sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Poder da ilusão

Eu sempre ouvi dizer que a vida ia me ensinar algumas coisas que fariam envergonhar-me dos meus erros. Outros dizem que a dor ensina a gemer. Confesso que eu nunca dei muita bola pra tudo isso, mesmo acreditando que o passar dos dias realmente nos ensina alguma coisa, nem que seja simplesmente o viver um pouco melhor. Eu acho que comecei errando a uns três anos atrás e desde então não consegui mais achar um ponto de equilíbrio, pelo contrário, desde então estou num momento de desequilíbrio. Tanto que, acabei tomando atitudes que não condizem com aquilo que eu sempre propus para a minha vida. O resultado de tudo isso é que eu hoje me tornei uma pessoa triste, no sentido do arrependimento frente as bobagens que eu fiz. Talvez estas bobagens nem sejam assim algo tão grave para a maioria das pessoas, contudo, para mim são e hoje, assumindo os meus erros eu enxergo uma oportunidade de me tornar uma pessoa melhor. Cumprir aquilo que me proponho a partir de agora não sei se conseguirei, afinal sou um ser humano e como tal sujeito a repetir deslizes, no entanto, sei o quanto é o peso na consciência e isso me fará pensar duas vezes antes de tomar qualquer atitude.
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Hoje é sexta-feira e sexta-feira é dia de festa (grupo FANDANGUEIRO no CTG Essência da Tradição em Novo Hamburgo). Sendo assim, vamos tentar esquecer, nem que momentaneamente, as adversidades que pairam sobre nossas mentes pois com pensamentos ruins ninguém consegue ser feliz.
Retomando as constantes indicações fonográficas que tenho feito ultimamente, nas sextas, trago agora dois trabalhos genuinamente autênticos feito por duas bandas de diferente partes do estado. Começo por São Chico de Paula, terra de grandes músicos dentre eles Os Tiranos, que estão lançando seu novo trabalho entitulado: O som do Rio Grande. Este disco trás um apanhado da característica que acompanha o grupo ao longo dos seus quase vinte anos de estrada, mesclando o velho e o novo, sem esquecer as origens, no entanto. Destaques deste disco são os belos arranjos de gaita e guitarra, e as músicas: O som do Rio Grande(título),Chegando pra Festa, Seio do Laço, Encilhei a Saudade e a milonga Bombeando a Espuma do Mate. O primeiro trabalho deste conjunto serrano realizado pela gravadora Vertical certamente já é um sucesso.
A segunda indicação fonográfica meu caros leitores, remete a vocês uma viagem imaginária até a cidade de Erechim, terra de grandes músicos, dentro os quais, me obrigo a falar em Os Monarcas. Pois vêm de Erechim um grupo chamado Sinuelo Pampeano (do qual o Gildinho dos Monarcas é um dos sócios), que, se ainda é desconhecido da maioria, será por pouco tempo. Tive oportunidade de escutar parte de todas as músicas deste trabalho e lhes garanto: ficou muito bom! Entitulado “Jeitão Campeiro” a música título que leva o mesmo nome deste trabalho é um baita dum trancão pra quem gosta de música realmente fandangueira. Tenho certeza que em breve ele estará tocando em todos os bailes deste mundo afora. Destaque também para a música Dando Risada e as regravações: Regalo (Cesar Oliveira e Rogério Melo) e De um Canto Saudade (Os Tiranos. O disco também é um lançamento da gravadora Vertical.
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Não deixo nesta finaleira de semana, lição nenhuma a ninguém, a não ser que você nunca deve esperar muito daquilo que sonha. Eu esperei tanto e hoje vi que o que sonhava era uma ilusão. Ah tchê, e como é cruel o poder da ilusão.

Forte abraço e um bom final de semana a todos.

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