Quisera Deus, logo após a Páscoa, levar para junto de si o seu maior representante quando falamos do catolicismo. Morreu o Papa Francisco, às aos 88 anos, neste 21 de abril do ano de 2025.
Que para o povo Brasileiro é feriado de Tiradentes, patrono da nossa dada sua luta pela Liberdade.
Pode-se dizer que o Papa Francisco também lutou (e muito) pelas bandeiras que defendera desde sempre: igualdade, fraternidade, caridade e, de certa maneira, liberdade das pessoas serem e agirem como quiserem.
Em 19 de março de 2013, quando o Cardial argentino Jorge Mario Bergoglio foi elevado ao cargo supremo da igreja Católica, assim me manifestei por aqui:
"Desta feita, não fora somente a falta de tempo que me vez adiar a postagem por mais de 24h. Tampouco a falta de assunto, haja vista que não se fala em outra coisa: o novo Papa. O que posso dizer é que tentei, antes de falar sobre o tema, não cair na mesmice. Primeiro, não me animo muito em encontrar "poréns" em razão do cardeal Jorge Mario Bergoglio ser argentino. Sim, nossos hermanos tem um jeito meio fanfarrão de ser, mas, afora isso, não tenho mais críticas. Vamos combinar: faz bastante tempo que a Argentina não faz frente para o nosso país, e não é só no futebol. Depois, gosto do futebol argentino. Refinado, de classe. Padrão de jogo e respeito tático eles nos dão olé. Mas, faltam-lhes uma constelação de craques. Em regra, um a cada época: inicialmente Di Stéfano, depois Maradona e, agora, Messi. É bom este Messi! Mas, só um Messi não garante Copa do Mundo. De resto bons jogadores; alguns muito bons, mas craque mesmo, só Messi. Mas, só um Messi não garante Copa do Mundo.
Pois o Papa é argentino e franciscano. Não seria jesuíta? Jesuíta e agora franciscano. Francisco. Quando foi anunciado como Francisco I, logo disse que não tinha esta de primeiro, afinal, era o único! Devia ter anunciado no facebook (sim, me rendi. Assunto para outra hora) e tal, mas não o fiz. A noite, anunciavam esta informação como furo de reportagem. Quanta promiscuidade. Aliás, esta história achar que é "único" é bem coisa de argentino, não acham? Por favor, não achem nada. Eu não tinha prometido não fazer mais críticas aos hermanos? Pois é, e essa agora? Bobagem senhoras e senhores. Digna daquela: "perco o amigo, mas não perco a piada. Mais um mas, que coisa!
Dizem que o Papa Francisco optou pelo nome em razão de sua forma de vida. Sem luxos ou desprazeres (ou seriam prazeres?). Dizem ainda que andava de transporte coletivo na argentina. Fosse brasileiro, fatalmente sua primeira ação seria providenciar um novo Papa móvel, que tal? Ó povo brasileiro, perdoai-me por ser tão intransigente contigo (afinal, não nascemos todos aqui?). O engraçado é que o brasileiro tava no páreo e o argentino, bem, esse era insignificante tal qual a seleção de futebol de seu país. Poderá a Argentina ganhar a Copa? Mas e o fato de terem só "um Messi"? Pergunto-lhes: precisa mais? Claro que só um Messi ganha Copa do Mundo. Com o pé nas costas. Será então possível que vingue este Papa argentino e que tenhamos que suportar a prepotência hermana (sem críticas, lembra?)?
Calma meu amigo. O mesmo para você, minha amiga. Lembre-se, sempre tem um "mas" em tudo na vida. As vezes para o mal, mas (com o perdão da redundância) as vezes para o bem. Mas Deus não é brasileiro (o filme dizia que era!)? Então, que diferença nos faz o Papa?
Brincadeiras à parte, espero sim que faça a diferença, favoravelmente."
Sem medo de errar, o Papa Francisco fez a diferença, sim.
Sem prepotência, raramente pareceu argentino e muito pareceu um Ser Humano da mais elevada estirpe.
Amante de futebol e sócio torcedor nº 88.235 do San Lorenzo, da Argentina, morreu aos 88 anos, às 02h35 no horário da Argentina. Não deixa de ser intrigante e louco ao mesmo tempo.
E a sua argentina, com Messi e muito mais, venceu a Copa do Mundo e hoje quem não faz frente para ela é a Seleção Brasileira.
Jorge fará falta para os seus e Francisco para todos nós, católicos ou não.
Descanse em paz, Papa Francisco.
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