segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Tranco velho gaúcho...

Embora tenha consciência de que ainda não é chegada hora de traçar um balanço definitivo do ano corrente, cuja cancela já está quase fechada, alguns apontamentos, naqueles tópicos já consolidados, podem e devem ser feitos. Uma realidade de 2014 é o projeto musical que culminou com o meu retorno aos palcos do Rio Grande, com o conjunto Som do Pampa. Pois eu que mais de uma vez escrevi por aqui que o meu destino parecia estar traçado longe da cantoria, felizmente tive de morder a língua, pois o amor pela música falou mais alto e no último sábado, de forma oficial, reassumi a minha condição de músico, em um bonito evento no DTG Camboatá, em Novo Hamburgo. Para não parecer demagogia de alguém que se dá mais ou menos com as palavras, a prova em duas imagens:




Nada seria possível, todavia, se ao meu lado não tivesse pessoas sérias e de caráter, além é claro, de músicos em quantia. Falo dos meus amigos Lucas Schneider, Guilherme Vieira, Xiru e do imortal Airton de Lima e Silva que, demonstrava no sorriso estampado no seu rosto, o quão importante foram aquelas horas em cima do palco. Tocou tanto o homem, que chegou a cair pedaço da gaita (risos). Por sorte minha, nem os percalços que surgiram ao longo da execução do projeto "Som do Pampa" foram aptos a diminuir minha empolgação com o retorno, pois, sabia que os que ficaram eram gaúchos de palavra, cuja coragem está implícita no simples fato de terem nascido nos pagos aqui do Rio Grande.
Feliz estou eu, de ter tido o Patrão Velho a benevolência de me deixar fazer parte desta história e de pôr, no meu caminho, quatro pessoas que sabem o que querem e, por isso, nunca se desviam do caminho para onde vão.  

De antemão, posso afirmar a todos vocês, meus caros leitores e leitoras deste espaço de opinião e informação, que o ano de 2014 caracteriza-se por um tempo de transição e criação de projetos que haverão de se consolidar nos dias quem vem, e que mudarão o destino deste que vos escreve para sempre. Levianamente, mais de uma vez, no ápice da aflição de um homem, ousei dizer que não era feliz. Ousadia tola, por sinal. Tenho uma mulher que amo e que é uma parceira de vida, profissão e jornada; tenho amigos que não negam cartucho quando preciso encarar os trompaços; e tenho visto a minha vida se desenhar a cada dia que passa, cuja figura, ao fim da ligação dos pontos, surgirá mostrando o restante do caminho que deverei seguir daqui para frente. Eis a felicidade!

Ao Airton, Guilherme, Lucas, Vacaria e Xiru, o meu agradecimento especial pela parceria dos últimos meses. Aos amigos que estiveram presentes no fandango e aos nossos familiares, em nome do Som do Pampa, o nosso muito obrigado. 

Pois no sábado, uns dias antes de encerrar 2014, cheguei a conclusão que este ano fora um dos melhores da minha vida. Ao ganhar novos (e verdadeiros!) amigos, trilhar a senda do futuro profissional, consolidar as relações afetivas e constatar que o que se planta no futuro será colhido, achei a estrada, tão procurada, do prêmio da loteria.

A sua felicidade é só você que pode construir. Que siga o baile, então, num tranco velho gaúcho...

Abraço a todos e uma boa semana.

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