terça-feira, 26 de outubro de 2021

Há uma década (outubro)

 Há uma década no Blog do Campeiro é uma seção que deveria ter começado aqui já no ano passado, mas me passei um pouco e acabou ficando para 2021. Pois de agora em diante, uma vez a cada mês, trarei uma publicação do mês que estamos só que há 10 anos atrás.


Vamos ver o que mudou no meu pensamento de lá pra cá, na vida de todos nós, além de curiosidades e lembranças.

Se bandiamo:


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Outubro: 


Recuerdos (24/10/2011)

A insônia, definitivamente, já faz parte da minha vida. As últimas horas do dia não são mais chamativas ao sono. As primeiras “comerciais” da manhã são. Custo a dormir e não tenho ânimo para levantar. Sinal de que? Não sei. Ansiedade, angústia, incertezas? Talvez. Às primeiras horas da tarde também tem feito de mim um refém do cansaço. Lembro-me que no último baile que toquei, o sono já estava pegando em meio ao baile. Sábado, durante o casamento (por sinal, brilhante!), certa momento achei que não conseguiria ficar muito para a festa. Agora, se eu tivesse em casa estava alerta, certamente. Coisas da vida? Não sei. Da insônia talvez.
Mas, e tem sempre um mas em tudo, por vezes essa insônia nos revela grandes surpresas. Vejam só: ontem a noite, esperando o sono bater, quando vi já estava começando o programa Teledomingo, da RBSTV. Bem, fiquei ali pelo sofá, esperando algum indício de sono para então deitar-me quando, para minha surpresa, a chamada do intervalo mostrou figuras conhecidas de uma terra inconfundível: Cazuza Ferreira. Não meus caros e minhas caras, eu não estava sonhando. Era realmente a velha Cazuza Ferreira, terra de meu pai e onde eu residi por breves dois anos. Bela reportagem. Conduzida com maestria pela repórter Shirley Paravizi (que pelo que sei possui origens por lá), mostrou um passado distante no presente. Embora bastante castigada pelo tempo, Cazuza mantém o ontem como em poucos lugares se vê. Falaram até do cinema. Sim, Cazuza teve cinema! Muito embora eu conviva pouco em Cazuza, neste domingo eu entendi a velha máxima que dita que o bom do tempo é recordar. É recordar.
Estes dias no supermercado em São Chico, deparei-me com um chocolate que há anos não via. A marca depois de tirá-lo do mercado, o trouxeste de volta. Por coincidência meu primo estava lá. Foi ele, aliás, que me mostrara o chocolate. Ali naquele instante, num breve momento de nostalgia, lembrei da velha infância, ainda que nem tão velha assim. Alguns dizem que ficar falando que o passado era melhor que o presente é saudosismo. Eu prefiro dizer que é ter saudade. Não vive quem não sente saudade. A saudade vai fomentando a esperança de um tempo que não pára e não volta. Mas mesmo assim dá saudade. Enfim, encontrei algo de bom na insônia: os recuerdos.

Impressionante a maldade de certos teatinos deste mundo. Impressionante!

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A velha Cazuza Ferreira segue lá e novos recuerdos se criaram, como a casa da Vozinha - de tantas e tantas férias, que não está mais de pé (infelizmente) para contar sua própria história.

Lembrando que hoje volta a Terça Gaúcha da Lomba Grande: com João Luiz Corrêa e grupo Campeirismo.

Abraço e boa semana a todos.

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