sexta-feira, 9 de maio de 2008

Mãe Campeira

Quando começou esta semana, eu já estava com todos os textos que postaria aqui no blog em mente. No entanto um motivo de força maior, me fez alterar a postagem de hoje. Eu não poderia deixar de falar dela, aliás delas. Sem elas, ninguém de nós estaria aqui para contar estas histórias. Pra quem ainda não tem idéia do que estou falando, falo de nossas mães. Mãe, é mãe e isso dispensa comentários, mas vou tentar descrever o sentimento que sinto pela minha, que deve ser o mesmo que todos vocês sentem pelas suas, ou pelo menos a maioria.
Mãe é sinônimo de amor de carinho. De afago e de compreensão. De repreendimento quando fizemos alguma coisa errada e de felicidade quando estamos felizes. Mãe ri quando rimos, chora quando choramos, sofre quando sofremos e se sente tranqüila quando estamos em paz. Ela também xinga, é a pessoa mais chata quando quer, mas no fundo no fundo, não passa de preocupação. De todos os momentos em que passei com a minha, recordo bastante lembrança e absorvo inúmeras experiências de vida, pois afinal sou parte dela e ela é parte de mim. Por onde andei ela esteve ao meu lado, e junto comigo me deu força para seguir firme o caminho.
Dedico também este texto as minhas mães emprestadas, minhas avós que também fazem parte desta história.
Feliz dia das mães, mãe. Um feliz dia das Mães a todas as mães deste mundão de Deus.
O texto é sucinto mas de coração. Escrevo com alma e sinceridade, e num blog gaudério, não poderia faltar uma homenagem gaudéria, com esta letra magnífica:




Mãe Campeira - Celso Dornelles/Sandro Coelho

Teus brancos cabelos, que o tempo cobriu
Com a prata parida de amor a teus filhos
Saudades do velho que cedo partiu
Ficastes sozinha seguiste teu trilho

Se filhos criados, trabalhos dobrados
Te fazem pensar que o amor não cansou
Seguido te vejo, com olhos molhados
Olhando este homem, que um dia embalou

Descansa mãe velha te senta ao meu lado
Que o mate está quente e o teu coração
São brasas ardentes fiquemos calados
Desfruta esta voz segure em tuas mãos

Por este me esqueço de tudo falar
É porque a vida me fez já tão quieto
Mas quando no berço enxergo meus piás
Aquece meu peito teus grandes afetos

E este teu filho que em teu seio cresceu
Conhece o amor o mundo e a rua
E já se fez pai sabendo amar os seus
E agora adormece em teu colo




Novamente, parabenizo a minha querida mãe e a todas as outras pelo seu dia ( Domingo, 11 de Maio).
Grande abraço a todos e um ótimo fim de semana.

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