quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Esperança e fé em 2021!

O ano termina e começa outra vez. E desta vez, talvez, com um significado mais amplo que nas demais viradas.

Enfim, finda 2020. Provavelmente, para a grande maioria, sem deixar qualquer saudade.

Um ano difícil, pragmático, caótico. De muito pensar e poucas respostas.

Em momentos assim é que lembramos da fé, não é verdade? Na esperança que que o ano vindouro efetivamente possa ser um sopro para melhores dias. Novas aventuras, quem sabe, importantes decisões e a chance (como for possível) seguir em frente.

Seguir em frente!

E quando penso em 2021; quando penso em fé e esperança, eu penso numa imagem que mesmo com o passar do tempo ainda me motiva e muito. O meu biscoito. O meu Bernardo:




Que a fé e a esperança não nos abandone. Que possamos fazer de 2021 o que não foi o ano que acaba.

Que a humanidade não desista de si mesmo.


FELIZ ANO NOVO A TODOS!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Mariana e o natal

Veja-se que hoje, dia 23, é o aniversário da minha prenda, a minha companheira e mãe da joia mais preciosa que temos, o Bernardo (além dos "Gordinhos").





Hoje é o dia da Mariana!

Fazer aniversário próximo ao natal é sempre uma questão controversa, afinal, festa resta esvaziada, amigos em tempo de escola já estão longe e comilança é quase uma heresia a julgar os dias que vem pela frente.

Mas ainda assim, a Mariana que sempre consegue ver o lado bom da vida (diferente de mim, um cético quase pessimista) fez desta a oportunidade para enaltecer o natal ainda mais. Quem a conhece sabe o quanto gosta de enfeites, luzinhas e é claro, do simbolismo da data.

E toda a família pode afirmar que o natal, na verdade começa por aqui sempre um dia antes, no dia 23. A festa é sempre maior e merecida.

Dito isso, parabéns minha querida e amada Mariana. Muita felicidade, saúde e sucesso. Tu merece muito.

Te amamos!

Bernardo, Bruno, Mel e Rocky.

***

Em 2017, escrevi estas linhas a seguir no natal. Um natal muito importante para nós, dado tudo o que aconteceu naquele ano. Pena que na mesa estará faltando a Vovó, mas que esteja num lugar de felicidade. Acredito que minhas palavras são bem atuais agora, novamente:


Viva e seja feliz! Realmente...


Acabou passando o tempo de criança e não tive a oportunidade de ver Papai Noel descendo pela chaminé. Mas muito vi o Papai Noel chegando em minha casa, vestindo a tradicional roupa vermelha e carregando um saco com presentes. Já falei disse certa feita, por aqui Como era bom ser criança e poder acreditar em tantas crendices. Ter uma ideia pura e cristalina de esperança; reunir a família em torno da ceia de natal. Comer. Comer. Comer. Aí a gente cresce e o que resta daquele tempo? Comer, comer e comer. Tão somente.


Este ano, contudo, resolvi voltar a pensar como criança. Por que não? Nós adultos também podemos (e devemos!) acreditar em Papai Noel. Vamos parar com hipocrisia! Qual o problema de acreditar no mundo da fantasia? Ainda mais se pensarmos que a o mundo da fantasia não nos trás surpresas desagradáveis. Temos que parar de pensar que é caretice ser feliz, sonhar, acreditar e viajar no mundo da magia do natal.


Este ano, talvez - enfim, dei-me conta que não preciso muito para sobreviver, viver e ser feliz. E do pouco que tenho, eu já tenho tudo. Não há nada mais importante que a minha família. Que o Bernardo, a Mariana, o Rocky, a Mel, o Arthur, meus pais, meus Avós... Que o mais importante é viver, viver intensamente e ser feliz. Como for possível.

O dia de natal é o mais importante. Hoje é o dia para ser aquela criança que, juro, nunca saiu de dentro da gente.


Precisamos ter fé, esperança e motivação mas, acima de tudo, temos que aprender a viver. Vivendo, na 'assepsia' da palavra, não há outro caminho senão o da felicidade. Aprenda a ser feliz, que saberás visualizar o mundo de outra forma, encontrando coisas boas em cada cantinho dele.

Precisamos acreditar que o ano novo que se aproxima é a oportunidade única de recomeçar a vida, fazer tudo diferente. Eu acredito nisso, e você.

Viva, realmente, e seja feliz.

Precisamos de tão pouco.


Torço para que Papai Noel desça pela chaminé hoje. Traga bondade, fé e esperança.

Torço por ver fogos de artifício. Luzes. Respirar um ar puro.

Viver e realmente ser feliz.


Feliz Natal!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Renasce o Rio Grande

Neste que deve ser o último chasque do ano, vamos falar um pouco sobre música e sobre a nossa tradição gaúcha:

RENASCE O RIO GRANDE

Em uma live, hoje às 21h, o conjunto OS SERRANOS vai lançar seu novo disco, o cd duplo chamado "Renasce o Rio Grande".

Este é o primeiro trabalho com a nova formação do grupo de Bom Jesus. De destacar, ademais, o belíssimo trabalho visual e fotográfico do encarte, realizado na minha São Francisco de Paula. 



Quanto ao repertório, por enquanto este que voz escreve conhece apenas parcialmente do mesmo, mas em se tratando de Os Serranos, será certamente um virtuoso trabalho fonográfico. 

Sucesso ao amigos.

***

Lives Gaudérias

É claro que gosto não se discute, mas para este vos escreve, as melhores lives até agora foram:

- André Lucena (grupo Quero Quero);

- Grupo Quero Quero;

- Garotos de Ouro;

- Os Monarcas e Os Serranos (baile do século);

- Grupo Som do Sul.

***

PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA 2020


A Comissão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul referendou a indicação do Deputado Luiz Marenco agraciando o grande amigo, patrício, poeta, compositor, desenhista LÉO RIBEIRO DE SOUZA, com a tão honrosa comenda na categoria: VEICULO DE DIVULGAÇÃO DE ARTISTA GAÚCHO ao  BLOG DO LÉO RIBEIRO.

O Blog do Léo Ribeiro é importante, senão a principal, fonte de informação dos assuntos da nossa tradição. Inclusive é a principal deste Blog do Campeiro.

Parabéns, Léo Ribeiro. Tu és merecedor deste agraciamento.

Sucesso sempre!

***

Bom final de semana a todos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

A vida é um sopro

Quando surgiu o BLOG DO CAMPEIRO há quase 13 anos, seu papel fundamental era fomentar a música e cultura gaúcha como um todo. Um espaço feito para os amantes e cultuadores da nossa tradição. Entre muitos altos e alguns baixos, creio que o propósito segue sendo alcançado a cada novo ano de história.

Eis aqui um canal que está a serviço da música gaúcha. Eu sou um amante da música gaúcha!

Aliás, eu sou um amante da boa música, independente do gênero.

Tanto por isso que lamento profundamente o falecimento, ontem, do Paulinho da banda Roupa Nova. Bahhh e da gosto de ouvir o Roupa Nova!

Roupa Nova teve algumas vezes no Teatro da Feevale, em Novo Hamburgo. Ou não fui porque não tinha grana ou porque decidi de última hora e não consegui ingresso.

Poxa, eu não vou mais poder ver o grande Roupa Nova em sua formação original. Fosse hoje, gastaria qualquer coisa para assistir um show.

Pagar ingresso de um bom show é um investimento, afinal, a música é um prazer que te trás alegria e fé.

Fé que o futuro possa te reservar coisas ainda melhores.

"Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir..." Então grita, diria o Paulinho.

Valeu Paulinho, por fazer a vida te tanta gente um pouco mais feliz, com seu timbre incomparável. Tu fará muita falta.

Minhas condolências à família do Paulinho, à família Roupa Nova e a todos fãs que tristes hoje como eu, lamentam sua precoce partida.



A vida é mesmo um sopro. 

sábado, 12 de dezembro de 2020

Tapeando o sombreiro

O maior tapeador de sombreiro da nossa música gaúcha, o maior intérprete, sem dúvida, foi José Cláudio Machado. Na sua voz ficaram eternizadas grandes clássicos (dentre outros tantos), como Milonga Abaixo de Mau Tempo, Lástima, Chasque para Dom Munhoz, Pelôs, além da música que dá título para este post. Poderia dar título para este post, também, Defumando Ausências, composição do também gigante Telmo de Lima Freitas que eu gosto muito.

Mas Tapeando o Sombreiro vem a calhar, a julgar que dias atrás Os Serranos, grupo do qual o Zé Cláudio fez parte, trouxe uma bela regravação. Se não foi uma homenagem clara, certamente soou como tal; afinal, com o disco Isto é... Os Serranos, ganharam Disco de Ouro no ano de 1987.

Esta introdução falando de Zé Cláudio é porque hoje, 12/12, já faz 9 anos do seu falecimento. 



Uma inestimável perda, sem dúvida, para a cultura gaúcha como um todo.

Já muito falei aqui sobre a importância de José Cláudio Machado.

Estará sempre na história da nossa música e do nosso Rio Grande.


Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Começo do fim

Teve uma época em que o mês de dezembro era de retrospectiva por aqui, relembrando algumas das postagens/artigos/textos que mais marcaram, é claro, na visão quase que antidemocrática desse que vos escreve. Depois parei, pois parecia que estava apenas requentando assunto - uma falta de criatividade. Imaginem todos, portanto, se ainda o fizesse, neste ano corrente em que o desalento já vem de meses.

Ia ser só para fomentar o desespero, sejamos honestos. 

***

A manifestação do Sr. Governador do Rio Grande do Sul, na justificativa do motivo pelo qual a música ao vivo está proibida - como medida de combate ao coronavirus (a saber o cidadão falou que com música as pessoas acabam falando mais alto - gritado, o que seria um propulsor da transmissão do vírus) é, no mínimo, lamentável. 

Condiciona a culpa a uma classe específica, que não merece essa pecha e é a que mais sofreu nestes últimos meses. Colegas músicos estão em tremenda dificuldade e ainda tem que ouvir uma asneira dessas.

Depois, imperioso questionar, qual a base científica para uma decisão dessas? Qual a base científica para o fechamento de praias?

Comício e junção na campanha política podia?

Não sou contra certas medidas para contenção do vírus. O que sou contra é a hipocrisia.

Hipocrisia.

***

Hoje está marcado o lançamento do novo clipe de Os Serranos, da música "Tapeando o Sombreiro", regravação desta bela obra imortalizada na voz do grande José Cláudio Machado. 

A música irá compor o novo trabalho do grupo, um cd duplo chamado "Renasce o Rio Grande". A fotografia (e possivelmente a gravação das imagens) foi realizada em São Francisco de Paula.

***

Minhas condolências à família de Marquinhos Negreiros, falecido ontem em razão da covid-19. Com passagem no vocal das bandas Ébanos e Baila Baila, Marquinhos atualmente comandava a banda Geração 3.

Uma lástima!

***

Difícil falar e pensar em natal ou ano novo com tudo que tá acontecendo. Depois, os números não param de crescer.

Mas temos de ter esperança e otimismo, não é verdade?

Abraço e bom final de semana.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Maradona: o Deus e o homem

Não tenho o costume de falar muito de futebol por aqui. Em mais de uma década acredito que dá para contar nos dedos as vezes que assim o fiz. Mas a questão, desta vez, é deveras relevante:

Morreu o mito Diego Armando Maradona, que “com a bola foi um Deus; sem a bola, foi humano”, como muito bem definiu Paulo Roberto Falcão (outro mito, o da camisa 5 Colorada).

Acho que além das palavras de Falcão eu não preciso ir. Todos os amantes do futebol (e mesmo os que não o são) sabem quem foi e o que jogou Maradona; assim como todo mundo sabe o que ele enfrentou em sua vida de “normal”, sem a bola.

Corrijo-me, aliás, no tempo verbal: Maradona é e sempre será. Não à toa que mesmo os seus rivais mais acalorados, lamentaram sua morte (vide a homenagem do River Plate), e assim o farão por bastante tempo. A genialidade de Diego ultrapassa a fúria da realidade, afinal, Maradona é um ser superior; uma entidade. Nem todos param uma nação: pois a Argentina parou e assim permanecerá por um tempo. Seus compatriotas choram a sua morte e o mundo lamenta, afinal, quem fica não chega aos pés de quem vai. Neste mundo superficial, vai sobrando pouca coisa em que possamos nos agarrar para ter fé em seguir em frente. Mesmo no futebol.

Aproveito para parabenizar o Sport Club Internacional, pela justa homenagem ontem a noite, deixando as membranas do Beira Rio nas cores da Argentina.

Obviamente, não julguei começar o tema de hoje com tema diverso.

Meus sentimentos à família, aos amigos e ao povo argentino e aos amantes do futebol de verdade.

Vá em paz e obrigado por tudo, Maradona!




***

Com esta postagem termino também novembro.

Será que o final do ano e o espírito natalino farão do final dessa porcaria de 2020 algo menos pior?

Confesso, a esperança é pequena.

Que venha dezembro!

terça-feira, 24 de novembro de 2020

O romantismo se vai aos poucos

Nunca escondi aqui que venho duma família com certa relação com a política, mais precisamente a política de São Francisco de Paula. Era um bebê ainda e tinha as atenções do meu pai divididas com uma campanha eleitoral; cresci, pois, num ambiente eleitoral e assim foi, pelo menos, até  ano de 2004. Depois foi arrefecendo, quando em 2008 eu manifestei pela última vez minhas predileções, já sem o mesmo ímpeto de antes. Nunca fui filiado a partido algum, todavia. Meu pai, há anos deixou a vida partidária e, inclusive, sequer mais vota em São Chico, e isso já faz tempo.

Perdi (ou perdemos) a embocadura de forma tamanha, que o resultado das eleições em São Chico esse ano me surpreendeu bastante. Não tanto o vencedor, mas a diferença para com o segundo colocado.

Enfim.

A realidade é que mais claro ainda eu já fui aqui, do quanto sou saudosista. Não acho que eu tenha largado a política, mas sim ela que me largou. Sei lá, mas ainda acredito num romantismo que hoje certamente já não mais existe. Do tempo que as pessoas ainda acreditavam num propósito e lutavam por uma ideologia. A meu ver, data vênia, politica e ideologia hoje em dia sequer coabitam mais.

Disse tudo isso como prelúdio para expressar aqui meu lamento pelo falecimento de Sérgio Bandoca Foscarini da Silva, o Bandoca. Vereador em São Chico por quatro oportunidades e prefeito da minha cidade entre os anos de 2001 e 2004. Não nos alinhávamos no pensamento ideológico na maioria das vezes; tampouco, admito, alguma vez fui seu eleitor. Mas reconheço que fora um homem público dedicado a sua causa, um apaixonado por São Chico de Paula, como ele mesmo se referia, e como disse em algum comentário em rede social, admirado por adversários e correligionários políticos, ao mesmo tempo, o que é para poucos, convenhamos.

A meu ver, Bandoca era um político por profissão. E extremamente competente nisso. Para ele, a política não começava às vésperas de um pleito, mas se dava a cada novo dia. Quem, afinal, podia não gostar de ser chamado de "meu negrinho" ou "minha negrinha" cada vez que era avistado por ele?

O exemplo do que vos falo está nas palavras do Dr. Décio Colla, que além de médico é um grande político da cidade, talvez o maior "rival" do Bandoca, no que tangia a projeto político:

"BANDOCA

QUANDO CHEGUEI AQUI HÁ 52 ANOS ATRÁS VOCÊ ERA UM GURI DE 17 ANOS, ESTRABULEGA, HUMILDE, ALI DO CIPÓ, FILHO DO BANDOCA DO ARMAZÉM. E JÁ PROMETIA, ERA METIDO, FALAVA GROSSO E ALTO E ESSE GURI CEDO ENTROU PARA A POLÍTICA, COM UM FORTE APELO POPUPLAR QUE O NORTEOU POR TODA SUA VIDA, SEMPRE SE LEMBRANDO DE AJUDAR O PRÓXIMO. QUE BOM QUE FOI ASSIM.
POLITICAMENTE SEMPRE FOMOS ADVERSÁRIOS, ADVERSÁRIOS MESMO, MAS SEMPRE FOMOS LEAIS E NÃO TEM COISA MAIS LINDA QUE SER LEAL, NUNCA PRECISAMOS DE SUJEIRA OU DESLEALDADES. QUANTAS VEZES PERDEMOS OU GANHAMOS SEMPRE EM JOGO LIMPO. DIFERENTE DOS TEMPOS DE HOJE QUANDO A TECNOLOGIA NA MÃO DE MAUS E O EXCESSO DEDINHEIRO EMPORCALHAM E INVERTEM RESULTADOS.
E HOJE PERDEMOS VOCÊ. NUNCA NO INÍCIO DA MINHA VIDA PÚBLICA, QUANDO AINDA BEM JOVEM E INEXPERIENTE,IMAGINEI QUE CHORARIA POR UM ADVERSÁRIO POLÍTICO, MAS HOJE CHOREI POR VOCÊ BANDOCA QUANDO RECEBI A NOTÍCIA E A FUNCIONÁRIA QUE CUIDA DA MINHA CASA GRITOU CONSTERNADA “ O TIO DÓCA? “. “TIO DÓCA” QUER DIZER O HOMEM HUMILDE DO CIPÓ, O QUE SE PREOCUPA COM OS OUTROS, O QUE PROTEGE, E AJUDA. AÍ O TEU VALOR, UM SER HUMANO E ADVERSÁRIO LEAL. É UMA PERDA MUITO GRANDE PARA TODA SÃO FRANCISCO.
TRISTE PARA NÓS,MAIS TRISTE E DOLOROSO PARA OS FAMILIARES ACOSTUMADOS COM SUA VOZ DE COMANDO QUE AGORA SILENCIA. MAS UMA COISA NOS CONFORTA, FOI RECEBIBO PELO SEU PAI E PELA SUA FILHA TÃO AMADA, CERTAMENTE DE BRAÇOS ABERTOS COM AQUELE SORRISO LINDO E DOCEQUE VAI SABER CONDUZÍ-LOEM DIREÇAO À LUZ E À
PAZ.
UM GRANDE ABRAÇO À FAMÍLIA QUE, NESTE MOMENTO DE TANTA DOR, TEVE A GRANDEZA DE DOAR OS ORGÃOS, COROANDO COM ESTE GESTO O TIPO DE VIDA E DE ENTREGA QUE ELE SEMPRE TEVE AOS SEUS SEMELHANTES."


E com estas belas palavras do Dr. Colla, reitero meus sentimentos à toda família do Bandoca, por esta triste perda.

Penso que com o falecimento do Bandoca, mais certo estou eu que o romantismo que rondava a política (a velha é claro) se vai aos poucos.

Imagino, pois, também, que no que tange a política, parece que eu segui a minha vida e ela foi ficando pelo caminho.

Em suma, preciso registrar que a realidade é de se lamentar.

O tempo passa e a vida está cada vez mais implacável.

Implacável!

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Novos dias para ser feliz

Finado o pleito eleitoral na região onde mais convivo (sinos, paranhana e hortências), lembrando que não há segundo turno em nenhuma cidade dessas, parece que o mundo vai voltando ao normal. Inclusive as notícias quanto ao aumento dos casos de covid, que já vinham transparecendo na maioria dos lugares, mas com pouca divulgação na mídia, afinal, não era esse o interesse. 

Mas, afinal, já temos prefeitos e vereadores em todas as cidades da localização acima descrita, já que não há eleitos "sob judice".

De antemão, aproveito para parabenizar todos os eleitos.

No tocante aos cargos de prefeito, a principal mudança se dá na cidade de Taquara, onde houve uma ruptura com a gestão atual e os cidadãos elegeram a Professora Sirlei, a primeira mulher a ocupar o posto de prefeita cidade. Em Três Coroas, também o atual prefeito não conquistou o eleitorado para mais um mandato.

Ademais, ou houveram reeleições ou os candidatos indicados pelas atuais gestões se sagraram vitoriosos. Isso demonstra, pois, que de regra a população tem entendido que a continuidade dos projetos tem sido o melhor caminho, o que tem certa lógica quando parece claro que mudanças abruptas sempre trazem certos problemas. Primeiro é o do tempo, já que quem entra terá de se inteirar de tudo primeiro para somente depois passar a agir. Segundo que diferenças ideológicas muitas vezes impõe a descontinuação de benfeitorias interessantes e importantes ao munícipes.

Mas, enfim, é apenas uma análise superficial deste que vos escreve.

Das cidades que mais convivo, Sapiranga, Novo Hamburgo e São Francisco de Paula, vai a minha felicitação aos eleitos, respectivamente: Carina Nath, Fátima Daudt e Marcos Aguzolli. Estendo também, aos vereadores e vereadoras.

No mais, desejo sucesso a todos os eleitos, afinal, o povo quer ser feliz!

Novos dias pela frente. Quatro anos é bastante tempo e uma cidade pode progredir ou involuir no período. Acho pouco provável a segunda afirmação, nos tempos de hoje, mas isso não significa que os prefeitos e prefeitas tenham margem de erro. Não tem!

De agora em diante é arregaçar as mangas e trabalhar. Vocês foram eleitos para isso. O povo, repiso-me, quer ser feliz.

Ser feliz!

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Chegou a hora!

Da maior festa da democracia. É através do poder do voto, caros cidadãos, que cada um de vocês manifesta a sua vontade e elege aqueles que irão lhe representar para fazer tudo aquilo que a sua cidade precisa, para buscar o desenvolvimento da sociedade e para que vocês possam ser felizes onde moram.

Chegou a hora de ser feliz!

Durante 45 dias muitos bateram a sua porta, quer pessoalmente (embora não recomendado) ou através das suas redes sociais, apresentaram propostas e programas de governo, tudo como escopo de um novo tempo para o seu município.`

É na cidade que tudo acontece. Costumo falar abertamente que uma proposta de reforma tribuária verdadeira passa, a rigor, pela inversão da pirâmide, restando aos municípios a maior parte do bolo. Sabe porquê? Pois a prefeitura na maioria das vezes faz por você meu senhor e também a você minha senhora, coisas que sequer a lei lhe exige. E faz isso para o bem estar do seu povo. 

Diante dessa realidade, pense na responsabilidade que é depositar o seu voto em alguém. Não devemos votar no amigo ou na indicação, mas sim naqueles que efetivamente demonstram respeito para com você. Para com aquilo que a cidade precisa e, principalmente, para com o respeito a coisa pública e ao cargo que almeja.

Chegou a hora de mudar a sua vida!

Sim, pois é através do seu voto que melhoramos a qualidade dos nossos políticos e, com isso, melhoramos nossas ruas, praças, postos de saúde, escolas e tudo mais. Veja só, portanto, a importância do seu voto. 

A importância do seu voto.

Se a eleição é a festa da democracia, não tenha dúvida que você é convidado de honra.

Chegou a hora minha gente. De ser feliz!

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Chasque pré eleições

O processo desta vez está sendo diferente (ou deveria, ao menos) quer por causa da capacidade financeira diminuída dos candidatos e partidos, mas, principalmente, devido à pandemia que proibiu determinadas ações até então tradicionais. Não credito a essa proibição, todavia, a ausência de comícios, pois, esse passou a ser um evento cada vez mais restrito com o passar dos anos. O que é uma pena. Tantos bons comícios tive o privilégio de assistir.

Faltam, enfim, 5 dias para as eleições. 

É o momento de buscar os últimos votos. É o momento derradeiro, também, para convencer os eleitores da importância de votar, afinal, a pandemia irá afastar muitas pessoas das suas seções eleitorais.

Boa sorte a todos. Mas, lembrem-se: não serão 5 dias apenas que suprirão uma campanha até então vazia.

***

Tenho uma relação aproximada com algumas cidades, por razões diversas. No domingo, dia 15, logo, estarei acompanhando os resultados atentamente. Torcendo para o melhor de cada uma delas.

***

Também tenho alguns amigos e clientes candidatos. Partidos e ideologias diversas. Também desejo sorte a todos. No jogo democrático, a pluralidade de ideias também é muito pertinente quando há uma tentativa de se criar maioria burra.

Oposição é saudável pois não deixa a zona de conforto ganhar asas.

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Mantenho minha posição absolutamente contrária à reeleição. 

Boa reta final de campanha a todos. E acima de tudo, paz!

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

O vento e o tempo

Há três dias que já venta, afinal, finados sem vento não é finados. Já abordei o assunto por aqui mais de uma vez. Sequer vou adentrar no mérito da importância da data, afinal, não é feriado por acaso. Quanto a questão do vento, não sei se há uma mística em torno do tema, se os mortos transitam mesmo por aqui por estes dias, mas, na dúvida, assista ao filme de animação chamado "Viva - a vida é uma festa". Além de restar nele uma excelente lição de vida (e da morte), serve para criar uma ideia (em perspectiva) de como poderia ser a questão (afinal, vivemos muito mais em dúvida que na certeza), além de ser um excelente filme como um todo.

E se a vida é uma festa, aproveite isso e viva a sua bem, respeitando quem já foi. Dúvida não há, todavia, que vivemos aqui é de passagem.

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E é esse contexto do tempo, que quis abordar também. Até para não tornar o tema do vendo de finados piegas, requentando a cada ano por aqui.

Dei-me conta, felizmente sozinho, que as complicações da minha vida na grande maioria do tempo são patrocinadas por mim mesmo. 

Por exemplo, na última década criei uma mística acerca da virada do ano. Tinha que ser daquele jeito e ponto final. Uma bobagem. Pouco importa onde vou estar, e sim o que farei para que o ano vindouro passa ser efetivamente melhor e mais produtivo que o anterior. Não é muito diferente disso, afinal. Então, acho que esse ano sequer vou cogitar repetir os anteriores. Sei que é cedo para discutir isso e até parece que já quero o final do ano 60 dias antes, mas eu sou uma pessoa difícil - admito; tenho lá meus ranços e minhas convicções (muitas tolas - também admito). Assim, melhor eu mesmo ir me preparando com antecedência, até para eu mesmo não cair na contradição de fazer a mesma coisa de sempre, esperando resultados diferentes para o futuro.

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O tempo, convenhamos é implacável. Meu filho, o Bernardo, já não fala mais "ombinus" ao invés de ônibus, afora outra tantas palavras que eram diferentes e soavam tão 'bonitinho'. Ele vem crescendo e compreendendo o mundo muitas vezes sozinho, já que praticamente não teve escola neste ano.

E eu como pai, as vezes, mal consigo enxergar que não vai muito ele já terá ainda mais vontades e eu não criei um tempo para ver, justamente, este tempo passar. Redundante, assim como é a vida.

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Perdi momentos únicos de vida ao só com o passar do 'tempo', entender que eu sou advogado e vivo disso, mas não posso viver para isso. Quantas férias eu abri mão? Ou quantas vezes fui correndo para algum lugar, só que com a cabeça aqui, imaginando como estariam meus clientes e o que eles pensariam caso precisasse e eu estivesse fora "passeando".

Cara... como realmente eu sou um tolo.

Menos mal que, enfim, eu me dei conta disso.

Preciso me dar conta que a vida eu preciso viver de forma mais leve e que as coisas vão acabar acontecendo se for este o destino.

Preciso sentir o vento bater na minha cara. Preciso entender que o tempo não volta e cada parte dele que eu perco foi um período precioso que ficou para trás.

O vento e o tempo. Tão parecidos, afinal. 

Boa semana a todos.  

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Chasque do fim de outubro

O ensaio à volta dos fandangos (e eventos em geral) tem coincidido, infelizmente, com o aumento gradual no número de casos de covid. Obviamente, que a culpa não é dos bailes, tampouco dos conjuntos, (nem voltou mesmo efetivamente, vamos combinar) mas na prática parece que é. Claro que a questão tem a ver com aglomerações e tal, mas o brasileiro nunca foi padrão algum para cumprimento de nada. Conheço pessoas que tem comércio e nunca usaram máscara, nunca fecharam seus estabelecimentos e por aí vai. Enfim.

Duvido que o impacto das aglomerações vinculados às eleições seja menos pernicioso que os eventos.

Mas é uma matéria espinhosa, admito, que pelo visto tem motivado paixões para este ou aquele lado.

***

Chegamos ao fim do mês de outubro com o ano claramente se arrastando para que chegue ao final. Muito mais pela ideia lúdica que no natal a coisa vai estar melhor do que por perspectiva real de que dias melhores virão.  

***

Vêm um feriadão por aí, com finados na segunda feira, e a promessa é de litoral lotado. Felizmente não com a minha presença. Não devo aliás, sequer sair de casa algum desses próximos dias.

Coisa minha, é preciso dizer. Cada pessoa sabe que cabe e importa a si.

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Sinceramente?

As eleições já podiam ser domingo agora. Ninguém (ou quase) tá nem aí para política e para o que vai mudar ou não na próxima eleição (ou a partir do resultado dela).

Simples assim.


Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Mais de eleição

De quando em vez tenho ido a São Chico, muito em função da questão profissional e pouco para aproveitar os benefícios e encantos da minha cidade natal. Dias atrás, inclusive, falei que o destino reservava para lá o mesmo que temos visto em todos os lugares: o velho sendo desmanchado para dar lugar ao novo, não necessariamente melhor e quase sempre mais feio. O preço dos novos tempos, talvez. Mas, um preço caro, convenhamos. Veja-se que desta vez excepcionalmente entrei num supermercado, quando na maioria das vezes fico o máximo por casa que posso. A cidade ganha novos contornos e também resguarda velhos problemas, alguns crônicos.

Ou seja, passam os governos e os problemas persistem. 

No caso de São Chico, muito disso decorre da falta de arrecadação suficiente para administrar um dos maiores municípios em extensão territorial. Só que, em grande parte, o que falta é vontade mesmo. Enfim, não culpo esse ou aquele. O que quero é que a cidade evolua, independente de nome ou partido.

***

O mesmo vale para Sapiranga onde vivo; o mesmo vale para Novo Hamburgo onde passo grande parte dos meus dias.

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É claro que a campanha eleitoral está comedida em função da pandemia. Mas a verdade é que a população, como um todo, também está muito incrédula. Mudam-se as caras, a forma de argumentar, mas se apresenta a rigor um mais do mesmo.

Por isso que concordo com quem diz que os candidatos, antes de tudo, tem que convencer o eleitor a ir votar, antes mesmo de depositar o voto neles. Tendência é de abstenção recorde.

E você, vai votar?

Sei que já prometi aqui não falar mais de política. Tenho evitado o assunto, ainda que não sou cego para sua importância. É algo que impacta muito, afinal, quatro anos custam muito a passar quando uma gestão é ineficaz.

Boa semana a todos. 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Voltarão os fandangos(?)

A perspectiva nunca foi muito animadora, convenhamos. Mesmo os músicos e empresários do entretenimento já estavam jogando a toalha, imaginando que em 2020 não subiriam mais ao palco (ao menos no jeito mais tradicional). Uma realidade preocupante, de se admitir, afinal, muitos grupos e bandas podem deixar até mesmo de existir, já que o mercado já não estava bom antes e dificilmente se recupera antes de 2022. É isso mesmo. E se der tudo certo, ainda.

Aí o Paraná liberou a volta de eventos e casas de espetáculo. Não sei se no estado inteiro, mas já teve baile gaudério por lá, pelo que soube.

Agora, a questão chegou no Rio Grande.

Ontem, a Prefeitura de Porto Alegre autorizou a reabertura de CTG's para a realização de eventos. Também os demais locais do gênero, preciso pontuar. Por enquanto, limitado a lotação de 100 pessoas sentadas, o que sugere restar proibido dançar.

Tanto por isso a interrogação no título, afinal, fandango mesmo tem povo dançando.

Mas (e eles são a maioria na vida), já é um grande avanço, convenhamos.

Denota-se que em alguns lugares do interior parece que não foi determinada a limitação de público e proibição da dança. Em Sapiranga, por exemplo, onde resido atualmente, o maior clube (privado) da cidade, anuncia retomada dos eventos para a próxima sexta-feira (23), sem que para tanto anuncie limitação de capacidade ou mesmo proibição de dança.

A ver. No meu caso ficar sabendo, já que nunca fui no local - em razão do perfil de música que toca lá, para esclarecer. A verdade que para me tirar de casa, praticamente só música gaúcha mesmo. Se isso é bom ou ruim, não sei. Mas tem sido a minha realidade nos últimos anos.

Enfim.

É um começo. Vamos torcer para que aqueles que dizem (desde o início) que ficar confinado em casa não resolve o problema do vírus tenham do razão. Do contrário, os bailes, fandangos, festas e etc., serão eternos vilões.

Sucesso aos colegas músicos nessa retomada.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Diminuir é crescer

Certa feita, quando ainda era funcionário público (sim, eu fui funcionário público por quase uma década), um diretor da época dizia que não era papel do poder publico acumular patrimônio e que a política administrativa pública deveria privilegiar uma ideia mínima de bens imóveis, focando e canalizando recursos na prestação do serviço público a que se destinava a repartição/ente.

Na oportunidade confesso que eu achei que a história era meio sem nexo, pois a política de pagamento de aluguéis também não era uma ideia lá muito vantajosa. Lembrava, por exemplo, da prefeitura de Novo Hamburgo quando o meu pai passou a lá trabalhar que, por incapacidade física do então prédio principal da mesma, locava diversos prédios nas quadras do entorno para poder alocar todos os serviços; situação esta que restara suprimida com a inauguração do novo centro administrativo da cidade onde se concentraram todas as secretarias.

Hoje, todavia, percebo um pouco o entendimento do referido diretor.

Não vai muito, li uma notícia acerca de leilão de imóveis dos Correios, em algumas cidades do Rio Grande do Sul, com destaque para um na Capital, um terreno com 51 mil m² e um prédio do tempo do "epa" construído em meio a um descampado: sim, no meio praticamente do nada. Inclusive ruas foram feitas e asfaltadas só para chegar nele. Incrível!

Qual a lógica, afinal, de ser dono de um imóvel com estas características?

Recordo-me, ademais, do prédio do IPE (Instituto de Previdência do RS) em Novo Hamburgo. Não é no centro nem centralizado, mas também não é tão ruim de chegar. Só que parou no tempo, ficou velho e obsoleto. Aí o IPE alugou um local mais adequada, novo e reformado, e o prédio velho tá lá, uma tapera abandonada. Qual o sentido disso, afinal?

Ademais, repartições públicas nunca foram bem planejadas, parecendo um sequencia de "puxadinhos" internos. 

Os tempos hoje são outros. É preciso se adequar a realidade e parar de colocar dinheiro fora. Onde eu trabalhei, numa das cidades que estive lotado, se usavam salas próprias (eram duas) e por vontade política do então gestor local se adquiriu um novo imóvel. Até hoje (quase uma década), pelo que sei, todas as reformas necessárias não foram realizadas no imóvel atual, de modo que parte dele se encontra inutilizado. As salas anteriores, por sua vez, seguem ociosas porque todas as tentativas de leilão ou mesmo de venda direta foram fracassadas. Ou seja, um retumbante prejuízo.

É preciso gerir a coisa pública de forma mais séria, convenhamos. O dinheiro público, embora pareça uma fonte inesgotável de recurso, tem na sua origem o bolso suado de trabalhadores, pessoas que muitas vezes não tem nem um imóvel para chamar de seu.

Enfim, as vésperas de mais uma eleição, certamente meu voto será depositado (se eu realmente o praticar) naquele que, além de todas as demais premissas básicas, tocar no assunto da reforma administrativa, na política de enxugamento da máquina pública, na readequação do patrimônio para com a realidade atual. Ora, hoje em dia, quase tudo pode ser resolvido pela internet. Passou da hora de ir enxugando o tamanho da coisa.

Ou seja, diminuir é preciso. Para otimizar e crescer.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Campanha de verdade

Embora não tenha lá uma idade muito avançada, cresci vendo meu pai fazendo campanha política, num tempo quase que romântico, quando se pegava parelho na corrida do pleito muito mais em função da ideologia do que em razão do poder.

Hoje, convenhamos, os projetos são pelo poder e não para as cidades.

Veja-se que naquele tempo eu corria comício pelo interior de São Chico, sem exceção. Ou seja, até mesmo na Itagiba, tapado de mosquito borrachudo, o povo lá estava para ouvir os candidatos, muitas vezes na base do berro, já que sistema de som era precário.

Só que com o passar do tempo o povo da política perdeu o ânimo até para fazer campanha política. Comício de verdade eu não vejo há uma década; hoje virou moda fazer auê em rede social, fazer filmezinho bem produzido com com drone e sei lá mais o que, editado, ou seja, o vivente sequer precisa ser bom no discurso e na oratória.

A campanha política ficou glamourizada. 

Veja-se que a nova moda agora é fazer "adesivaço". 

Como se carro votasse ou superasse a velha forma de se divulgar o candidato.

Há limitação de contato e desnecessidade de aglomeração em função da pandemia?

Obviamente.

Mas alguém respeita isso por acaso aqui no Brasil?

Se fosse por este motivo, sequer eleição deveria ter, convenhamos.

Campanha de verdade ficou no passado. Assim como o comprometimento dos políticos para com o povo e a coisa pública.

Uma pena.

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

O velho e o novo

Esses dias, me peguei contando à minha esposa sobre como era Novo Hamburgo quando da minha chegada, em 1996. Claro, mais atento a rua onde eu morava, e aquelas da volta do bairro. Tudo, na verdade, para chegar a conclusão que a história aos poucos vai se apagando, a medida que a arquitetura (que é uma forma de arte e de contar história) vai mudando, ao passo que antigas casas estão dando lugar a, na sua maioria, prédios verticais para melhor aproveitar o espaço. Na Aloysio Azevedo, então, a rua da minha primeira morada, a fotografia hoje é muito, mas muito diferente mesmo.

É o claro conflito entre o velho e o novo.

O tema aliás, não é recente por aqui, pois já abordei do mesmo em outras oportunidades, ainda que falando sobre Novo Hamburgo, cidade que me acolheu quando saí de São Chico.

Só que São Chico, a bem da verdade e aos poucos, está seguindo um rumo parecido.

Dias atrás por lá estive e comecei a me deparar com casas que não existem mais, que estão sumindo para que novas casas ou novos prédios sejam construídos ou mesmo repaginados, maquiando parte da história bonita da cidade.

Sei que sou saudosista, mas algumas realidades são diferentes das outras. Tem casas que são eternas. Nesse mesmo período, falava com uma cliente que foi explicar onde era o comércio que trabalhava, dizendo que ser onde era a fulana de tal, quando antes mesmo dela encerrar eu completei: sim, onde era o Rei do Frango? Momento em que ela se assustou por eu saber da história de um dos mais icônicos estabelecimentos comerciais gastronômicos de São Chico, que cheguei a ver já em decadência, mas ainda com as portas abertas.

Se tu falar em Bar Xodó, outro ícone, a nova geração franciscana não faz ideia do que estou falando. O que me perturba é que se um estabelecimento atual fechar, destes que abriram recentemente, tanto fez tanto faz, as pessoas se preocupam com o que vai abrir no lugar. Mas o Xodó tem uma geração toda que sente falta, como o velho cinema, o café do Paulista, a farmácia da Dona Zilá ou a Discolândia.

Isso é história que o tempo está transformando em pó. 

A questão é que dentre o claro conflito entre o velho e o novo, o velho sempre terá histórias para contar. Mas o novo, conseguirá tal façanha?

Pois é. Pois é. Pois é.

Boa semana a todos.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Três anos sem o mestre

Quem me acompanha por aqui, sabe que valorizo e lamento muito as perdas na nossa música gaúcha (e brasileira, mundial, qual seja). Os grandes artistas morrem e com o passar do tempo nós vamos deixando cair no esquecimento. Eu mesmo me assustei quando escrevi a publicação fazendo referência aos 5 anos do falecimento de Rui Biriva (ano que vem faz 10 anos - pasmem) ou do grande José Cláudio Machado que em 2021 completa uma década também.  O tempo voa.

Toda a perda é irreparável e insubstituível. Quando é de um artista, além da pessoa perdemos a relação com seu talento.

Enfim.

Hoje faz 3 anos que faleceu o grande mestre da gaita gaúcha Adelar Bertussi.

Lembro como se fosse hoje, estava eu em São Chico trabalhando quando fui sacudido com a informação da manhã do sábado.

Uma perda, sem dúvida alguma, irremediável.

Quem bom que sua música Bertussi, entretanto, segue no compasso fandangueiro de todos os grupos bons de baile.

É um legado que nunca acaba.

Fazes falta, mestre Adelar.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Música gaúcha e teatro

Nossa música regional, em que pese os acordes que buscam em verdade mostrar o quão bela é nossa simplicidade, nunca esteve longe dos grandes salões e das casas de grandes espetáculos. A música nativista, aliás, é bastante presente inclusive em teatros do Brasil inteiro.

E a música fandangueira, entra no teatro?

Pois Os Serranos estarão no Theatro São Pedro, domingo, mostrando que o fandango pode sim, estar num dos ambientes mais refinados da cultura e da arte. 

Não há limite para a boa cultura e a música feita com qualidade e excelência.

Parabéns, Os Serranos!

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O grupo Som do Sul, de músicos egressos de Os Serranos, também faz live nesse final de semana. Será sábado, às 20h, nos canais do grupo - diretamente do Vale dos Vinhedos, na nossa Serra Gaúcha.

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Neste final de semana tem a final do Freio de Ouro, no parque Assis Brasil, em Esteio, dentro do projeto inédito da Expointer vistual.

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Domingo, dá-se início a mais um processo eleitoral no Brasil, que visa definir aqueles que irão administrar municípios e definir os legislativos municipais.

Apesar dos pesares, a verdade é que o clima para campanha está bem morno, mas o clima das campanhas está quente.

Projeto para as cidades ou projeto de poder?

Bom final de semana a todos.

domingo, 20 de setembro de 2020

Gente que não perde o tutano e garra

Todo santo ano é a mesma coisa. Alguns intelectuais com a conversa de que não entendem porque comemoramos uma guerra perdida, que deveríamos ter vergonha de alguns episódios e que isso e aquilo outro. Agora, que as pessoas estão mais por casa (ou deveriam - ao menos), aflorou-se a questão novamente. 

Troço chato.

Vou me repetir e não gastar muito a minha beleza. Trago novamente o que por aqui publiquei em 20 de setembro de 2012, para não deixar margem alguma do que penso:

Os que tem tutano e garra

Quando o General Bento Gonçalves da Silva tomou as rédeas da República Riograndense, depois da proclamação proferida pelo destemido General Antônio de Souza Netto, estava ali estabelecido o principal ato da nossa Revolução Farroupilha. Denota-se que tal fato ocorrera em 11 de Setembro de 1836. Logo, por este aspecto, a data a ser comemorada seria esta e não o 20 de Setembro, quando iniciou-se a Revolução (há, inclusive, discussão nesse sentido). Todavia, penso que o nosso 20 de Setembro já é data calcificada nos ditames de nossa história, haja vista que ali, há cento e setenta e sete anos atrás, ecoava o grito de liberdade, de respeito aos nossos patrícios e a nação do Sul do país. Ali, não se discutia o anseio de alguns, mas sim, de muitos, de uma maioria peleadora que já estava cansada do cabresto que tentavam nos impor. A nossa história é manchada de sangue? Sim. Mas também de suor, lágrima e fundamento. O sangue escorrido foi dos brados combatentes que ousaram se rebelar à tirania imperial. E o resultado da guerra veio forjado pela nossa liberdade.
De lá para cá viemos aos poucos enaltecendo a nossa tradição farrapa. Para os que pensam que somente “ontem” passamos a valorizar o que é nosso, no mínimo é um alienado. Ou, deve viver a história dos outros. Virtude, Gaúchos e Gaúchas, é algo que deve estar impregnado entre nós. Os que andam por aí, de boca em boca, minimizando o que é nosso, sequer sabe o significado de virtude. E aqui, não peço que ninguém passe a utilizar bombacha ou um lenço no pescoço para provar que é gaúcho. Basta saber que não foi à toa que muitos dos nossos pelearam por quase uma década. Se hoje temos o respeito dos de fora, é porque ontem alguém doou sua vida em prol de um objetivo e de um legado que paira em nossas consciências. Senhoras e senhores, que os nossos Farrapos não tenham peleado e morrido em vão.  
Quando digo que até hoje cultivo os ideais separatistas, é porque tenho a certeza de que o nosso povo, por si só, é capaz de conduzir a sua nação. Nós nascemos para viver em liberdade, para cultivarmos a nossa própria cultura e história, eis que sabemos da onde viemos e para onde queremos ir. Hoje, neste dia 20 de Setembro, encho-me de orgulho para dizer que SOU GAÚCHO. Um dia antes e um depois, mantive e manterei o mesmo sentimento. Aqui no Rio Grande, trazemos com altivez e na ponta dos cascos a nossa história de luta. A data de 20 de Setembro é um símbolo de uma história que a cada dia se constrói em cima da peleia de outrora. Serve para relembrarmos Bento, Netto, Corte Real, Garibaldi, Anita, os Lanceiros Negros, eu, você, enfim, nós os Gaúchos que construíram e que constroem essa história. Esses são os GAÚCHOS, povo de brio, valor e essência. São esses os que tem tutano e garra.
 
Viva o Rio Grande e todo o nosso povo.
Que baita orgulho Tchê, ter nascido Gaúcho. Uma marca que nunca se apaga! 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Drive-in

E as novidades para a música gaúcha, que começaram com as lives, ganham um novo incremento: o show drive-in.

Muitos grupos da nossa música gaúcha, agora ao longo do mês farroupilha, irão tocar bailes com as pessoas assistindo de seus veículos, algo que pelo que sei no Brasil foi apresentado pela música sertaneja e aqui em Porto Alegre foi já realizado pela dupla Cesar Oliveira e Rogério Melo.

Evolução sem modismo. É a adaptação aos tempos de hoje.

Mas será que já não se poderia estar pensando na volta dos fandangos?

Pergunta, apenas, sem discursos inflamados a favor ou contra, por favor.

***

Na próxima quarta-feira encerra-se o período para a realização de convenções partidárias em prol da eleição municipal de 2020 que, neste corrente, se dará em 15/11.

Não sei se isso é uma boa ou má notícia, enfim.

Por falar em drive-in, serão realizados comícios nesta modalidade?

***

Saudade duma boa campanha eleitoral!

Mas já passou.

Hehehe

Boa semana a todos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Dia da Pátria

Obviamente este ano as comemorações do 7 de setembro tem um quê de decepção pela situação da pandemia, que inibe aglomerações (ou deveria).

Mas é certo também que o brasileiro, e vai tempo isso, perdeu seu patriotismo, se é que algum dia efetivamente o teve. Somos mais patriotas em tempos de Copa do Mundo que nas comemorações decorrentes da pátria. 

E isso mostra muito do porque o Brasil parece que nunca toma ruma.

Aqui no Rio Grande somos muito mais altivos pelo nosso gauchismo, do que pelo 'brasileirismo'. Setembro é o mês farroupilha e não o mês da pátria. 

7 de setembro é muito mais um feriado do que um dia de dedicação à pátria.

E isso se reflete, enfim, na hora do voto. O brasileiro, de regra, e despreocupado inclusive com aquilo que é seu.

Onde vamos parar?

Não sei. Mas que Deus nos ajude.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Descolorido

Veja-se que numa situação normal, este primeiro post de setembro estaria enaltecendo a entrada de mais um mês farroupilha, da valorização da nossa cultura e da nossa história, numa chama que nunca se apagar.

Mas não vivemos uma situação normal.

Estaríamos falando dos Acampamentos que já estariam sendo montados, quer o da Capital, já com muita história, ou aqueles pelas cidades bem gaúchas espalhadas pelo Rio Grande e além fronteiras e, por aqui, o Acampamento de Sapiranga que tem sido o maior e bem organizado da região.

Mas não vivemos uma situação normal.

Com isso, a verdade que o mês de Setembro este ano estará descolorido. 

Sem a fumaceira, sem luzes de palco, sem lenços tremulando, sem a bandeira erguida em cada piquete.

Sei que a situação é anormal.

Mas que este mundo descolorido não prevaleça.

Viva o mês farroupilha! 

***

FANDANGUEANDO COM OS MIRINS

Domingo, às 19h, tem a segunda live do conjunto OS MIRINS. Expectativa pela participação do mestre Albino Manique.


Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Findou agosto

E chegamos ao fim do mês de agosto, que até pode ser de desgosto para alguns, mas não para mim. Já muito tenho abordado esta temática por aqui.

E vida que segue.

O mês de agosto, todavia, representou novos caminhos para músicos e conjuntos da nossa música fandangueira.

Ora vejamos:

***

O gaiteiro DANIEL HACK confirmou em uma live com algum dos integrantes de Os Serranos, na última semana, que está deixando o grupo de Bom Jesus, oportunidade que passará a se dedicar ao lecionamento de acordeom e outros projetos além dos fandangos.

Visivelmente emocionado, em uma carta lida durante o evento Daniel Hack demonstrou toda a sua gratidão ao grupo em que atuou por mais de 23 anos, tendo sido o primeiro baile tocado em fevereiro de 1997.

Além de grande gaiteiro, Daniel demonstrou o que todos nós, que em algum momento tivemos convívio com ele, já sabíamos: é um ser humano de elevada estirpe e um profissional como poucos.

Em seu lugar já havia sido anunciado o gaiteiro missioneiro Estevão Guedes que, inclusive, já vem se apresentando com o conjunto.

Muito sucesso a todos.

***

O também grande gaiteiro JULIANO BORGES também deixou os fandangos. O musico que por muitos anos acompanhou João Luiz Corrêa e Grupo Camperismo, deve se dedicar a projetos pessoais e também ao valoroso trabalho na manutenção de acordeons que faz.

Também, sucesso para todos.

***

Setembro promete muitas lives da música gaúcha, afinal, não é porque tá tudo parado que não haveremos de cumprir os festejos farroupilhas.


Abraço a todos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Dia do Bernardo!

Cinco anos se passaram, desde o dia mais feliz da minha vida, o dia que nasceu aquele menino miúdo, que não queria mamar no início, que não gostava do complemento que que só passou a ser feliz depois que tomou leite de vaca. Era o "Meu Guli", naquela época. Depois, o "Taura", apelidos carinhosos, sendo o que ficou foi "Biscoito", que vez ou outra eu chamo para que possa parecer que o tempo não está sendo implicável e que ele não para de crescer, de ter suas vontades de demonstrar uma clara e forte... personalidade.


Hoje é o dia do Bernardo!


Cinco anos se passaram desde jovem rapaz, que virou o moço dos sorrisos bonitos, mas que sempre os vendeu muito caro. Hoje, o moço dos sorrisos bonitos já mostra uma porteira, eis que visitado pela fadinha do dente dias atrás. É, de fato o tempo, este senhor de si mesmo e que pouco se importa com a gente, o tempo é implacável. Que coisa!


Hoje é o dia do Bernardo!

Cinco anos se passaram e feliz de nós, Mariana e Eu, que ainda temos as lembranças vivas na mente e muitas fotografias para deixar claro que o tempo passa correndo, mas o amor só aumenta a cada novo dia que passa.


Parabéns, Bê! Feliz Aniversário, meu filho! Que sejas sempre muito feliz e que nunca deixe de sonhar e ir atrás das coisas que tu gosta.

Te Amamos! 

Hoje é dia do BERNARDO. É mais um grande dia do BÊ!


Aos 24 de agosto de 2020.

sábado, 22 de agosto de 2020

Uma live Bem Gaúcha!

Com 30 anos de estrada na música gaúcha, o grupo Os Tiranos, da minha São Francisco de Paula, reguarda uma história autêntica e fandangueira, uma vez que o passar dos anos não fez mudar o estilo e o sucesso, com grandes composições como Brasil de Bombacha (sim, a música é dos Tiranos), De um Canto Saudade, Nos Tempos de Rodeio e outras tantas, além da marca mais tocada do grupo, Gaúchos do Litoral, em nada diferenciou a marca fandangueira serrana impressa por Os Tiranos, um dos grupos preferidos para bailes de Rodeio.

Será sua primeira live, que ainda marcará retorno de Ricardo Marques, fundador do grupo junto com o gaiteiro Angelo Marques, ao contrabaixo do grupo Os Tiranos.

É o evento imperdível deste sábado.

 

O evento fandangueiro será transmitido pelo página oficial do grupo no facebook e também pelo canal Repórter Farroupilha, do jornalista Giovani Grizzoti; serão arrecadados valores para a APAE e o HOSPITAL de São Francisco de Paula/RS.

Também contará com a participação do compositor e patrício Léo Ribeiro.

É para recordar e dançar co'a Sirigaita.

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TCHÊ AGENDA:

Sábado, 20H: GRUPO MANOTAÇO;

Sábado, 20H: GRUPO SOM DO SUL;

Domingo, 11H: JOÃO LUIZ CORREA & CAMPEIRISMO;

Domingo, 19H: OS MONARCAS.


Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Bailes sem volta

Apesar do fomentado universo das lives, que também amparou a música gaúcha, a verdade é que a grande maioria dos grupos gaúchos de fandango estão passando por dificuldades e alguns talvez nem consigam mais retomar a lida, quando enfim a vida voltar a tomar seu curso natural.

Veja-se que na live do último domingo, o diretor do grupo Os Mateadores, Beto Frizzo, já falou com desalento que não acredita na retomada dos bailes ainda para 2020.

Tempos nebulosos, enfim.

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Nessa toada, já podemos afirmar que não teremos Semana Farroupilha.

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Falando em live, o grupo Tchê Garotos não conseguiu realizar a sua, alusiva aos seus 25 anos, uma vez que o forte temporal que atingiu parte do Rio grande do Sul e de Santa Catarina, fez estragos na estrutura preparada pelo grupo e o evento ficou inviabilizado.

Detalhe que o evento iria se realizar nas dependências do Sítio Novo, em Joinville.

O evento será realizado na próxima quinta-feira, dia 20, às 20H.

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Aqueles que estranharam a ausência do guitarrista Eurides Junior na live d'Os Serranos, no último sábado a tarde, o mesmo resta acometido de suspeita de coronavirus, razão pela qual justificada sua ausência.

Desejamos pronta recuperação.

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Em tempo:

É cada pré candidato mostrando a cara nas redes sociais que já da até medo do tipo de eleição que vem pela frente.

Hahahaha.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

História

A música gaúcha foi feita de alguns ciclos. A de fandango, tem eles bem claros. Começou com os Irmãos Bertussi, que além de tudo introduziram a bateria nos bailes, seguiu com Os Mirins, Os Serranos e Os Monarcas, dentre outros que não mais existem e foi trazendo novo valores. Na década de 1980 um novo estilo ganhou vida através dos Garotos de Ouro, este que se consolidou na década de 1990 com os 'Tchês'.

Entre idas e vindas, o movimento da tchê music já não mais existe e seus precursores voltaram às origens.

Dentre eles, o grupo Tchê Garotos que está completando 25 anos.

E tem live, hoje, em alusão a esta importante marca. Será às 20H, pelo canal do YouTube da banda. 


***

Falando em live, TCHÊ AGENDA:


Sexta-Feira (hoje), às 20H: GRUPO REBENQUE;

Sábado (15/08), às 16H: OS SERRANOS - evento comercial;

Domingo (16/08), às 10H30: OS MATEADORES.


Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

O que importa...

Voltou o futebol brasileiro como um todo no final de semana, e já este o assunto mais falado nas redes sociais.

Mesmo final de semana que marcou o trágico número de 100 mil mortos pelo coronavirus no Brasil. Muitos pais (em referência ao dia de ontem), mães, filhos, filhas, avôs, avós, amigos...

Uma tragédia mesmo.

Acredito que muitas destas mortes poderiam ter sido evitadas, sim.

Problema que o povo brasileiro não está preparado para uma discussão firme e clara sobre isso. Acho que nem quer, ademais.

Que lástima!

Minha solidariedade e meu pesar.  

***

Ontem marcou em minha vida a da Mariana, minha prenda, sete anos de casados. Bodas de Lã. Um marco, certamente. 

Sem comemorações efusivas, mas renovando o amor de sempre, amparado no nosso bendito fruto Bernardo.

Amo todos. Família é o que mais importa na vida da gente.

***

Não sei o que vem pela frente nos próximos dias. Mas vamos torcer pelo melhor, enfim.

É o que importa.

Boa semana a todos e um abraço.