domingo, 12 de dezembro de 2021

Defumando ausências: uma década!

 Há uma década o grande e imortal José Cláudio Machado partia dessa para demonstrar seu talento e 'cantar galponeiro' em outra querência. Desde então, defumamos sua ausência relembrando os tantos clássicos imortalizados na sua voz.

O Zé era Rei. Seja Rei do canto ou, até mesmo da agua benta, como diziam os amigos, mas era Rei. A sensibilidade do Zé Cláudio para entonar seu canto era tamanha, que ouso dizer e a gauchada em peso vai concordar comigo: foi o maior. Zé Cláudio era sim um Rei. Falar de Zé Cláudio traz sempre emoção que toma consta de forma tamanha... Falar sobre José Cláudio Machado, que imortalizou em sua voz canções antológicas: “Pêlos”, “Pedro Guará”, “Milonga Abaixo de Mau Tempo”. Isso para sintetizar. O legado do Zé Cláudio, contudo, é analítico. O seu canto ganhou a imensidão do mundo, ultrapassou fronteiras e conquistou os pagos da nossa querência, O Zé era Rei, sim senhor. O Zé sempre  fará uma falta incalculável. Calou-se a voz que reverenciava o Rio Grande, mas não o seu canto.

A música do Zé segue o caminho, continua a difundir as coisas da nossa terra e os confins do nosso rincão. A voz do Zé Cláudio jamais se calará! Agora, neste momento ao fechar os olhos, parece que vejo e ouço o Zé interpretando brilhantemente alguma canção. Defumando Ausências, quem sabe? Não. Milonga Abaixo de Mau Tempo! 

Ambas, possivelmente...

Passados dez anos do seu falecimento, a fama de Zé Cláudio se dá por seu legado, pelo seu canto e por sua voz. Se ele não está mais presente entre nós, está sua alma, história e canto. E como cantava o Zé.

Boa semana a todos.

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