Dias atrás voltava da serra gaúcha ouvindo uma rádio da Capital e nela um dos entrevistados era Luiz Philippe de Orleans e Bragança que, para quem não sabe, é herdeiro da família real brasileira, caso a monarquia tivesse seguido por aqui.
Abordava o lançamento de seu livro "Por que o Brasil é um País Atrasado? O que fazer para entrarmos de vez no século XXI". O título, convenhamos, é bastante sugestivo e instigante. Mas, independente da qualidade da sua obra, confesso para todos que achei sua visão de país bastante lúcida, em que pese o sinal do rádio tenha desaparecido por vezes.
É importante discutir nossos problemas de forma mais ampla e racional.
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Por falar em rádio, ouvia hoje pela manhã, novamente no rádio, uma entrevista com o historiador Sérgio da Costa Franco, que abordava a história de Júlio de Castilhos que, embora muitas pessoas não saibam, tem uma importância muitíssimo maior que a de dar nome para ruas em quase todo o Rio Grande do Sul.
Falou de sua atuação diante da Constituição de 1891, quando militou pela maior autonomia dos Estados, com o propósito de confederação, onde as riquezas geradas pelos estados seriam suas por direito, restando à União apenas um residual.
Pois bem, passado mais de um século, seguimos discutindo a mesma coisa.
E há quem diga que evoluímos como nação.
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Pois até sobre o trabalho escravo surgiu assunto estes dias. Para piorar, obviamente.
Impressionante como nossa classe política tem o dom de desconstruir.
Impressionante.
Não tem como este país dar certo.
E me paro por aqui.
Boa semana a todos.
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