sexta-feira, 18 de abril de 2008

Pra botar o poncho no sol

A pouco mais de quatro meses, eu postava no antigo blog um texto de título Mormaço. Lá descrevi um relato “emocionado” do quão era o meu desprezo pelo calor intenso e tudo que vinha com ele, no caso daquele dia, a chuva. Nesses cento e vinte e sete dias, mais precisamente, passei poucas e boas. Confesso que achei que seria pior, mas certamente o verão e seu abafamento contínuo não deixarão saudades.
Desde o último domingo, treze de abril (aliás aniversário do meu irmão Arthur. Parabéns maninho, muita saúde, paz e felicidade), uma brisa mais amena vem pairando sobre nossas mentes. Ao longo da semana a temperatura já mudou, sendo que na madrugada de segunda pra terça-feira se registrou a temperatura mais baixa do ano de 2008: 0,4°C em Cambará do Sul. Mazahhh. Este já foi de deixar a cuscada em alerta, mas sem renguear por enquanto (hehehe). Já dá até pra tirar o poncho do armário e colocar no sol.
Apesar destas temperaturas, a previsão é que o inverno não seja muito rigoroso no estado, graças ao fenômeno La Niña, que mantém o tempo mais seco diminuindo a umidade(que faz baixar a temperatura) e as chuvas. A visitante La Niña deve continuar instalada pelo pago no inverno, que começa no dia vinte de junho, fazendo com que as temperaturas da estação mais fria do ano sejam mais amenas nesta temporada.
Sei que muita gente não gosta do inverno, acha que o frio é isso é aquilo e aquele outro. Respeito a opinião de todos mas também emito a minha. Não sou um defensor ferrenho do inverno, mas sim um apreciador do frio. Com um friozinho, apetece muito mais uma boa gastronomia, um bom vinho (pra quem bebe é claro) e ao meu ver o principal: dormir (hehehe). Poderíamos elencar também que no inverno as pessoas se vestem melhor, mas moda não é o meu ramo, portanto vou me abster de comentários mais profundos.
O frio também me trás uma saudade da minha querida terra, São Chico. Lá certamente até o frio tem mais sabor. E pra matar a saudade, hoje, se o patrão velho permitir, parto pra minha querência nos campos de cima da serra, taureando comigo um minuano velho parceiro de tantas peleias, e quando sentir o cheiro de pinhão na fumaça dos fogões de lenha, certamente saberei que estou chegando em casa.

Oh coisa boa!

Forte abraço a todos e um bom fim de semana.

Um comentário:

Antônio Dutra Jr. disse...

E viva La Niña!

Grande abraço, primo!