sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Findou novembro

 Não é porque o final do ano se aproxima que a gauchada pensa somente em natal e festa da virada. Por aqui ainda é tempo de rodeio e não faltarão ginetes e amantes do laço para atirarem as cordas e fazerem levantar o poeirão deste Rio Grande.

Na Balança, em São Chico, tem o 39º Rodeio Estadual, com provas  artísticas e campeiras.

E na parte musical, destaque é hoje (29), com baile com o grupo Manotaço.


E no Vale dos Sinos, na Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, também na sua 39ª edição, tem o Rodeio Estadual da entidade. 

Provas artísticas e campeiras. Não há programação oficial de fandango.


Afinal, é sempre tempo de rodeio.

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Sábado (30), no CTG Tio Lautério em São Leopoldo, tem baile de formatura com Moisés Oliveira & Vozes do Campo.
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Por falar em Moisés Oliveira & Vozes do Campo, o músico de São Leopoldo lançou hoje a regravação da música "Tando Mais ou Menos Tá Louco de Bom", que foi sucesso nas vozes de Xirú Missioneiro e Os Monarcas.

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Assim no Osso do Peito:



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Chove ou não chove?

Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Dia do Músico

 Hoje é DIA DO MÚSICO, daquele profissional que leva alegria, emoção e paz para todas as pessoas.

Afinal, quem não gosta de música, não é verdade?

Hoje é DIA DO MÚSICO, daquele que faz dessa profissão um meio honesto de vida e, ainda assim, sempre tem que ouvir: tu é músico e mais o quê?

Hoje é dia daquele que veio ao mundo para contagiar e somente levar felicidade.

E dos tantos dias que passei em cima do palco, só tenho boas lembranças da época que o sorriso rolava fácil, quando era ladeado por grandes músicos e quase tudo era divertimento.

Foram grandes momentos.

Aos Nobres Colegas desta abençoada profissão, ainda que de minha parte a carreira esteja suspensa, um FELIZ DIA DO MÚSICO!

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Amanhã (sábado) tem fandango com o grupo Tchê Guri no CTG Querência de Nova Hartz.

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Por falar em Tchê Guri, o ônibus da banda se envolveu em incidente quando estava sendo rebocado de Araranguá/SC para Porto Alegre.

Apesar de músicos estarem no veículo, foi mais um susto e danos materiais de pequena monta, conforme referido pelo líder da banda Lê Vargas.

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Na Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, também no sábado, tem fandango de formatura com jantar. Animação do Grupo Batendo na Marca.

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Na serra Gaúcha tem nesta sexta-feira (22) tem Grupo Matizes em Caxias do Sul; e Os 4 Gaudérios e Batendo na Marca em Lajeado Grande (São Chico).

No sábado (23), tem Moisés Oliveira & Vozes do Campo em São Marcos.

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Pela volta, sábado (23) tem grupo Surungaço no DTG Camboatá - sede campestre da Sociedade Atiradores, em Novo Hamburgo.

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Havendo alguma atualização de agenda, voltaremos.

Abraço e bom final de semana.

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

República ou monarquia?

Hoje, 15 de novembro, comemora-se do dia da proclamação da República do Brasil; em verdade o dia tem valido muito mais pelo feriado do que pelo motivo propriamente dito. Nisso, alguém há de levantar o questionamento: e se tivéssemos mantido a monarquia, seria melhor?

Pouco se vê, nos nossos dias atuais, acerca da monarquia. O maior exemplo é o do Reino Unido (Inglaterra, Irlanda, País de Gales, Canadá e Nova Zelândia – esqueci de algum?), onde agora temos na figura do Rei Charles, o monarca. Contudo, a monarquia tem ganhado destaque muito mais por casamentos, natalidade ou escândalos, do que pelo desenvolvimento do regime. É um regime que caminha para extinção. 

Mas é pior que a república?

O regime republicano, em tese, é mais democrático que a monarquia. Na república, o povo tem direito, pelo voto, a escolher o seus representantes. Isso não é capaz, porém, de garantir um governo do povo, para o povo e pelo povo. O nosso país, infelizmente, é um exemplo disso. Escolher os nossos representantes não tem contribuído muito com o desenvolvimento do país, haja vista que a corrupção e o ineficiente serviço público não estão sendo combatidos, como se deveria realmente, por aqueles que elegemos. 

Por força da Constituição de 1988, em 1992 (salvo engano) fora realizado um plebiscito onde nós brasileiros pudemos escolher pela mantença da república ou a volta da monarquia. Mantivemos o regime mais democrático, diante da escolha direta de representantes o que, aparentemente, mostrou ser a melhor escolha.

O problema é que, a cada dia que passa, a nossa república da maiores exemplos que aqui é a “república das bananas”. Não se pode afirmar que se fossemos regidos por um Rei (e um 1º Ministro) estaríamos em melhor situação. O problema mesmo está em nós mesmos e na dificuldade de, enfim, tornarmo-nos um país sério. Ainda privilegia-se o futebol, carnaval e outras futilidades, em detrimento do melhor serviço público, da menor carga de impostos e do combate à corrupção.

Logo, não há regime que resista. 

É necessário uma discussão aprofundada acerca do nosso futuro e aonde vamos parar. Ouço (e vejo) os políticos do momento falando disso e criticando aquilo. Para mim, são todos muito fracos para aquilo que o país precisa. Já não se tem mais um Getúlio Vargas, um Jango, um Juscelino e um Brizola. Falta candidato com espírito Caudilho, com fibra e coragem para governar sem se arreganhar para o congresso nacional. 

Aliás, por falar nisso, precisamos de regime bicameral? Pois é.


Em dois, só a política atual e a história do "nós contra eles".

Para comemorarmos, efetivamente, o dia da Proclamação da República, antes de tudo, precisamos ter a consciência que o Brasil não vai para frente enquanto as pessoas acharem que dividir o país em esquerda e direita é a solução.

Vos digo que não é.

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O Rolantchê, tradicional rodeio de Rolante, já está em atividade desde ontem, na terra natal de Teixeirinha.

Na parte dos fandangos, destaque para o show hoje (15), com o grupo Tchê Garotos.

O evento vai até domingo, às margens da 239 próximo ao primeiro trevo de acesso a Rolante.

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Promessa de muitos carros rumando ao litoral. Motoristas terão de ter muita paciência.

Bom feriadão a todos.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Lomba em dose dupla

 A tradicional terça gaúcha da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, agora na média de uma vez por mês, ocorrerá hoje e em dose dupla:


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Como já é sabido, ontem em o cantor da banda Os Atuais, uma das bandas de maior história dentro do bailão, sofreu um grave acidente de automóvel e desde então está hospitalizado na cidade de Santa Rosa.

A situação é bastante delicada.

Toda nossa oração e nossas preces pelo grande Paulinho Dill:



Muita força Paulinho, familiares, amigos e companheiros da banda Os Atuais.

Com a graça de Deus tudo vai passar e logo Dill voltará aos palcos dos Reis do Bailão.


Abraço a todos.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Pelo Sadi Sonorizações

 O meu filho Bernardo tinha cerca de vinte dias de vida quando toquei um fandango com o grupo Som do Pampa debaixo de um lonão na cidade de Nova Santa Rita. Era um Acampamento Farroupilha e tinha chovido ao longo do dia; e o movimento em torno daquele lonão estava fraco. Umas quinze pessoas, se muito.

Sempre muito contrariado a começar fandango com tão pouca gente, lembrei de um fandango que toquei anos antes no rodeio da cidade de Ivoti, quando fui convencido que ouvindo a música o povo ia vir pro baile dançar. Serviu para Ivoti e serviu para aquela noite em Nova Santa Rita. Vivendo, escutando com humildade, e aprendendo.

Uma hora depois, não tinha mais espaço para ninguém. Grande fandango.

Lembrei desta história, pois naquele baile a sonorização foi do amigo Sadi, uma grande figura, sempre muito solicito e educado para com nós músicos. Era ele e mais um companheiro (que lamentavelmente esqueci o nome). Trabalho impecável. Parte do sucesso eu dedico à qualidade do seu trabalho e seu equipamento.

Sadi que agora está enfrentando aquela doença maldita.

Mas por ser um cara gente boa, vai ser auxiliado por muitos colegas - de diversos segmentos, amanhã, na Sociedade Ipiranga, em São Leopoldo:



Naquela noitada, há pouco mais de 09 anos, foi a ultima vez que toquei um fandango com o trabalho dedicado do Sadi.

Ele seguiu e eu logo após parei. 

Se volto um dia, não sei, mas se acontecer, ficaria muito feliz de estar enxergando do outro lado da sala o Sadi - com saúde - cuidando do som com o talento de sempre.

Força, Sadi! Deus irá te abençoar e essa tempestade vai passar.


Todos caminhos, amanhã, nos levam a São Leopoldo. Pelo Sadi Sonorizações...

 

sábado, 2 de novembro de 2024

Sempre o vento...

 ... de Finados. Aliás, Finados sem vento não é finados. Já abordei o assunto por aqui mais de uma vez. Sequer vou adentrar no mérito da importância da data, afinal, não é feriado por acaso. Ainda que neste ano seja num sábado. 

Mas também, é verdade, cabe a cada um decidir o que lhe importa. E não o fato de ser feriado.

Quanto a questão do vento, não sei se há uma mística em torno do tema, se os mortos transitam mesmo por aqui por estes dias, mas, na dúvida, assista ao filme de animação chamado "Viva - a vida é uma festa". Além de restar nele uma excelente lição de vida (e da morte), serve para criar uma ideia (em perspectiva) de como poderia ser a questão (afinal, vivemos muito mais em dúvida que na certeza), além de ser um excelente filme como um todo.

O filme retrata toda uma questão cultural no México, é bem verdade também, mas no mínimo nos serve para entretenimento.

E se a vida é uma festa, aproveite isso e viva a sua bem, respeitando quem já foi. 

Dúvida não há, todavia, que vivemos aqui é de passagem. E é esse contexto do tempo, que quis abordar também. Até para não tornar o tema do vendo de finados piegas, requentando a cada ano por aqui.

Dei-me conta, felizmente sozinho, que as complicações da minha vida na grande maioria do tempo são patrocinadas por mim mesmo. Logo, fui e continuo sendo um tolo.

Lembro, sempre nesta época, da minha admiração por Érico Veríssimo e sua obra, ele que falava do "vento de finados" e retratou disso como ninguém em seus livros, sem transformar em festa.

Em suma, finados é muito para poucos e muito pouco para muitos.


Como for melhor ultrapassar o dia de finados para você é o que importa.

Nunca gostei de vento, ainda que seja o vento que conduz o tempo.

Daí o tempo e o vento...