sexta-feira, 15 de novembro de 2024

República ou monarquia?

Hoje, 15 de novembro, comemora-se do dia da proclamação da República do Brasil; em verdade o dia tem valido muito mais pelo feriado do que pelo motivo propriamente dito. Nisso, alguém há de levantar o questionamento: e se tivéssemos mantido a monarquia, seria melhor?

Pouco se vê, nos nossos dias atuais, acerca da monarquia. O maior exemplo é o do Reino Unido (Inglaterra, Irlanda, País de Gales, Canadá e Nova Zelândia – esqueci de algum?), onde agora temos na figura do Rei Charles, o monarca. Contudo, a monarquia tem ganhado destaque muito mais por casamentos, natalidade ou escândalos, do que pelo desenvolvimento do regime. É um regime que caminha para extinção. 

Mas é pior que a república?

O regime republicano, em tese, é mais democrático que a monarquia. Na república, o povo tem direito, pelo voto, a escolher o seus representantes. Isso não é capaz, porém, de garantir um governo do povo, para o povo e pelo povo. O nosso país, infelizmente, é um exemplo disso. Escolher os nossos representantes não tem contribuído muito com o desenvolvimento do país, haja vista que a corrupção e o ineficiente serviço público não estão sendo combatidos, como se deveria realmente, por aqueles que elegemos. 

Por força da Constituição de 1988, em 1992 (salvo engano) fora realizado um plebiscito onde nós brasileiros pudemos escolher pela mantença da república ou a volta da monarquia. Mantivemos o regime mais democrático, diante da escolha direta de representantes o que, aparentemente, mostrou ser a melhor escolha.

O problema é que, a cada dia que passa, a nossa república da maiores exemplos que aqui é a “república das bananas”. Não se pode afirmar que se fossemos regidos por um Rei (e um 1º Ministro) estaríamos em melhor situação. O problema mesmo está em nós mesmos e na dificuldade de, enfim, tornarmo-nos um país sério. Ainda privilegia-se o futebol, carnaval e outras futilidades, em detrimento do melhor serviço público, da menor carga de impostos e do combate à corrupção.

Logo, não há regime que resista. 

É necessário uma discussão aprofundada acerca do nosso futuro e aonde vamos parar. Ouço (e vejo) os políticos do momento falando disso e criticando aquilo. Para mim, são todos muito fracos para aquilo que o país precisa. Já não se tem mais um Getúlio Vargas, um Jango, um Juscelino e um Brizola. Falta candidato com espírito Caudilho, com fibra e coragem para governar sem se arreganhar para o congresso nacional. 

Aliás, por falar nisso, precisamos de regime bicameral? Pois é.


Em dois, só a política atual e a história do "nós contra eles".

Para comemorarmos, efetivamente, o dia da Proclamação da República, antes de tudo, precisamos ter a consciência que o Brasil não vai para frente enquanto as pessoas acharem que dividir o país em esquerda e direita é a solução.

Vos digo que não é.

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O Rolantchê, tradicional rodeio de Rolante, já está em atividade desde ontem, na terra natal de Teixeirinha.

Na parte dos fandangos, destaque para o show hoje (15), com o grupo Tchê Garotos.

O evento vai até domingo, às margens da 239 próximo ao primeiro trevo de acesso a Rolante.

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Promessa de muitos carros rumando ao litoral. Motoristas terão de ter muita paciência.

Bom feriadão a todos.

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