segunda-feira, 11 de maio de 2009

No dia em que eu sair de casa

Tem coisas que são realmente inexplicáveis. Estes dias andava pelos corredores da Unisinos aguardando o começo de uma aula, quando surgiu um pensamento na minha cabeça: o que acontecerá no dia em que eu sair de casa? Deixar o aconchego do lar, o convívio constante dos meus pais e do meu irmão não é nenhuma novidade para mim. Durante os meses de abril de 2006 a julho de 2007, morei em Porto Alegre sem a presença da figura materna e paterna, no entanto o laço não fora rompido por completo, uma vez que, constantemente eu aparecia no lar familiar precisando de algum favor da minha mãe ou do meu pai. O pensamento que me ocorreu, é da possibilidade de romper finitamente o elo com a casa dos meus genitores e passar a andar totalmente com as minhas pernas, voltando apenas para visitas oportunas. O que será que vai ocorrer ou o que papai e mamãe vão pensar eu não sei, mas que um dia chega a hora de trilharmos os nossos caminhos sozinhos isso chega, e aí, não tem choro que ataque o destino.
O desapego nunca foi um problema para mim. Claro, como todo o ser humano evidente que tenho um gosto especial por uma coisa ou outra, e gosto sim, bastante da minha família, no entanto, há algum tempo venho me preparando para o dia em que eu resolver trilhar o meu próprio caminho, sem recorrer a eventuais “socorros”. Quando ocorrerá isso eu não sei. Pode ser mês que vem, no final do ano, ano que vem, daqui a três anos, enfim, realmente não sei. Mas que vai ocorrer isso vai, afinal, eu não quero passar o resto da minha vida vivendo como se estivesse às custas dos meus pais (o que realmente não ocorre). Sempre aprendi mais, caminhando sozinho do que quando me mostraram o caminho. É o que acontece comigo e com todos, infelizmente, o crescimento pessoal sempre vem com uma dosezinha de sofrimento. Faz parte da vida, e sendo assim, está a mercê de todos.
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O bolinho estava lá, intacto e brilhante. Uma pena que eu não fui convidado a saboreá-lo. Realmente uma pena. Bom, como eu deixei uma pergunta no ar na última postagem (até respondi, mas disse que achava, pois, convicto mesmo eu não estava), achei por bem vir a público através deste blog, traçar um breve comentário a respeito do baile de aniversário do CTG Rodeio Serrano, ocorrido no último sábado, dia nove, nas dependências da instituição. Animado pelo grupo Os Mateadores, foi um bom baile com pouco menos de quinhentas pessoas presentes. Sim, bem aquém dos tempos áureos do Rodeio Serrano, mas muito bom pra quem gosta de dança ao som da boa música deste nosso Rio Grande. A nova patronagem foi empossada e eu quero crer que o serviço já realizado até aqui seja ampliado, uma vez que o novo patrão fazia parte da patronagem que se despediu. Que o foco seja voltado novamente para área artística do CTG e não só a parte campeira como tem ocorrido nos últimos tempos.O certo é que toda ou qualquer instituição como os CTG’s, dependem do apoio da comunidade em seu entorno para que haja sucesso em todas as promoções que são realizadas. Vamos torcer então para que a nova patronagem do CTG Rodeio Serrano acabe de uma vez por todos com aquele bairrismo que sempre ouve dentro do CTG e abra as portas de suas dependências a toda a sociedade, sem distinção. O retorno aos tempos de glória está sim relacionado a uma administração humilde, focada na juventude e é claro, sem nenhum vestígio da prepotência dos últimos anos.

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Abraço a todos e uma boa semana.

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CONVITE IMPERDÍVEL!!!!! NÃO DEIXE DE PRESTIGIAR:


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