mas unidos no nosso amor e de nossa linda família, ultrapassaremos todo ou qualquer percalço que surjo.

Feliz Aniversário! Muita felicidade, saúde e sucesso.

Um grande beijo.

Te Amamos!

Bruno, Bernardo, Rocky e Mel.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A vida, em frente!

Semana passada entrei em um shopping de Novo Hamburgo, para poder comprar um terno. Não era para mim, mas sim para o Arthur, meu irmão, que na próxima quinta-feira se forma no ensino médio (antigo segundo grau). Decidiram ele e os colegas, que deveriam se formar de terno: pode isso Arnaldo? Mas, enfim, deixa a gurizada ser feliz e a minha mãe chorar as pitangas por ter de gastar com um traje para o rapaz.

Chamou-me a atenção, contudo, que movimento de pessoas não faltava em nenhuma das lojas. Daí ficam reclamando que não há dinheiro, que isso e aquilo, mas lá esta o povo no comércio fazendo a alegria dos comerciantes e, talvez, se enterrando em dívidas.

Mas é natal, afinal. Que seja eu mais condescendente, afinal. 

***

A formatura do Arthur será na próxima quinta-feita, 22. Estes dias, num não tão raro momento de nostalgia e, porque não, de saudade, me veio a cabeça o seu primeiro dia de aula. Era um toquinho de gente, não maior que o Bernardo, vestindo o uniforme da escola. A bermuda quase parecia uma calça. O sorriso no rosto era contagiante.

Fecho os olhos e lembro daquela cena. Claro que com nostalgia e muita saudade, não serei hipócrita de dizer o contrário. Pois já se passaram 15 anos e tantas coisas aconteceram, tantas coisas nós passamos e aquele que era o meu bebe, hoje, é quase um homem feito. Que loucura esta vida.

Por isso que curto e muito estes dias de criança moleca do meu biscoito, o Bê, pois tenho certeza de que daqui um tempo, e ele passará rápido, me pegarei a lembrar de momentos como o do Arthur e seu primeiro dia de aula. Nesse dia, saberei que estou ainda mais velho e que a saudade, afinal, é um dos sentimentos mais fortes que existe.

E assim se vai a vida. E assim a vida se vai.

Em frente.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O Zé é rei!

Nesta última segunda-feira, dia 12, completaram-se 05 (cinco) anos da morte do grande José Cláudio Machado. Como era um momento ruim para mim, optei por falar disso, hoje, sexta-feira, já que é o dia certo para tratar das coisas do Rio Grande. Voltei no tempo e relembrei aquilo que escrevi naquele dia fatídico. Nada mudou de lá pra cá. Então, defumando ausência, trago aqui as palavras de outrora:

"Defumando Ausências

O Zé era Rei. Seja Rei do canto ou, até mesmo da água benta, como diziam os amigos, mas era Rei. A sensibilidade do Zé Cláudio para entonar seu canto era tamanha, que ouso dizer e a gauchada em peso vai concordar comigo: foi o maior. Zé Cláudio era sim um Rei. A emoção me toma consta de forma tamanha, que simplesmente não consigo escrever. 

Falar sobre José Cláudio Machado, que imortalizou em sua voz canções antológicas: “Pêlos”, “Pedro Guará”, “Milonga Abaixo de Mau Tempo”. Isso para sintetizar. O legado do Zé Cláudio, contudo, é analítico. O seu canto ganhou a imensidão do mundo, ultrapassou fronteiras e conquistou os pagos da nossa querência, O Zé era Rei, sim senhor. O Zé fará uma falta incalculável. Calou-se a voz que reverenciava o Rio Grande, mas não o seu canto.

A música do Zé seguirá o caminho, continuará a difundir as coisas da nossa terra e os confins do nosso rincão. A voz do Zé Cláudio jamais se calará! Agora, neste momento ao fechar os olhos, parece que vejo e ouço o Zé interpretando brilhantemente alguma canção. Defumando Ausências, quem sabe? Não. Milonga Abaixo de Mau Tempo! Se amanhã amanhecer chovendo, certamente o Zé Cláudio chegou lá em cima fazendo o que sempre fez de melhor: cantando.

Não consigo mais escrever. Não que o Zé não mereça, pelo contrário. É que não consigo. Sinto que perdemos alguém que achei que seria imortal. Agora, entendo que a imortalidade do Zé Cláudio se dá por seu legado, pelo seu canto e por sua voz. Se o corpo já não está mais presente entre nós, está sua alma, história e canto. E como cantava o Zé.

Com profundo pesar noticio o falecimento de José Cláudio Machado. O maior intérprete que o Rio Grande já conheceu. Vá em paz amigo, que aqui ficam o seu fãs, defumando a tua ausência!"

***
Cinco anos depois, ainda parece que a qualquer hora o Zé Cláudio via subir no palco de algum festival para cantar alguma marca galponeira.

José Cláudio Machado vive!


Bom final de semana a todos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Carta aberta de um Colorado

Não há um dia sequer que eu não lembre daquele campeonato gaúcho de 1997, onde o Internacional se sagrou campeão. E eu não esqueço porque foi o primeiro título que eu vi o meu time ganhar e entendi o que aquilo significava, já que em 1992 - com 5 anos, ainda não sabia bem o significado daquele título, embora já fosse Colorado. Aliás, no meu caso, eu nasci Colorado e vou ser assim até o fim, pois nada vai nos separar.

Vínhamos de uma década muito ruim no quesito futebol. Os anos 1990, para o Internacional, vinham sendo bastante difíceis, ainda mais para uma criança que via seus amigos comemorando títulos, enquanto você parecia chacota. Daí veio aquela final, o time era redondinho: André, Enciso, Márcio Tigrão, Gamarra e Régis; Anderson, Fernando, Arilson e Sandoval; Fabiano e Christian. Quem não lembra no gol do Fabiano que nos deu o título? Este mesmo time abriu o campeonato brasileiro metendo 3 no Corinthians em São Paulo. Não foi campeão brasileiro mas poderia ter sido, enfim...

Os anos seguintes, porém, voltaram a realidade anterior, tendo nós, por duas vezes, sofrido até as últimas rodadas para escapar de rebaixamentos que pareciam inevitáveis, isso nos anos de 1999 e 2002.

Aí vieram as grandes conquistas, Duas Copa Libertadores, um Mundial de Clubes, Uma Copa Sul Americana, duas Recopas e vários campeonatos gaúchos. Não sejamos passíveis à ilusão. Nós torcedores Colorados passamos a usar salto alto, afinal, eramos campeões de tudo. Mas mesmo nas vitórias, alguns sinais de que as coisas não iam bem já apareciam. Fomos campeões da Libertadores em 2010 jogando um futebol ruim. O mundial, depois, foi uma desilusão antecedida pela ilusão de que poderíamos ganhar o bi campeonato com aquela forma de pensar futebol.

De 2011 para cá, ano após ano, lutamos contra uma realidade que queria se fazer presente, mas não enxergávamos. Não queríamos enxergar que essa mancha em nossa história que agora se consuma poderia, de fato, acontecer. E a dor, como agora se sente bem, é tão forte quanto a alegria. Ganhamos tudo o possível e mesmo assim, agora, estamos amargando a dura realidade de ter de enfrentar uma segunda divisão de campeonato brasileiro, depois de um ano patético, onde aqueles mesmos que ganharam tudo, conseguiram perder aquilo que a gente sempre teve orgulho de ter: dignidade!

Não, não é indigno ter de enfrentar uma série b. Indigno é lotar o Beira Rio e ver um time sem a alma Colorada em campo. É enxergar na casamata alguém que não está nem aí para com a nossa história, no mais cristalino exemplo do "tanto fez, tanto faz". É pensar que tantos que suaram a camisa por este clube, que sentaram no cimento quente do velho Gigante, que ajudaram a construir o nosso estádio, que sofreram como eu na década de 1990, quando o time era pobre, e que agora tem de se resignar ao rebaixamento à série b do Campeonato Brasileiro pois aqueles que ali no representavam, sejam jogadores e dirigentes, ousaram renegar nossas origens e, sim, fugiram da luta. Lógico que exceções existem e na pessoa do goleiro Danilo Fernandes, com todo o seu caráter de vencedor, eu isento aqueles poucos que sobraram.

Ano que vem estaremos pela primeira vez no limbo, ainda que há 37 (trinta e sete) anos é o que temos patrocinado, ano após ano, nas disputas do campeonato brasileiro. Não chorei, mas escrevo este texto com uma tristeza imensurável. Para os amantes do futebol explicar a paixão que sentimos é algo quase que impossível, no meu caso, com um agravante: É o Inter! Como dói ver meu Colorado das Glórias (e para mim sempre foi e será) tendo de corrigir seu rumo assim, da forma mais funesta para um Gigante como és.

Mas tudo há de ser como antes.

Vamos sofrer a nossa dor, lamentar os nossos erros, lamber as nossas feridas e levantar. Bater o pó que levantou do chão, erguer a cabeça e começar tudo de novo. Li em algum lugar que vamos enfrentar o inferno e voltar de lá como demônios. Vamos voltar de lá como demônios. Demônios!

E eu estarei lá contigo, "tu és minha paixão e não importa o que digam, sempre levarei comigo, minha camisa vermelha...". 

Como referi, nasci Colorado e vou dessa forma até o fim. Não sou mais Colorado que ninguém, mas desde domingo mais Colorado do que eu já fui até agora. O Colorado peleador vai ressurgir das cinzas e fazer vibrar o Brasil inteiro com o Clube do Povo do Rio Grande do Sul.

E é isso que somos, o Clube do Povo.

E nada, e nunca, nada vai nos separar!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Quase parando...


Fosse em anos anteriores, estas últimas sextas-feira que antecedem o Natal seriam de assunto farto por aqui, no meio tradicionalista. Poderia, por exemplo, ficar apenas colocando agenda de fandangos dos CTG's da região que, costumeiramente, tinham agenda cheia para encerramento de atividades do ano.

Mas neste, e não sei se a desculpa é a crise, a agenda do ano inteiro já fora devagar quase parando, então o reflexo em dezembro seria este mesmo: devagar quase parando, com o perdão da redundância.

E pensar que as duas épocas mais lucrativas para nós músicos aqui era a semana farroupilha e dezembro. 

Mas, quem sabe, daqui a pouco a coisa toma prumo novamente.

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Por falar nisso, amanhã tem Grupo Cordiona, o grupo do Porca Véia, no CTG Estância da Liberdade, em Novo Hamburgo. O plus do fandango é a promessa de participação do Porca, tocando alguns de seus sucessos e abraçando os amigos.

***

Será também o Grupo Cordiona que animara a tradicional festa da Várzea do Cedro que, neste ano, voltará a sua data correta, em janeiro. Anote na agenda, será nos dias 14 e 15 de janeiro. O festeiro é meu amigo Moacir Reis, de família tradicional dos campos da Várzea.

***

Ontem dei uma volta rápida no centro de Novo Hamburgo e achei um pouco mais movimentado, mas, ainda assim, bem aquém dos últimos anos. Vamos ver o saldo e o balanço do comércio, passadas as festas de fim de ano.  

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No mais, caros amigos, seguimos esperando o fim deste ano que, acredito eu, não deixará saudades.

Bom final de semana a todos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Velho Casarão da Mimi



Cresci e me criei vivendo do seio de São Francisco de Paula. Por um ano morei em Cazuza Ferreira, então distrito mais pujante da cidade e muitas férias passei na Fazenda Boqueirão, entre as localidades do Chimarrão e do Cerrito, indo ali pela Estrada do Meio, morada dos meus avós maternos.


Quando eles estavam pela cidade, a morada era (e continua sendo para a Vó Neuza) ali na Barão de Santo Ângelo, ao lado das casas do tio Breno e do Seu Xano. Mas o que me encantava mesmo era a casa que tinha em frente, onde vivia a Mimi e sua irmã Áurea. Duas Senhoras, irmãs, pessoas de coração bom, que viviam num casarão centenário construído pelo pai das senhoras, Sr. Napoleão Moura, tabelião de São Chico. 

Para uma criança como eu ou o Maicon, meu primo, aquela casa também trazia todo o tipo de medo, afinal, parecia mal assombrada. Pois nunca conheci totalmente seus meandros, mas me lembro da sala e da cozinha. Pela primeira vez na minha vida vi uma pia com uma luminária, afinal, não ficava recostada a janela que dava pra rua.

Na garagem, um pouco afastada da casa, tinha um velho carro antigo, do esposo da Mimi, que vi uma ou outra vez. Talvez ali tenha iniciado a minha paixão pelos grandes clássicos da indústria automobilística.

O encantamento pela casa, porém, não passou com o falecimento da Mimi e depois da Áurea. Há mais de duas décadas, restava-nos cruzar por ela quando íamos visitar a vó Neuza ou no simples trajeto da casa da Vó Frida para a avenida Júlio de Castilhos.

Tempos atrás ainda referi com a Mariana que aquela casa poderia servir para criar um restaurante temático ou café colonial, capaz de fazer as pessoas, turistas, enfim, viverem a história da minha querida São Chico.

Hoje cedo, acordo com minha mãe mandando uma imagem que me fez voltar no tempo e ficar muito triste mesmo:





Nesta madrugada, em poucas horas, parte da história de São Chico, talvez a casa mais velha ainda de pé, o Velho Casarão da Mimi, virou cinza.

A Mimi tinha verdadeira paixão por aquela casa e me dói pensar o quanto teria sofrido, se viva fosse, tendo que ver as chamas consumindo uma grande parte da sua vida.

Será triste cruzar aquela esquina a partir de agora e não mais ver o Velho Casarão. 

Se foi o casarão e criou um vazio na minha infância. Terei de fechar os olhos para lembrar dos tempos dentro daquela casa, da Mimi, da Áurea e da época em que para ser feliz bastava apenas sonhar.

E foram tantos sonhos... 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Porteira aberta para o fim do ano.

Preparava-me para escrever acerca do encerramento de novembro, temendo ser repetitivo, quando por motivo de força maior tive de mudar meus planos, diante do triste ocorrido com o time da Chapecoense.

Óbvio que não se pode mensurar a dor das pessoas. Tampouco aquela é superior e de tantas outras que perdem os seus entes queridos. Tudo é uma questão de repeito. Por falar nisso, aliás, com o devido comedimento, parece-me que certas pessoas estão se aproveitando dessa situação para auto promoção.

Claro que espero estar interpretando errado. Sempre.

***

Pois já estamos no segundo dia do mês que encerra mais um ano. E chegou dezembro, pasmem. Como tudo corre nesta vida, impressionante. Mas, sei lá. Já não me motivo mais a falar disso. Mesmo o natal, que envolve as pessoas, parece mais devagar este ano. Não vejo motivação na vida das pessoas.

Faço aqui um adendo, pois estive esta semana em Gramado e lá a movimentação tem sido constante. Porém, não costumo passar muito por lá, então, não sei como estava nos anos anteriores.

Vamos ver se o brasileiro deixará tudo para última hora (o que é costume, de referir)

***

Nos tempos de redes sociais, perdi muito contato com pessoas amigas. Hoje, quando muito, é um alô de longe.

Ou sou muito retrógrado, ou realmente a tecnologia não é a maravilha que se prega.

***

Geralmente começo o mês de dezembro motivado, afinal, em breve mais um ano se incia e se renovam as esperanças de novos e melhores tempos.

Mas hoje estou particularmente bem cansado. Logo, a inspiração não é das mais acentuadas.

Agora que eu espero um 2017 muito melhor, não tenha dúvida. A bem da verdade, não há motivos para querer que 2016 não acabe logo.

E vida que segue.

Abriu a porteira para o fim deste ano. Agora não tem mais como fechar.

Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Tragédia

Com o passar do tempo, passei a pensar estar me tornando um refém das novas tecnologias, logo que muito relutei em aderir as redes sociais. Faz algum tempo que a certa hora da noite simplesmente desligo a internet do meu celular (sim, é possível). Ontem, ainda fui dormir cedo e não quis ver nada de futebol. Irritou-me a complacência do Coritiba diante do Vitória. 

Mas nada disso afinal era importante.

Hoje acordo com a Mariana falando sobre um acidente de avião envolvendo o time da Chapecoense. Sempre gostei de gostar de times de menor expressão. Façanhas, sempre serviram para mostrar o porque o futebol realmente é mágico. Quando cheguei em Novo Hamburgo em 1996, logo virei um espectador dos jogos do XV de Novembro de Campo Bom, ainda pelo amador, que tinha o Balalo como craque do time. Quem lembra disso? Pois é, depois o XV acabou na final do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil.

Acho que a Chapecoense é mais ou menos assim para os torcedores dos outros clubes. Difícil não sentir alguma simpatia. Faria história numa final de Copa Sulamericana. Vai saber se ganharia, mas o que isso importa? Estava em uma final!

Quantos jogadores passaram por aqui? O grande campeão Mário Sérgio, respeitado pelos dois lados do Rio Grande, também se foi.

Perdas irreparáveis.

Tragédias como essa, quem tem se repetido de quando em vez, são oportunidades que temos para lembrar o quão volátil é a vida e o quão importante é saber aproveitar cada segundo.

Uma pena isso tudo estar acontecendo com a Chapecoense. Talvez um dia recupere o time, mas a dor desta perda será uma faixa negra de luto eterno.

#forçaCHAPE!

Que Deus possa confortar os familiares e amigos. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Charla

A verdade, e eu venho falando dela aqui já faz uns dias, é que chega uma época do ano (esta, no caso) em que a vida parece que começa a entrar no automático. Nem tudo, obviamente, mas algumas coisas. Venho refletindo acerca do meu retorno aos palcos para o ano que vem faz tempo. Não sei se volto com o projeto Som do Pampa, ou se penso em alguma outra coisa. Também, por certo, não é uma certeza absoluta a minha volta. Vários fatores são preponderantes: minha família, minha atividade profissional e, é claro, bons amigos ao meu lado.

No curso de quase uma década animando fandangos por aí, felizmente, tive pessoas generosas ao meu lado. Grandes músicos e parceiros. Claro que, como na vida, sempre tem aquela minoria que passou e pouco acrescentou, mas a tudo é assim.

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As vezes me pergunto se acabei relegando a musica a segundo plano na minha vida. Não sei se é bem isso. As coisas vão acontecendo e a gente precisa fazer algumas escolhas. Logo após meu começo, por exemplo, cheguei a conclusão que não queria fazer da música minha atividade profissional principal. Com isso, fui seguindo outros caminhos e abrindo outras portas.

Mas músico eu serei sempre e a música andará sempre comigo.

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Mas o automático que falava anteriormente também serve aqui para o BLOG do CAMPEIRO. No ano que passou demos uma oxigenada, trazendo novos pensamentos. Neste corrente, tenho buscado estar atento as coisas que por aqui ocorrem, mas, ainda, tendo a achar que a questão do tradicionalismo está faltando. 

Claro que a falta de notícias também contribui para as poucas postagens aqui sobre o tema. Mas vamos tentando equacionar as coisas para que, em 2017, consigamos tratar mais da coisa xucra do Rio Grande.

***

Outra coisa que me povo o pensamento é a continuidade deste espaço. Não sei, penso que tudo que é demais enjoa e que um ponto final pode ser uma grande oportunidade de virar uma página. Mas, e como escrevo constantemente, sempre tem um 'mas' em tudo, é impressionante os números que temos atingido nos nossos acessos. Para se ter uma ideia, mês de setembro deste ano comparado com o do ano passado, o acréscimo foi de mais de 500% (quinhentos por cento).

Time que está ganhando se mexe? Não!

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Falar em time que está ganhando é antagonismo ao meu Sport Club Internacional. Tá merecendo cair não pela sua torcida, mas pela sua péssima administração. Mas vou me arriscar aqui: no frigir dos ovos, não vai cair! É mais impressão do que vontade, eu acho. Ou espero. Hehehe.

Um bom final de semana a todos.    

terça-feira, 22 de novembro de 2016

O que pensar?

O governo do Rio Grande do Sul apresentou, ontem, uma série de propostas que visam a tentativa de estancar a crise que assola o poder público estadual. Não me ative a buscar maiores detalhes, mas sei que algumas propostas visam a fusão de secretarias, extinção de autarquias e, no frigir dos ovos, há certa referência à privatizações. Algumas bem objetivas e outra, a da Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE, em "estudo".

Confesso que nunca fui favorável às privatizações, muito em razão de serem negócios pouco valorizados, ou seja, negócios em que o Estado recebeu menos dinheiro do que valia seu patrimônio. No mais, acho mais interessante o Estado mínimo. Não quer dizer que sou capitalista, extrema direita, nem nada. Explico.

O Estado do Rio Grande do Sul tem a Companhia Riograndense de Mineração - CRM. E? Qual a explicação lógica para o Estado atuar no ramo de mineração? Por acaso isso torna mais barato os serviços utilizados em energia, por exemplo? Opinião minha, obviamente.

A antiga CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações) foi vendida há mais de duas décadas e o salto de qualidade em telefonia (que ainda é bem ruim) é bastante visível. Quanto a CEEE, não sou totalmente contra. Parte da distribuição de energia no estado já está privatizada. Talvez poderia a CEEE seguir como responsável pela geração de Energia, também se transformando numa espécie de agência reguladora para fiscalizar o setor no Rio Grande do Sul.

A bem da verdade o papel do Estado deveria ser de atuação em serviços de necessidade básica, como saúde, educação, segurança, habitação... Mas já se viu que a terceirização em alguns setores, como o de recuperação de estradas, foi nefasto.

Em contrapartida, temos os servidores destas estatais. Serão demitidos? Descartados? Também sou contra a extinção da Fundação Zoobotânica e Fundação Piratini, diretamente ligadas à pesquisa e à cultura. Até o Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore vai pro saco. Não acho que seja uma medida inteligente encerrar atividade desses 3 exemplos.

Enfim, tempos difíceis os nossos.

E eu fico aqui sem saber o que realmente pensar.

Não sei o que realmente tem de ser feito, embora concorde que algo deva ser feito.

Redundância? Não sei. E quem sabe de alguma coisa por aqui?

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Fandango "ferpudo"

Pra começar bem a sexta-feira temos de falar de festa. E hoje, para todos aqueles que gostam dum bom baile gaúcho, todos os caminhos nos levam à Sapiranga, onde no CTG Galpão Sentinela do Pago o grupo Os Tiranos animam um fandango especial e de primeira. A promoção é do meu amigo Márcio Rosa, no seu projeto Sexta Gaúcha.

"Temo chegando, temo chegando, temo chegando lá das bandas do fundão. Onde apeiemo, fizemo festa, chapéu na testa, pandeiro, gaita e violão".

Fandango "ferpudo".

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Na próxima terça-feira, a Sociedade Gaúcha de Lomba Grande receberá Os Monarcas. Preciso falar mais? Fandango "ferpudo"!

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Já na próxima quinta Os Monarcas estarão no CTG M'bororé, em Campo Bom. E?E?E? Fandango "ferpudo"! Hehehehe.

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Neste momento meu Colorado está sendo rebaixado para segunda divisão. Crônica da tragédia anunciada, da qual, faço mea culpa já que votei nesse indivíduo que hoje comanda o meu Clube. Não será o fim do mundo, obviamente, mas é uma página triste na história do Sport Club Internacional. Mas, amanhã é outro dia.

Dias "ferpudos", mas, neste caso, sem fandango.

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Só eu que to achando estranho este invernico em pleno novembro?

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Passei no feriado desta semana pelos dois shoppings de Novo Hamburgo. Não poque gosto, mas para propiciar ao Bernardo as magias do natal. Num deles, sequer a decoração de natal esta pronta ainda e pelo que já tem, não empolgará. No outro, tá pronta e não empolga.

Adivinhem como está minha empolgação para voltar lá e comprar alguma coisa?

Pois é. "Ferpuda". #sqn. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Bem mais...

Enquanto tento trabalhar e pensar em um assunto válido para escrever hoje, belo dia de sol para estar a beira da praia. Que coisa!

Mas afora isso, a verdade é que mesmo quem está trabalhando o faz num ritmo mais lento do que o habitual. Mesmo estive passando pela Capital hoje e, em plena segunda-feira, não peguei o costumeiro congestionamento na chegada à cidade.

Daqui para frente é assim, não adianta. Morei em Porto Alegre por cerca de 2 anos, entre 2006 e 2007. No verão, dava gosto de viver por lá. Sem filas em lugar nenhum, trânsito bem mais tranquilo, ônibus bem mais vazios. Viver em PoA de janeiro a fevereiro é bastante interessante. Não que depois fique ruim, mas é mais pesado.

Bem mais pesado.

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Novo Hamburgo não é muito diferente, assim como São Leopoldo e cidades vizinhas. As praias, em contrapartida, ficam mais movimentadas.

Bem mais movimentadas, aliás.

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Meu pai esteve em Santa Catarina, semanas atrás. Contou-me dos preços e isso me deixou atônito. Daqui uns dias será tudo ainda mais caro.

Bem mais caro.

Efeito da presença maciça de argentinos, me disse ele.

Moral da história? Ficarei pelo Rio Grande mesmo, neste verão.

Acho que aquelas férias tão sonhadas ainda não serão no próximo verão.

Fazer o que...

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Questionaram-me se não falarei sobre a eleição de Donald Trump, nos EUA. Sério que querem que eu aborde sobre isso?
Pois não falarei. 
Mal entendo a política brasileira...

Aliás, muita gente fala sem sequer saber se existe política brasileira.

E paro por aqui.

Bem mais matar serviço e dar uma volta neste dia bonito que faz lá fora.

Bem mais...

Muito mais!

E o feriado da proclamação da República? 
Melhor não falar nada, né? Melhor não!


Boa semana a todos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

E o espírito natalino?

Somente eu tenho achado que as coisas andam muito devagar por aí? Não vejo noticias interessantes e sequer questões sobre o Natal vejo abordarem nos dias que antecedem a maior data festiva do ano. Aliás, os eventos natalinos de Gramado já começaram e também não tenho ouvido falar em muitas coisas. Por falar nisso, passei estes dias por Dois Irmãos e me pareceu que o espetáculo de já começou; menor que o do ano passado e sem muita divulgação...

Não teremos espirito natalino este ano?

***

Não tenho ido a São Chico nas últimas semanas, mas por lá não há nada referente o natal, pelo que fiquei sabendo.

Aliás, uma pena que os políticos de lá não dão muita atenção para este evento, considerando que o sucesso nas cidades vizinhas é estrondoso.

***

Num ano em que a agenda de bailes foi minguada, pensar que no seu final haveria de melhorar muito seria uma doce ilusão. Mas nem tudo está perdido:

Hoje tem MARCELO DO TCHÊ & MACHADO e grupo Balanço, na Sexta Gaúcha da Sociedade 7 de Setembro, em Sapiranga. Mais uma promoção do meu amigo Márcio Rosa.

***

Socorro-me a coluna Recanto Gaudério (Jornal NH), da amiga Zelita Marina, e tomo conhecimento que o grande acordeonista OSCAR DOS REIS estará se apresentando hoje a noite, no Teadro Adriano Schenkel, em Dois Irmãos.

Bela pedida.

***

Na próxima Sexta Gaúcha do meu amigo Márcio Rosa, OS TIRANOS serão os responsáveis pelo fandango. Só atenção: o baile será no CTG Galpão Sentinela do Pago. Ingressos a R$ 15 pila.

Baile véio graúdo.

Para quem terá feriadão, boa folga.
Para quem não terá, como eu, um bom final de semana. 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Devagar e sempre

Já impliquei muito com o natal. Na verdade, com o ímpeto consumista que surge e os exageros daí decorrentes. Parei faz muito de falar nisso, já que a vida é curta e não se tem muito tempo para críticas que, senão vazias, não nos levam a algum lugar realmente importante. Então, o negócio é aproveitar o que a gente acha que serve para gente e o resto é o resto.

Já tive também muitos conceitos, ideias que pareciam ser as corretas. Para mim, obviamente, mas talvez não para o outro. Não criei problemas com isso, porém, de repente fui ou pareci grosseiro em uma situação ou outra.

Procuro mudar a cada dia, não levar tudo na ponta da faca. Algumas coisas que fiz ou que disse, por bobagem conceitual, gostaria de não ter dito. Me arrependo, enfim,

Melhor assim. Antes tarde do que nunca.

***

Já caminhamos para o final do ano. Mais uns dias estaremos na metade do mês de novembro e parece que o mês começou ontem.

Mas já devo ter dito isto. Que o tempo voa.

Ando me repetindo.

***

Ando com saudade de um bom baile campeiro. Para dançar do início ao fim. Tem Os Tiranos em Sapiranga, na próxima semana.

Quem sabe vou lá prestigiar meu amigo Márcio Rosa.

***

Confesso que estou aguardando o final de ano. Pode surgir nele uma coisa que algum tempo não tenho visto: férias. Mas pode ser que não também.

Quem sabe? Eu não sei. 

E a vida segue.

sábado, 5 de novembro de 2016

Vento na cara

Por problemas técnicos, o texto de sexta-feira não publicou de jeito algum. Como ele era propício a data, trago em alguma outra sexta, adaptando-o a realidade do dia.

Hoje é sábado e raras vezes por aqui estive nesta data. Sempre, com algumas notícias mais emergenciais.

Não é o caso de hoje.

Hoje é um belo dia de quase verão.

Seria um belo dia de praia, caso eu pudesse estar nela.

Por falar nisso, li estes dias que uma pesquisa relata que as pessoas que vivem perto do mar são mais felizes. Não tenho dúvida alguma disso; também não sei se é meu perfil, embora tenha boa relação com ele.

Belo dia para dar uma volta ao ar livre.

Belo dia para cavalgar nos campos dobrados de São Chico de Paula, com o velho minuano que sempre teima em aparecer, mesmo por estas épocas.

Um bom dia para muitas coisas, menos para estar em frente a um computador escrevendo.

Com todo respeito a todos vocês, nobres leitores e leitoras, mas vou pegar um vento na cara.

Façam o mesmo.

Bom sábado a todos.

Fraterno abraço.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O vento de finados

Este espaço é o palco para minhas manifestações de todos os gêneros, e não só do gauchismo. A cada nova temporada vou mudando a minha forma de abordagem, basta ver e reler publicações mais antigas, pois, não fosse assim, talvez já tivesse posto um ponto final neste projeto que muito me orgulha, mas as vezes parece um fardo. Não é simples, como parece, escrever semanalmente. Dois textos ainda por cima... é como parir bigorna, em uma porção de vezes.

Gosto de falar do cotidiano e de coisas normais de vida, que aconteceram ou acontecem a cada novo tempo. Um ano novo é um novo tempo e me parece que nada será como antes...

Ano passado me dei conta que nunca havia falado sobre finados, fazendo uma referência dias depois a isso. Não que seja um tema de imperiosa relevância para este espaço. É mais pela mística mesmo e é disso que optei por falar, hoje, no dia de finados.

Cresci com a ideia de que finados é sempre um dia de fortes ventos. De quando lembro, dirigindo-me à Cazuza Ferreira, onde lá se encontravam os entes que já partiram, um dia bonito de sol, daqueles com o céu chamado de brigadeiro, e vento. Um vento implacável.

Seria a manifestação dos mortos de que por ali estavam?

Não sou muito adepto a questões que ultrapassam a realidade concreta. Não duvido da vida abstrata, respeito, só que não penso muito nisso.

Nunca mais fui à Cazuza no dia de finados. Nunca fui no cemitério de São Chico em dia de finados, ainda que lá esteja repousando o querido Vô Netto. 

A bem da verdade não sou apegado a crenças e religiões. Tenho as minhas, é claro, mas são tão particulares que não se apegam as que por aí estão e são reconhecidas. Já fui diferente, como talvez o seja ali na frente. O barato da vida está justamente em não criar muitos estigmas. Certo? Não sei, mas foi o que me veio a cabeça neste momento. Cada um deve falar por si e viver da mesma fora, talvez. 

Agora, no que tange ao vento de finados, este parece que tem sempre. Semana passada alguns dias pareciam finados: bonitos e ventosos. O grande e imortal Érico Veríssimo falou do vento de finados em alguma das obras da saga "O Tempo e o Vento". Ninguém como ele retratava passagens do tipo com tamanha precisão e comedimento, ao mesmo tempo. Um Mestre!

Me encanta a vida do interior e suas particularidades. Não consigo, pois, pensar em viver isso mais de perto. A ideia de sociedade subjetiva que existe em Novo Hamburgo e cidades de maior porte me instiga bem mais. Tento sair daqui, mas sempre retorno.

Seria um carma? É carma o vendaval de finados? 

Não gosto de vento, logo, não gosto de finados. Simples assim. A razão? Não sei.

Basta ver e reler os texto que aqui já publiquei para ver que minha vida é feita de dúvidas. 

Muitas, aliás.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Fim da política

Propositalmente, deixei para publicar o derradeiro texto deste quase finado outubro hoje, último dia do mês, para encerrar - de vez - com o assunto política. Findou-se, ontem, felizmente, o pleito eleitoral de 2016, elegendo-se os últimos prefeitos. Aqui no Rio Grande foram 04 (quatro) cidades.

Na verdade, não me pareceu lógica a distância de 27 (vinte e sete) dias entre o primeiro e o segundo turno. Se o primeiro turno teve cerca de 45 (quarenta e cinco) dias de campanha, considerando a necessidade de se eleger vereadores também, não pareceu crível requentar o pleito por quase 01 (hum) mês, fins de se decidir, enfim, os últimos prefeitos.

De se lembrar que a esta altura da vida política brasileira, horas depois já se sabe dos eleitos. Não precisamos mais de uma semana só para contar votos, tal qual era nos tempos dos votos em cédula de papel.

O povo já cansado de política, ficou enjoado e tanta patifaria.

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Fenômeno já presenciado no primeiro turno, assustou o fato de que as abstenções e votos nulos e brancos superaram a votação de eleitos. Em Porto Alegre este é um exemplo claro. A bem da verdade, Marchezan ficou em segundo lugar. Tá na hora da classe política rever como está conduzindo o país, pois o povo parece que está optando por se isentar da política.

E isso não é bom para os rumos do país.

Nada bom.

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Em Porto Alegre o resultado não surpreendeu. Em Caxias, Daniel Guerra ganhou, sendo que as pesquisas já apontavam para isso. Nesse caso o que me surpreendeu foram as pesquisas apontarem seu favoritismo, a julgar que o candidato derrotado havia ganho em primeiro turno e era o escolhido do atual prefeito.

Em Canoas confesso que achei que quem venceria seria a atual vice prefeita. Então fora surpreendente, ao menos para mim, o resultado. Em Santa Maria, pela primeira vez a disputa se resolveu em segundo turno. Não me surpreendeu o resultado, mas sim a parca diferença entre os concorrentes: 226 votos (salvo engano).

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Ao olhar de leigo, já que gostar de política não me torna um entendedor pleno, me parece que a grande derrota do Partido dos Trabalhadores nem foi o impeachment de Dilma Roussef, mas sim, nas urnas deste processo eleitoral de 2016.

Não ganhou nenhuma disputa nesse segundo turno. Em capital, só ganhou no Acre. Não ganhou em cidades importantes do país e perdeu o ABC paulista, onde historicamente era seu reduto eleitoral.

No Rio Grande do Sul, também tomou pau. Aqui na região tinha eleito em São Leopoldo, que está sob judice. Em Novo Hamburgo perdeu feio e na Capital nem para o segundo turno foi.

Tá na hora de repensar (e muito) os rumos do Partido. Aliás, todos os partidos devem repensar seus rumos. Nem as vitórias são capazes de esconder os problemas partidários atuais.

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Enfim, esperamos que as novas ideias sugeridas nas campanhas se façam valer na prática, ensejando novos dias e municipalidades mais úteis aos anseios da sociedade atual.

Com isso, encerro o assunto política por aqui. Voltamos às coisas do Rio Grande. Se precisar, contudo, voltamos à discussão necessária aos rumos do país.

Uma boa semana a todos e parabéns aos eleitos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Verão mormacento

O dia de hoje aqui no Vale dos Sinos é um prenúncio do que será o verão deste ano. Com a promessa de um verão mais chuvoso que o normal, a mistura do calor com a alta umidade trará dias de muito mormaço, possivelmente. E isso não é bom. Ao menos para o meu ponto de vista. Hoje nem está tão quente, a temperatura está abaixo de 30ºC, e ainda assim não me sinto bem andando na rua. Imagina, então, quanto bater na casa dos 40ºC?

Passadas duas décadas morando em Novo Hamburgo ainda não me acostumei com o calor. Já fui mais rabugento, irritado e com o tempo resolvi aceitar, afinal, ou era isso ou teria de me mudar. Mas neste ano estou mais sensível às intempéries climáticas. Digo na questão da variação do humor. Isso não significa que quero voltar a viver no inverno de São Chico, mas, apenas, que seria bem melhor se a realidade climática fosse mais estável durante todo o ano.

É pedir demais?  Pois é, acho que sim (risos)

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E por falar nisso, São Chico que sempre foi conhecida por ter duas estações, o inverno e a rodoviária, perdeu a segunda, ao menos por enquanto. Muitas cidades hoje em dia sequer tem rodoviária. Ivoti, por exemplo, nunca teve. Mas em São Chico era tradicional, tanto que valeu a brincadeira. São os novos tempo encerrando os ciclos da história da sociedade.

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Não gosto nada dos temporais que vem com esta realidade climática. Alás, nos últimos tempos os temporais estão cada vez mais frequentes em nossas vidas, seja verão ou inverno. E isso não é bom. 

Nada bom.

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Dizem que em alguns supermercados, estes com característica de "hiper", já chegou o natal. Não sei. Por hora me contento com o fim do segundo turno das eleições em Porto Alegre. Não aguento mais ouvir no rádio tanto argumento desnecessário. No frigir dos ovos, é só o poder mesmo.

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Derradeira semana de outubro. Os dias vão empurrando o ano corrente para o seu final. E assim, ligeira, tem sido a vida.

Vida breve? Não, vida intensa! 


Boa semana a todos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Baile Gaúcho.

Não vai tanto tempo assim, queria me encontrar nos finais de semana bastava ver a agenda de bailes da região. Certa feita, cheguei a visitar quatro CTG's na mesma noite, cada um com um baile diferente. Mas isso já faz um bom tempo, pensando bem. Com o passar dos dias arrefeci um pouco o meu ímpeto baileiro.

Há mais de um ano também não subo a um palco. Isso não me preocupa ou me entristece, afinal, muitos momentos felizes já passei em cima do mesmo e outros haverei de viver, afinal, tudo tem seu tempo. Mas saudade, obviamente, sinto a cada vez que escuto uma música nova e me imagino cantando para o povo dançar. A única certeza que dou é que logo novidades haverão de surgir.

Muito do nosso tradicionalismo passa pelos fandangos. A gente gaúcha se anima e demonstra o amor pela tradição pelos bailes da vida. É a oportunidade de dançar, ouvir boa música e manter viva as coisas que glorificam o Rio Grande.

Me parece que os CTG's estão mais acanhados este ano no tocante aos bailes. A tal crise pode ser um fator sim, mas também é o termo utilizado como desculpa para Patrões não movimentarem seus galpões. Assim, nos resta divulgar o que temos pela região, para que toda a gauchada possa vir a curtir e dançar um pouco no tranco fandangueiro.

Em Estância Velha, no CTG Gaudérios da Saudade, hoje tem fandango com o Grupo Musical Cordiona, o grupo do Porca Véia. Não se sabe se terá a participação do gaiteiro que, dias atrás, voltou a subir ao palco para uma "canja" junto com seu conjunto.

No CTG Galpão Sentinela do Pago, em Sapiranga, tem a Sexta Gaúcha com Walther Morais e grupo Criado em Galpão. Será no CTG pois o amigo Márcio Rosa tem enfrentado alguns perrengues com PPCI da Sociedade 7 de Setembro. Menos mal que o evento sairá, aproveitando a boa relação do amigo Márcio para com a comunidade de Saíranga.

Dois bons bailes para dançar e aproveitar o que a nossa cultura oferece.

Já chega de aguaceiro, concordam?

Abraço e bom final de semana a todos.