sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Não adianta

O tempo passa, a vida muda, o homem cresce e enfim, vamos aprendendo a lidar com as situações que vão surgindo no dia a dia. Neste exato momento em que escrevo este texto, estou conversando com o rapaz que comprou o meu Fusca, numa coincidência ou ironia do destino, sei lá. Sinto saudades do meu fusquinha, mas a partir de agora sei que ele não é mais meu e que dificilmente voltará ao meu convício novamente. Sei também que a nossa história foi bonita, mas que ele hoje faz parte do passado e não adianta mais ficar suspirando a cada vez que o vejo. De hoje em diante, não vou mais pensar no carro, nem mesmo quando o ver passar na rua, afinal, passado é passado e geralmente o que passou não volta mais. Deste jeito, o melhor que eu faço e o que você também deveria fazer é viver o presente de forma intensa, pois só assim, não surge nem vontade e nem remorso no futuro. O tempo passa, a vida muda, o homem cresce e assim vamos tocando em frente. É a lei natural das coisas, não adianta.
Confesso que pensei seriamente em deixar de escrever no blog hoje, aliás, na minha concepção, deveria retomar meu costumeiro ato de escrever para este espaço somente quando estivesse em condições de fazer um texto que fosse realmente útil a vida de vocês, meus caros leitores. Todavia, cá estou eu a digitar letras e mais letras que resultam nas palavras, nas frases e enfim, neste texto. O que me levou a pensar em recesso na realidade eu não sei, e o que me levou a voltar a rotina da escrita eu também não sei. O que sei, é que é chegada a hora de definir qual momento em que me dedicarei a escrever meus textos, fazer minhas músicas e vagar pelo mundo gauchescos dos grupos musicais que estão tocando por aí. Está na hora de voltar a dar furos sobre as bandas gaúchas aqui no blog. Está na hora de voltar a viver, pois só trabalhando ninguém vive.
Felizmente já estamos no mês de setembro e a partir de agora começa a contagem regressiva para a maratona de bailes e shows que estão por vir nos próximos dias. Nesta época do ano ninguém pode se queixar de falta de fandango por aí, pois até o CTG mais parado dos parados tem algum baile. Lamentável, no entanto, que haja a necessidade de uma data especial para que os CTG´s abram suas portas a todos os gaúchos e gaúchas que gostam do nosso tradicionalismo. O CTG é a extensão das nossas casas, e sendo assim, deve estar sempre de portas abertas para o seu povo e com um mate quente a espera para formar uma roda de amigos. Pra comemorar a chegada de setembro, mandei fazer uma bota nova e de bota nova vou chegando nos bailes companheiro abrindo o peito e cantando este nosso Rio Grande macanudo. Esta é minha sina, não adianta.

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Abraço e bom final de semana a todos.

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