terça-feira, 5 de julho de 2022

Leite apavorado

 O trocadilho infame, em alusão a operação do Ministério Público realizada no Rio Grande há alguns anos ("leite compensado"), desta vez não diz repeito à qualidade do leite produzido e envazado nos pagos gaudérios, mas sim ao preço. Daí o pavor.

Obviamente o problema na carestia não é só aqui, mas em todo país.

No final de semana, em promoção, a prenda velha pagou R$ 5 no litro, o que corresponde a R$ 60 uma caixa (com 12). Com a devida vênia, mas se alguém acha normal isso eu já não sei mais nada. E não me venham falar em pandemia pois o povo do campo não parou e tampouco as vacas fizeram lockdown.

Num país com uma imensa parcela de pobreza, como o leite chega à mesa da população? Não chega!

Como isso será compensado nos aspectos nutricionais? Não será!

Logo a miséria vai se disseminando.

Desculpem-me, quem contemporiza para não apontar culpados, mas é injustificável e triste a situação. Muito triste!

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Anunciado, ontem, no Canal Santo Fole, Maicon Pacheco é o novo gaiteiro do Grupo Som do Sul.

Natural de Antônio Prado e primo do baterista Cândido Mendes, Pacheco deixa o grupo Estância, de Caxias do Sul, para fazer parceria de cordiona com o amigo Alan Moreira.

Sucesso!

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Por falar em Grupo Estância, estará animando um jantar baile, sábado (09/07), no Salão Paroquial do Lajeado Grande em São Chico. O cardápio trará bóia campeira por R$ 60 por pessoa.

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No próximo sábado (09/07), também, no CTG Tiaracy em Portão, tem fandango com Moisés Oliveira e grupo Vozes do Campo.

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Na sexta (08/07) tem o primeiro "Arroz de China", no Tchê Pub em Novo Hamburgo. Após a bóia campeira tem música ao vivo.

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Será que teremos uma folga da chuva, enfim?


Boa semana a todos.

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