terça-feira, 15 de agosto de 2017

Das coisas que não sei.

Dia desses, conversava com a Mariana refletindo alguns rumos da nossa vida. E no contexto de que a vida é cheia de perguntas e pouquíssimas respostas, exteriorizo o que com ela divaguei:

"Quando decidimos que a dedicação exclusiva ao trabalho seria nosso lema?"

"Porque não tiramos mais férias há 6 anos?"

"Porque não conseguimos fazer um simples passeio de fim de semana?"

"Porque nunca mais fomos para praia, assim, em meio ao inverno?"

"Porque não fazemos passeios bobos, mas que o Bê iria adorar, tipo ir na pracinha?"

"Porque nunca mais fomos a São Chico para passear?"

"Porque não saímos mais para dançar ou ouvir uma boa música?"

"Há quanto tempo não passamos uma noite em um hotel?"

"Desde quando lazer virou sair para jantar fora?"

"Há quanto tempo não vamos ao cinema?"

"Quando decidimos relegar a vida, o ato de viver e ser feliz, a segundo plano?"


Perguntas difíceis? Acho que não.

Mas eu confesso, meus caros e bons amigos leitores deste blogue, que, hoje, não consigo responder a nenhuma delas.

A bem da verdade, não sei o que responder. 

Talvez por isso é que as vezes eu me sinta tão perdido.

Há poucas horas atrás perdi o meu cartão do banco. Não sei como. Suponho que no banco mesmo. Como isso aconteceu? Não sei!

Das tantas coisas que não sei mais. Ou, quem sabe, nunca soube.

Boa semana a todos.

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