terça-feira, 7 de julho de 2020

Passando a limpo

Vejam como são as coisas. Há alguns anos (e nem faz tanto) eu vim aqui com uma critica (construtiva espero) diante duma realidade estranha para Novo Hamburgo: muita chuva e mesmo assim falta d'água. Na época a questão girava em torno de problemas técnicos nas bombas, que ficaram submersas, tamanho volume de água acumulado. Parece que o problema foi resolvido eis que a cidade passou a utilizar uma nova estação de captação, enfim.

Não vai muito, dois meses se muito, corríamos o risco na região de racionamento de água generalizado (algumas cidades passaram por isso), eis que o Rio dos Sinos já estava beirando o menor nível da história. Agora, não era 14H e o rio já havia transbordado em São Leopoldo.

Como diz o filósofo, a verdade de hoje é a mentira de amanhã. E o contrário também é verdadeiro. Poético, ademais.

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E seguimos sob as mangas do aguaceiro.

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As crianças de hoje em dia são absurdamente evoluídas (ou minha geração que era muito pateta). Cada dia que passa o Bernardo sai com uma nova. Ele leva seus pais no bico. Incrível.

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O mês de julho parece aqueles que a gente começa já pensando no próximo. Mas nem sempre foi assim. Nos meus tempos de estudante eu esperava julho com muita expectativa. Muitas férias em São Chico, depois com a chance de sair do trabalho e ir para casa direto. Sem ônibus, trem ou trânsito.

Saudade da politicagem em São Chico em ano de eleição municipal. Mas perdi meu amigo Renatão, dias atrás, que era a melhor fonte de informação. O tempo passa e não poupa ninguém.

Mas que dá saudade desse tempo, isso da. Sempre haverá saudade de um pouco de tudo em nossas vidas.

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Senhoras e Senhores, "novo normal" não existe. Tá na hora, na verdade, de se tomar as rédeas da vida novamente e como diz a nova geração, parar de "mimimi".

E vida que segue, de cabeça erguida.

Abraço a todos.


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