terça-feira, 21 de julho de 2015

Olhar para o próprio umbigo

Entre um dilúvio e outro, por aqui, que tiraram pessoas de suas casas, fez estradas e ruas terem o trânsito interrompido e trouxe muitos transtornos e banhos de chuva para bastante gente da região, muitas coisas ocorreram em nível de Brasil. Talvez não tenhamos dado tanta atenção a algumas coisas, pois tínhamos preocupações mais latentes, mas, a julgar que parece que a tempestade passou (embora não me pareça que venha agora a bonança), algumas coisas são importantes de se fazer referência.

Pois o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, rompeu relações políticas com o Palácio do Planalto. Na prática, não muda muito, afinal, não é de hoje que ele deixa bem claro que não gosta do governo, ou do PT, ou de ambos. Ademais, não sei se há uma perda significativa ao governo com isso, pois, sinceramente, acredito que o atual presidente da Câmara dos Deputados não é uma pessoa confiável; está mais preocupado com as benesses do poder do que realmente com o povo brasileiro. Esqueci de dizer o motivo do rompimento: Eduardo Cunha está sendo investigado pelo recebimento ou pela exigência de propina em contratos envolvendo a Petrobrás. Se foi a vaca, com corda, para o brejo. Mas não era Eduardo Cunha o paladino da moral e dos bons costumes políticos lá de Brasília? Pois é. Que cousa, tchê!

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Ouvi na rádio Guaíba, hoje pela manhã, uma entrevista do deputado fluminense Jair Messias Bolsonaro. Adorado por alguns e odiado pela maioria. Eu, particularmente, não gosto do seu ponto de vista radical, afinal, nada que é radical me parece bom. Todavia, admito que o mesmo mantém linha coerente; continua pensando do mesmo jeito. Não melhorou meu conceito, embora tenha meu respeito. É assim que se faz uma democracia lúcida, admitindo as diferenças e, principalmente, se olhando para o próprio umbigo. 

Olhar pra o próprio umbigo, aliás, é bem difícil nesse país. Além do mais, a população brasileira está ficando obesa, daí fica bem mais difícil (risos).

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Ouvia no rádio, ontem, alguns prefeitos da região dando justificativas  para os alagamentos de ruas. Algumas razoáveis. A maioria, porém, pura balela. Grande parte dos prefeitos está no cargo somente pelo poder e não pelo real e cristalino interesse com a causa e coisa pública. 

Daí, caros amigos, fica mais difícil acabar com as mazelas das cidades.

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Pois não é que tombou um caminhão cheio de bergamota em Novo Hamburgo? Que desperdício! Pior é que nem tinha um solzinho para lagartear e desfrutar da fruta tradicional do inverno gaúcho. Que cousa, tchê!

Pergunta que não quer calar: já acabou as férias do astro rei? Será que o sol ainda tarda a aparecer?

Aguardamos.
Boa semana e um abraço a todos. 

PS.: Postagem, esta, de número 700. Que momento!

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