terça-feira, 23 de abril de 2019

E por aí vai

Demorou bastante, mas descobri (sozinho!) que ser nostálgico não fez bem à minha vida até o momento, afinal, a verdade é que o passado não vai mais voltar e tampouco uma máquina do tempo vai me levar para o tempo pretérito.

Desde então, venho tentando viver o presente e  com perspectiva de futuro. E  por aí sigo, tentando viver a vida de uma forma diferente.

Mas (e sempre tem muitos na nossa vida), ao passo que eu venho buscando viver a atualidade e me contentar (ou não) com a vida de hoje em dia, me deparo com uma realidade que me perturba um pouco (ou muito): a vida ficou efêmera.

Isso significa que a vida hoje em dia é transitória, mutável, temporária, enfim. O que é uma realidade hoje vira algo fútil amanhã; vivemos uma realidade de aparências que pautam, inclusive, as manchetes de jornal. Afinal, que diferença me faz que a fulana que eu nem sei quem é experimentou um vestido para ir numa festa qualquer?

E por aí vai.

E o que me parece que em todos os segmentos a coisa está assim. O poder judiciário muda a todo momento de entendimento; o futebol virou um esporte de alto rendimento, em detrimento à arte que sempre representou, nossos "craques" se destacam mais nas redes sociais que dentro de campo; a televisão está recheada de programas de culinária ou de questões de vida sem muita importância.

E por aí vai. 

E parece que vai sem não mais voltar. 

São novos tempos. Tempos abstratos e subjetivos. Duma vida que é breve e que talvez devesse ser sorvida a cada novo dia como se fosse o único e o último.

Mas (ó ele de novo), a verdade que talvez eu esteja tão somente divagando. Coisas loucas e efêmeras.

E por aí vai.

Abraço a todos.

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