sexta-feira, 2 de julho de 2010

Da vida...

Pode até parecer oportunismo de minha parte vir aqui fazer comentários futebolísticos logo após a desclassificação da seleção brasileira na copa da África. Todavia, escrevo estas linhas com minha consciência tranquila afinal, nunca abri minha boca para dizer que tinha alguma esperança com este time que vinha jogando. Nada contra ao treinador, nem a ninguém. O fato mesmo é que deixei a seleção de lado após a copa de 1998. Nem 2002 me fez voltar atrás. Como a seleção não esta no meu paralelo principal, é evidente que não farei aqui um comentário dando nota aos jogadores. Muito menos criticarei algum, pois, no horário do jogo eu estava trabalhando normalmente. Aliás, o que fiz durante todos os jogos que realizaram-se durante a semana. O texto de hoje, o primeiro depois de alguns dias de ócio não terá o futebol como um enredo, mas sim, como um mero coadjuvante. Papel este traçado a poucas horas atrás por nossa seleção de futebol. Derrota. Coisa do futebol e da vida. Vitória. Dá mesma forma. Em suma, a nossa vida se liga por todos os sentido e por todos o lados. E continua no seu curso. Ou deveria, ao menos.
Estive no município de Nova Hartz hoje pela manhã para acompanhar a montagem da estrutura que dará suporte a 9ª edição da Kolonie Hartz Fest. Uma festa que será muito bonita certamente, pois a cidade merece. Acontece que ao chegar em Taquara, no minutos antecedentes ao jogo, encontrei um cidade abandonada, como pouco mais de meia dúzia de pessoas a transitar pelas ruas. Estacionamento então era uma coisa abundante. O carro que conduzia fora o único a estar estacionado na quadra. O Brasil parou em frente a televisão. Fez energia positiva, torceu, vibrou e mesmo assim a nossa seleção permitiu a virada e os jogadores vão voltar mais cedo pra casa. Quanto a nós? Não sei de você amigo, você amiga, mas para mim como nada mudou até agora, nada mudará a partir de então. Pelo que vi, meia hora bastou para a rua encher de carros estacionados, a calçada para encher de transeuntes, enfim, a vida para voltar ao normal. De futebol pouco se fala. Tanto quanto já se falava antes deste circo todo que é a copa do mundo. Segue-se o baile, afinal, tem sempre o gaiteiro bueno puxando bem forte a cordeona.
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Abraço e bom final de semana.

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