segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Mais de eleição

De quando em vez tenho ido a São Chico, muito em função da questão profissional e pouco para aproveitar os benefícios e encantos da minha cidade natal. Dias atrás, inclusive, falei que o destino reservava para lá o mesmo que temos visto em todos os lugares: o velho sendo desmanchado para dar lugar ao novo, não necessariamente melhor e quase sempre mais feio. O preço dos novos tempos, talvez. Mas, um preço caro, convenhamos. Veja-se que desta vez excepcionalmente entrei num supermercado, quando na maioria das vezes fico o máximo por casa que posso. A cidade ganha novos contornos e também resguarda velhos problemas, alguns crônicos.

Ou seja, passam os governos e os problemas persistem. 

No caso de São Chico, muito disso decorre da falta de arrecadação suficiente para administrar um dos maiores municípios em extensão territorial. Só que, em grande parte, o que falta é vontade mesmo. Enfim, não culpo esse ou aquele. O que quero é que a cidade evolua, independente de nome ou partido.

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O mesmo vale para Sapiranga onde vivo; o mesmo vale para Novo Hamburgo onde passo grande parte dos meus dias.

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É claro que a campanha eleitoral está comedida em função da pandemia. Mas a verdade é que a população, como um todo, também está muito incrédula. Mudam-se as caras, a forma de argumentar, mas se apresenta a rigor um mais do mesmo.

Por isso que concordo com quem diz que os candidatos, antes de tudo, tem que convencer o eleitor a ir votar, antes mesmo de depositar o voto neles. Tendência é de abstenção recorde.

E você, vai votar?

Sei que já prometi aqui não falar mais de política. Tenho evitado o assunto, ainda que não sou cego para sua importância. É algo que impacta muito, afinal, quatro anos custam muito a passar quando uma gestão é ineficaz.

Boa semana a todos. 

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