segunda-feira, 29 de maio de 2017

Se findou o maio

Não foi um bom mês de maio. Ao menos para mim. Até poucos anos atrás, os meses de agosto representam o marasmo que hoje parece ter recaído em maio. Maio é um mês cansativo que parece que nunca vai acabar. Era assim agosto, outrora.

Pois agora agosto é um dos meus meses de maior felicidade. Como nem tudo é perfeito, a maio fora relegado os dias não tão felizes.

E vida que segue.

***

Dias atrás eu perguntei aqui quem caia primeiro, Temer ou Zago. O último foi primeiro.

Crônica da tragédia anunciada.

E Temer? 

O próximo da fila.

***

Difícil escrever algo quando os assuntos são mais do mesmo. Até os graves episódios de cheias de rios e alagamentos não são novidade.

Então, porque ainda acontece?

Porque os políticos tem coisas mais rentáveis para fazer, ora bolas.

***

Maio era o mês das noivas, até pouco tempo atrás. Claro que eu sei que continua sendo, mas esta fama parece cair no esquecimento. Virou o mês das mãe. Muito útil. Mas poderia acabar uns dias antes.

Fechamos as porteiras. Que novos e bons tempos apareçam em junho.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Num tempo feio

Em dias como hoje, chuvosos, me parece que a nostalgia que vive aflita dentro de mim se transforma numa agonia. Fico a relembrar das coisas de ontem, com um saudosismo que já me é característico. Os que aqui me acompanham, sabem bem disso.

Não consigo achar que me faz mal ficar relembrando o passado. Muitos dizem que quem vive o passado desconhece o presente e não construirá o futuro. Não penso assim. Isso porque eu sigo vivendo e relembrando, tudo ao mesmo tempo. Daqui há alguns anos, provavelmente, posso estar aqui neste espaço falando justamente deste dia. Assim como lembro da minha infância, em breve estarei relatando a saudade de coisas pequenas que o Bernardo hoje faz e eu sentirei falta quando ele crescer e me responder com um singelo "pai não enche".

O ano de 2002 para mim foi um dos mais difíceis destes quase 30. Passei alguns perrengues na minha vida colegial e pouco posso dizer que aproveitei naquele ano. Mas foi em 2002 que um grande músico, que agora completa os mesmo 30 de carreira, ganhou a notoriedade e fez o Rio Grande e o Brasil, enfim, valorizarem o seu talento. Falo-lhes de LUIZ MARENCO.

Pois foi em 2002 que o grande sucesso "Batendo Água" ganhou as rádios e os palcos gaúchos. Ouso dizer que é um dos últimos grandes sucessos arrebatadores que vimos nascer por aqui, daqueles que se não tocar nos fandangos o povo vai embora reclamando.

Vamos combinar que falar de batendo água é algo propício para hoje e os dias que seguem, já que o aguaceiro tomou conta de quase todo o Rio Grande.

Guardo comigo até hoje o disco ao vivo do Marenco, com Batendo Água e outros tantos sucessos, poesias cantadas que falam das coisas do nosso Pago e relatam com propriedade a história do nosso povo. Ouvir Marenco, num dia como hoje, é lembrar das coisas boas de ontem, pensar nas coisas boas a se fazer amanhã e acalmar os ânimos para o dia de hoje.

"Meu poncho emponcha lonjuras, batendo água".

Talento do Marenco. Talento do Gujo Teixeira.

Alegria nossa e sorte maior ainda, de ter nascido Gaúcho.

Hoje cruzo o dia ouvindo coisa boa. Pensando em novos desafios, por que, "mesmo que o mundo desabe num tempo feio, sei o que as asas do poncho trazem por dentro".

Bom final de semana a todos e um forte abraço.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Um lugar ao sol.

Um velho amigo me sugeriu falar, por aqui, da situação do país. Disse que me ajudava a escrever um artigo, inclusive. Pois eu sugeri que ele faça o artigo e eu publico aqui. Bem mais rápido, pois, confesso que não tenho tido inspiração para falar sobre a política do país.

E pensar que sempre fui um fã de política.

Lembro dos tempos de ensino médio (o velho segundo grau) em que muito discutia sobre política, principalmente com o meu amigo Rodrigo de Bem Nunes, outrora colaborador deste blog. Não temos conversado muito. Uma sucessão de mal entendidos nos afastou um pouco. Ele acha que tem razão e eu também. Como isso acaba? Não sei. Mas para o bem da amizade espero que acabe bem e logo. A verdade é que o país precisa deste nosso debate (hehehe).

Mas continuamos grandes amigos. Uma hora nos damos conta disso. Nos abraçamos e encerramos essa bobagem toda. Vou lembrar ele das "sextas da paixão" (hahaha). Vamos dar boas risadas e seguir a vida. Também estou em dívida com outro amigo, o Antônio. Só por causa dele é que virei blogueiro. Nos afastamos. Uma lástima. A culpa é minha. Prefiro pensar assim. Talvez um dia a gente se encontre e eu consiga reparar o erro que cometi, embora não saiba ao certo qual seja. Mas a culpa é minha e prefiro que seja assim.

Pois nestes tempos passamos (Rodrigo e eu) a fazer redações para os colegas. Tudo começou com ele e depois resolvi colocar uma concorrência na história (hehehe). Certa feita, o tema da redação proposto pela professora Vera Lúcia era o voto. Tínhamos de traçar linhas e mais linhas dizendo se eramos favoráveis ou não à obrigatoriedade do mesmo.

Fiz dez redações sobre isso. Partindo da minha, e favorável ao voto obrigatório, escrevi mais quatro. Tentei não parecer que fui em quem fiz. Para não dar muito na cara, as outras cinco fiz contrário ao voto obrigatório. Foi muito difícil fazer isso. Sempre tive minhas convicções e atentar contra uma delas foi um exercício e tanto. Tanto é que, de longe, não foi a melhor que escrevi naqueles tempos.

Pois, hoje, pensando melhor, acho que já não seria mais favorável ao voto obrigatório. Parece que até a minha convicção tá caindo em descredito a luz dos acontecimentos que permeiam Brasília e nos fazem, a esta altura, já ter certeza que dificilmente um dia o Brasil dará certo. 

São dias de tempestade. Quando passar, se é que um dia isso ocorrerá, nos restarão dias e mais dias. Talvez ainda outros dias; todos nublados. Não há previsão de sol mais para o Brasil. 

Talvez, meu amigo Rodrigo, fosse prudente afirmar que não há "nada de novo" debaixo das nuvens. E que bom seria se pudéssemos avistar em algum momento o sol, do jeito que fosse. E que buscar um lugar ao sol deixasse de ter uma conotação perniciosa, tal qual parece acontecer nestes nossos dias.

Um lugar ao sol!

Minha saudação à professora Vera Lúcia Winter, aqui referida e grande profissional.

Meu abraço ao Rodrigo e ao Antônio, que acredito que ainda me acompanham por aqui.

Meu abraço a todos e uma boa semana.

sábado, 20 de maio de 2017

Chasquinho

Fica até difícil falar de alguma coisa mais tranquila quando o país parece uma chaleira fervendo e sem tampa. Não sei o que vai acontecer, mas como eu previ, e por aqui já referi, os tempos vindouros para o Brasil são nebulosos.

***

Poderia dizer que o circo em Brasília está pegando fogo. Mas gosto muito do circo, acho uma das artes mais bonitas que temos e é um desrespeito com esta arte e com os seus artistas fazer este tipo de exemplificação.

Prefiro, então, dizer que o país é uma chaleira chiando ou um fio desencapado.

Hehehehe (é rir para não chorar)!

***

Vivemos momentos complicados. Acho que a nossa sociedade tem problemas e por isso não têm conseguido enfrentar a mazela política do país como deve. Mas este é um assunto que talvez possamos falar em outro momento, de forma mais abrangente.

***

De novo se foi a sexta e não consegui chegar a tempo. Então vai no sábado mesmo, embora lamente, pelo respeito a vocês, nobres leitores.

***

Perguntinha:

Quem cai primeiro?

Michel Temer ou Antônio Carlos Zago?


Pois o tempo, aquele velho conhecido nosso, dirá.

Acho, e só na base do achômetro, que ambos vão cair. Quem vai primeiro, daí depende do empurrador.

Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

A mosca do sono

Na minha infância, ainda morando em São Chico, a Dona Rosane, minha mãe, fez assinatura dos gibis da Turma da Mônica. Na época confesso que não dava muita bola, mas anos depois passei a ser um fã e li e reli milhares de vezes cada revistinha. Ainda guardo as mesmas até hoje, dentro de uma caixa dum velho chapéu que ganhei quando era criança.

Numa das tantas revistas, da própria Mônica, havia a história duma "carranca" que havia sido encomendada por personagens estranhos. Quando abriram a caixa da encomenda, saiu uma mosca que picou o Cascão, tendo este entrado em sono profundo e não acordado mais. Como o Cascão não tomava banho, a mosca morreu com a sujeira e o personagem do Franjinha, cientista da turma, descobriu que se tratava da "mosca tsé-tsé", a mosca africana do sono.

Pois eu confesso que uma mosca dessa podia me picar, ao menos nos finais de semana. Tenho chegado às segundas sempre meio cansado. Cada noite de sonho é uma noite mal dormida, impressionante!

Pode ser fruto duma alimentação errada ou do estresse da semana anterior. Claro que não posso culpar os sonhos, mas dormir melhor é importante para a produção do dia seguinte. Enfim, terei de achar uma forma alternativa à mosca do sono hehehehe.

Por falar em minha mãe, aproveito para felicitar todas as mamães pelo dia de ontem. Mãe é mãe e não precisa definição melhor.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Chasque

Já faz uns dias que to programado para contar umas novidades da nossa música gaudérias, mas diversos compromissos foram empurrando o assunto. Hoje, porém, estamos aqui com um chasque de música gaúcha:

TCHÊ GAROTOS ORIGENS

A banda Tchê Garotos anunciou no início deste mês o projeto Origens, que remete a volta da formação original da banda, com Luiz Cláudio e Fernandinho, nos vocais; Sandro Coelho, na guitarra; e os remanescentes da formação original: Markinhos Ulian, gaita; Léo Bruni, baixo e Sagui, na bateria. Faltou o Nielsen Santos, na gaita ponto, que por motivos de saúde não toca mais.

Inicialmente serão quatro eventos, mas, nos fãs reina a expectativa de que se possa bailar ao som do velho e bom Tchê Garotos por mais tempo.

***

OS MATEADORES

O vocalista Daniel Vargas comunicou sua retirada dos palcos, ele que foi pai recentemente e pretende se dedicar mais à família. Foram 3 anos de Os Mateadores e alguns sucessos marcantes na sua voz. O Daniel entrou para substituir o Gilmar Parentte, quando este resolveu se converter à religião.

Curiosamente, é o Parentte que volta à música gaúcha e aos Mateadores para assumir a voz principal do grupo.

***

ALAN MOREIRA

Meu amigo Alan Moreira, grande talento da gaita gaúcha, que estava em carreira solo acompanhado pelo Tchê Moçada, anunciou esta semana que no final deste mês passa a integrar o seleto time de João Luiz Corrêa e grupo Campeirismo.

Com passagens por Os Mirins, Os Serranos e Candieeiro, Alan volta a ganhar destaque no cenário da nossa música.

Sucesso!

***
CONJUNTO FOGO DE CHÃO

O gaiteiro Paulo de Souza Jr., de Novo Hamburgo, que há pouco participou do dvd de 45 anos d'Os Monarcas, e com passagens pelos grupos Chão Gaúcho, Chão Nativo e Sangue Farrapo, anunciou esta semana que passa a compor a formação do grupo Fogo de Chão, tradicional conjunto catarinense. Lá já está o Maikel Ivan, outro grande músico daqui da região.

***

FESTA DO PINHÃO

A Festa do Pinhão de São Chico este ano será no mês de julho, entre os dias  07 e 16. Voltará a se realizar no Parque Davenir Peixoto Gomes, a popular Balança, o que divide opiniões na cidade. Eu, particularmente, acho que é o local com melhor estrutura, mas também o de maior difícil acesso.

O que me preocupa mais, todavia, é ainda ter pinhão na época.
Mas lá estarei para prestigiar minha terra.

Bom final de semana a todos.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Estranha loucura

Não falo de questões jurídicas por aqui. Sou advogado, sim, mas o blog não tem este viés tão técnico e procuro não ficar abordando temas do gênero. Na realidade, nunca abordei e nem pretendo fazer, por ser uma linguagem mais rebuscada que, muitas vezes, as pessoas não entendem ou dão sentido diverso.

Tanto por isso que resolvi falar, e de forma objetiva, sobre a peleia (bem delineada, por sinal) "Lula vs. Moro", pois acredito ser uma guerra muito mais política do que jurídica. Deixo claro que sou eu que acredito isso. E ponto.

Não sei, algo me diz que este circo todo criado só está ajudando o Lula a se eleger o novo presidente do país. A cada não do Moro ao Lula é mais uma centena de votos que ele assegura. E aqui falo em tom opinativo e sem pender para algum dos lados.

Acreditem e quem me conhece sabe: nem Lula e nem Moro fariam parte duma roda de chimarrão iniciada por mim.

Lamento muito pelo Brasil em razão de ambos.

Mais não digo, pois este assunto tá que nem discutir religião. Tem muita paixão envolvida. 

É uma estranha loucura!

***

Não é quarta-feira o dia certo de eu estar por aqui. É segunda, tolerando-se a terça. Mas desta vez não deu e estou aqui numa quarta.

Uma das notícias de hoje é a morte do ator Nelson Xavier. Considero uma perda para a cultura brasileira, pois era um profissional dedicado e competente. Nunca foi galã, mas conhecia do riscado.

Dias atrás morreu o sambista Almir Guineto, outro insubstituível.

Tenho, sim, que abordar tudo isso com saudosismo, pois os que morrem não têm substitutos a altura.

Lamentavelmente a qualidade de hoje é muito superficial.

E assim vão se superficializando os dias...

***

Parabéns ao Novo Hamburgo pelo título gaúcho. Futebol não é muito afoito à justiça. Desta vez foi. Espero que o mundaréu de torcedor que surgiu agora vá lá abraçar o "seu clube", ajudar daqui para frente. Conheço a realidade do Novo Hamburgo e a verdade é que meia dúzia tão lá peleando pelo clube. E só.

Agora é a hora da mudança deste quadro.

Boa sequencia de semana a todos.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Coração selvagem

Artistas como Belchior, de vida quem sabe incompreendida, e arte talvez com um "que" de abstratismo a mais, não passarão e sim passarinho, como assim definiria outro gênio, de igual gênero, o poeta gaúcho Mário Quintana. 
A verdade, a minha pelo menos, é de que a vida é um ser abstrato, com natureza subjetiva, mas afoita a perguntas do que respostas.

Os que aqui me seguem sabem que sou um taura do Rio Grande; e por assim ser, praticamente só ouço as coisas do pago. Isso não significa que não gosto de ouvir coisas boas de outros gêneros musicais.

Certa feita meu pai apareceu com um disco do Belchior. Me chamava atenção muito mais o seu estilo estético, com aquele bigode que demonstrava que ele não estava aí para esteriótipos já preconizados pela sociedade naquela época, do que pela sua música. Afinal, quem é Belchior? Perguntava-me. Daí, num hit de "foi por medo de avião, que segurei pela primeira vez a tua mão", que algo me dizia que valia a pena ouvir aquele artista do Ceará, pois havia qualidade além do normal naquele disco. 

Outra verdade é que Belchior não compunha músicas com a ideia do 1 + 1= 2, tal qual é a previsível indústria musical dos dias de hoje. As músicas de Belchior não eram só o que aparentavam, mas muito mais, pois iam além. Óbvio que o tempo verbal correto não é esse, pois o talento do Belchior não encerra com sua morte. É eterno.

Pois quis o Sr. Antônio, seu primeiro nome, afastar-se da vida social e do "show business". Há quem diga que tudo era por neurose nutridos pela sua atual mulher, Edna. Não sei se isso procede ou não, mas a bem da verdade é que é bem possível. Seres como Belchior tem o coração selvagem, quase sempre indomados, não afoitos à reclusão.

Mas também, o coração selvagem do Belchior pode simplesmente, por vontade própria, ter optado pela ausência. Ausência dele para conosco, mas não dele para com si mesmo. Cada qual com suas vontades, seus medos e anseios. 

A notícia de que sua morte ocorrera aqui, em solo gaúcho, pegou de surpresa, inclusive, os moradores de Santa Cruz do Sul, que em sua esmagadora maioria sequer sabiam que conviviam com este ícone da musica popular brasileira. Há 10 anos deu provavelmente sua última entrevista para a televisão. Há pouco mais de 3 anos, apareceu em Porto Alegre e conviveu com jornalistas do Correio do Povo/rádio Guaíba. Depois, sumiu do grande público novamente. Aos bem próximos, mesmo, dizia que queria fazer uma volta triunfal. Muito animado num dia, vacilante já no seguinte.

A verdade é que o coração selvagem de Belchior deveria estar cansado da reclusão. O coração do artista é motivado pela manifestação daquilo que o pensamento lhe trás. Inteligente, creio que o pensamento de Belchior transbordava e seu coração louco ansiava por liberdade, pelo palco, pela música, pela arte, pela vida...

Eventual perturbação da mente, talvez, tenha sufocado o seu coração que, depois de 70 anos, parou de bater. Ou, a se encontrar, entendeu que precisava duma "nova aventura", julgando que a morte não é o fim, mas apenas o começo...

"Há tempo, muito tempo, que estou longe de casa..."

Não tive a oportunidade de ver um dos seus shows. Queria poder chegar perto e lhe dizer o quanto admirava sua composição "Como nossos pais", sucesso na voz de Elis Regina (outra artista de mesmo quilate) eu que não escondo viver em nostalgia e saudosismo, quase sempre. 

Morreu Belchior e eu passei a semana inteira pensando em como relatar isso por aqui. Talvez um texto mais subjetivo, em forma de crônica, se adapte melhor a realidade da notícia. Optei por publicar hoje, sexta-feira. Algo me diz que artistas como Belchior gostam mesmo da sexta.

Passei a semana em silêncio, "a palo seco".

Morreu Belchior que, na sua definição, irretocável, era "apenas um rapaz latino americano".

"Meu bem, o meu lugar é onde você quer que ele seja
Não quero o que a cabeça pensa eu quero o que a alma deseja
Arco-íris, anjo rebelde, eu quero o corpo tenho pressa de viver"

Coração selvagem, tem pressa de viver.

Viva em paz, Belchior!

***

Voltamos as publicações normais na semana que vem.
Notícias importantes no mundo gaudério.

Bom final de semana a todos.