terça-feira, 23 de maio de 2017

Um lugar ao sol.

Um velho amigo me sugeriu falar, por aqui, da situação do país. Disse que me ajudava a escrever um artigo, inclusive. Pois eu sugeri que ele faça o artigo e eu publico aqui. Bem mais rápido, pois, confesso que não tenho tido inspiração para falar sobre a política do país.

E pensar que sempre fui um fã de política.

Lembro dos tempos de ensino médio (o velho segundo grau) em que muito discutia sobre política, principalmente com o meu amigo Rodrigo de Bem Nunes, outrora colaborador deste blog. Não temos conversado muito. Uma sucessão de mal entendidos nos afastou um pouco. Ele acha que tem razão e eu também. Como isso acaba? Não sei. Mas para o bem da amizade espero que acabe bem e logo. A verdade é que o país precisa deste nosso debate (hehehe).

Mas continuamos grandes amigos. Uma hora nos damos conta disso. Nos abraçamos e encerramos essa bobagem toda. Vou lembrar ele das "sextas da paixão" (hahaha). Vamos dar boas risadas e seguir a vida. Também estou em dívida com outro amigo, o Antônio. Só por causa dele é que virei blogueiro. Nos afastamos. Uma lástima. A culpa é minha. Prefiro pensar assim. Talvez um dia a gente se encontre e eu consiga reparar o erro que cometi, embora não saiba ao certo qual seja. Mas a culpa é minha e prefiro que seja assim.

Pois nestes tempos passamos (Rodrigo e eu) a fazer redações para os colegas. Tudo começou com ele e depois resolvi colocar uma concorrência na história (hehehe). Certa feita, o tema da redação proposto pela professora Vera Lúcia era o voto. Tínhamos de traçar linhas e mais linhas dizendo se eramos favoráveis ou não à obrigatoriedade do mesmo.

Fiz dez redações sobre isso. Partindo da minha, e favorável ao voto obrigatório, escrevi mais quatro. Tentei não parecer que fui em quem fiz. Para não dar muito na cara, as outras cinco fiz contrário ao voto obrigatório. Foi muito difícil fazer isso. Sempre tive minhas convicções e atentar contra uma delas foi um exercício e tanto. Tanto é que, de longe, não foi a melhor que escrevi naqueles tempos.

Pois, hoje, pensando melhor, acho que já não seria mais favorável ao voto obrigatório. Parece que até a minha convicção tá caindo em descredito a luz dos acontecimentos que permeiam Brasília e nos fazem, a esta altura, já ter certeza que dificilmente um dia o Brasil dará certo. 

São dias de tempestade. Quando passar, se é que um dia isso ocorrerá, nos restarão dias e mais dias. Talvez ainda outros dias; todos nublados. Não há previsão de sol mais para o Brasil. 

Talvez, meu amigo Rodrigo, fosse prudente afirmar que não há "nada de novo" debaixo das nuvens. E que bom seria se pudéssemos avistar em algum momento o sol, do jeito que fosse. E que buscar um lugar ao sol deixasse de ter uma conotação perniciosa, tal qual parece acontecer nestes nossos dias.

Um lugar ao sol!

Minha saudação à professora Vera Lúcia Winter, aqui referida e grande profissional.

Meu abraço ao Rodrigo e ao Antônio, que acredito que ainda me acompanham por aqui.

Meu abraço a todos e uma boa semana.

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