terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Tempos de cólera

 Temos vivido tempos estranhos. Tempos de cólera, pelo menos nas redes sociais. Por ora. Pessoas tomadas por uma bebedeira moral preferem não querer enxergar coisas claras, que fatalmente estão prejudicando a vida de toda a sociedade brasileira.

Não serei específico, afinal este espaço não perdurou tanto tempo movido pela paixão, e sim pela razão.

Mas vamos alguns detalhes que dizem respeito diretamente com o dia a dia das pessoas:

Não demorou muito após o anúncio de novo aumento da gasolina nas refinarias, o preço na bomba já havia subido R$ 0,20. Já estamos pagando quase R$ 5 num litro de combustível (falo de região metropolitana e não do interior) e todo mundo acha normal?

Tá sobrando, será?

O preço do óleo de soja, principal "combustível" para a confecção de comida, está na média R$ 8. Isso que o Brasil tem plantação de soja em abundância. O arroz também está caro.

Tá sobrando, será?

Boatos de que o botijão de gás vai ultrapassar R$ 100 em breve.

Aí o auxílio governamental (pra quem vem recebendo) quase não sobra.

Dias atrás o pedreiro que fez alguns serviços pra este que vos escreve referiu que sua conta de luz passou dos R$ 600,00. Questionei se usava muito ar condicionado, respondeu que tem um só aparelho e que este está estragado. Ou seja, como deu tudo isso se não há fuga de energia?

Em suma, a cólera, daqui a pouco, vai acabar ganhando as ruas.

E o que será do Brasil, afinal, convenhamos, não tá sobrando né?

Boa semana a todos. 

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