Vez ou outra revisito os textos antigos que já escrevi por aqui, não pra requentar ou por puro saudosismo, mas para entender o que mudou na minha própria vida, na minha forma de pensar e na vida da sociedade. Aí decorre a pandemia, e parece que a vida ficou bem mais breve após este fato.
Dezembro sempre vem com ares de reflexão. Pessoas se junto para confraternizações que, muitas vezes, são meros atos simbólicos, afinal, não adianta não se falar ou cumprimentar ao longo de um ano inteiro e, numa data aleatória no último mês do ano, ficar fingindo que gosta deste ou daquele. Quando muitas vezes não se gosta mesmo é de ninguém.
Este BLOG DO CAMPEIRO já passou por muitas alterações editoriais ao longo de 17 anos. Surgiu como uma fonte para divulgar as peripécias fandangueiras e musicais deste que vos escreve; depois virou uma fonte de informação e opinião deste articulista e, superado pela encruzilhada quase que maldita da política brasileira, enveredou para uma fonte de informação sobre música gaúcha e a cultura no geral.
Já falei aqui que o caminho deste canal é sem volta. A lida blogueira, num mundo atual raso e cada vez mais simplório, caminha para o seu fim de forma inapelável. Sim, o BLOG DO CAMPEIRO é um sobrevivente, mas, até quando?
Dias atrás perdemos João Chagas Leite. Perda irreparável, já disse. Aí revisitando os textos antigos aqui, dei-me conta que em dezembro de 2008 fiz uma publicação denominada "Desassossegos", poesia musicada sempre interpretada com maestria pelo cantor de Uruguaiana:
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