Os dias estão cinzas, de um quase tom negro, que chega a assustar. É isso mesmo e não sei dizer ou sugerir outra perspectiva para a realidade que se apresenta.
A pandemia só escancara a perda de tantas pessoas boas, que ainda tinham muita coisa pela frente. Vidas abreviadas.
***
Morreu Paulo Gustavo, um ator com grande talento que se destacava numa geração meio empobrecida ultimamente, falo dos humoristas tão sintéticos e rasos ultimamente.
***
Morreu Bruno Covas, prefeito de SP, um jovem político (para o contexto da política), daquela doença que me nego a falar o nome.
Também uma lástima.
***
Morreu a atriz Eva Wilma, uma artista com letra maiúscula que sempre se destacou pelo seu talento, por suas atuações. Nunca precisou se envolver em qualquer barraco ou algo assim para ganhar destaque na mídia. Parece que nunca se importou com os holofotes, também.
Brilhava ao natural.
Da mesma forma, se foi em razão daquela doença que me nego a falar o nome.
Perdemos uma diva da televisão e do teatro. Uma perda irreparável.
***
O que mais entristece é que são perdas difíceis, pois a reposição tem sido cada vez mais superficial, quando o talento já não importa mais.
E a vida vai ficando cada vez mais cinza, em todos os sentidos. E mais cinza.
Boa semana a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário