terça-feira, 10 de agosto de 2010

Serei sempre o Campeiro

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Que não pensem os mais desavisados
Que eu deixei a minha lida de campo
Ou que o pingo parou com seu tranco
Que a cordeona não vai mais roncar

Que não pense algum louco e teatino
Que eu vou largar a minha lida farrana
Ou que esqueci minha origem serrana
Que o gaudério não vai mais cantar

Nestas tantas jornadas terrenas
Pelos campos cruzando geadas
Eu jamais vou deixar minha casa
Este pago o meu berço altaneiro

Se distante eu proponho um fim
Na verdade eu quero um recomeço
Pois é certo que muito mereço
Afinal serei sempre o Campeiro.

Amigos e amigas
Ligeirito eu estarei de volta.
A lida cantadeira, principalmente.

Forte abraço a todos.

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