terça-feira, 11 de junho de 2013

Mais um chasque...

Pelo que fiquei sabendo, há mais de 20 anos a seleção brasileira de futebol não vencia à francesa. Ganhou no domingo. Motivo para comemorar? Olha, sei que sou bastante cético quanto à nossa seleção, mas convenhamos, tem coisas que estão caindo de maduro. Primeiro, vencer daquele arremedo de seleção, recheada de reservas e nitidamente pouco interessada com a partida não é lá motivo para comemorar. Em verdade, o Brasil não tem uma boa safra de jogadores e o nosso "treinador" se dá ao luxo de não convocar o Ronaldinho Gaúcho que, mesmo fazendo festa, ainda é o melhor que temos.
O tal de Neymar, que parece ser o personagem mais importante da história do Brasil, tendo em vista a papagaiada que foi a cobertura da sua saída do Santos para o Barcelona (fosse nos dias atuais, a volta de Dom Pedro I à Portugal teria tanto destaque?), faz algum tempo que não joga futebol. É só marketing!
Enfim, pode até ser que viemos a ganhar essa Copa das Confederações (e mesmo a Copa do Mundo); agora, aquele futebol que aprendemos a ver e nos orgulhar, que fez o Brasil ser conhecido mundo afora, já não existe faz tempo. Também por isso, mantenho-me torcedor do meu time. A seleção, ao menos para mim, pouco faz diferença.

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Falando em meu time, dá pena de ver meu presidente administrando o futebol; aliás, dá raiva! Impressionante a sua capacidade de desmanchar tudo que foi construído nos últimos anos. O Dunga só foi contratado porque a diretoria não tem competência nem coragem para mandar no vestiário. Temerário e Lastimável. Que coisa!

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Hoje, fazem exatos 2 (dois) anos que subi pela última vez num palco gaúcho, para cantar o som do Rio Grande. Foram bons tempos (outros nem tanto) animando bailes pelo Rio Grande afora, conhecendo as pessoas e levando nossa cultura para os mais longínquos rincões. A saudade daquele tempo é latente, por elementar.
Confesso-lhes, entretanto, que a cada dia que passa menos certeza eu tenho da volta. E não é por falta de convites. Já foram dois só neste ano. Mas, sim, por entender que a vida continuou e eu fui abrindo outras portas, seguindo por novos caminhos... Músico eu serei para todo o resto e com um orgulho imensurável. Minhas composições serão ouvidas, cantas por amigos e colegas. Agora, a presença deste que vos escreve em cima do palco, não é mais uma possibilidade tão real. É triste dizer isso, mas, pugno pela sinceridade.

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Por falar nisso, quero mandar um abraço para meu grande amigo Airton de Lima e Silva, um dos maiores músicos que dividiu o palco comigo e que se casou recentemente. Ontem, nos "achamos" num semáforo de Novo Hamburgo. A conversa foi rápida, mas serviu para matar um pouco da saudade dos tempos do antigo Alma de Campo. O Airtão que é o maior gaiteiro tocador de valsa que eu conheço. Figuraça!

A todos o meu forte abraço. Volto quando o patrão velho, e o tempo, permitirem.

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