sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Homem do Pala Branco

Eu sempre me considerei um homem de fé, aliás ‘de’ não, com fé. Um qüera que sabe pedir, mas também sabe e se importa em agradecer. Nunca freqüentei a missa (a saber me considero católico) com muita assiduidade, admito, mas também nunca fui um cristão largado, ateu, pois afinal creio em Deus. Apenas sou um devoto à minha maneira. Sempre fui feliz nos meus pedidos e sempre que não era atendido, procurei entender, pois afinal, nem tudo que sonhamos pode-se tornar realidade. A vida é assim e é por isso que conseguimos toca-la em frente.
No entanto, passamos por momentos de desilusão na nossa vida. Todos passam. Quem não passa é porque está feliz com sua vidinha pacata. Sendo assim, concluo que sua vida é medíocre. Todos nós temos que almejar coisas melhores para nós mesmo, um futuro, um motivo novo para seguir peleando. Não sendo deste jeito, nosso rumo perde um pouco de sentido. Talvez, perca muito até.
Confesso que estou (ou estava) vivendo um momento espiritual ruim. Por três meses, meio que questionei minha fé. Não a deixei morrer, mas também não cultivei-a para que se renovasse. Transformei-me numa pessoa indiferente. Alguém que começou a contestar o verdadeiro sentido de tudo. Por causa de que? Da desilusão!
Não convivo bem com a palavra não. Corro atrás dos meus objetivos e inúmeras vezes os alcanço. Mas daí se atravessa uma adversidade no meio. Algo que de nada adianta eu me esforçar para fazer, não depende de mim mesmo. Aprenda caro amigo e cara amiga, você nunca pode contar com a boa vontade dos outros. Poucos, muito poucos, estão dispostos a te ajudar. Trabalhe sempre para alcançar seu objetivo por conta própria, caso contrário, pense bem antes de sair de casa. As vezes é melhor olhar a tempestade pela janela, do que enfrenta-la sabendo que vai tomar um banho. Mas veja bem, não estou dizendo aqui que não se deve correr atrás dos sonhos, apenas devemos ter discernimento suficiente para saber se não estamos indo atrás do impossível.
Nos últimos dias, contudo, tenho sentido falta de Deus, o nosso Patrão Velho. Essa distância entre nós não tem me ajudado em nada. Imagine, se eu já sou pequeno com ele ao meu lado, sem ele então sou extremamente diminuto. A vida em minha volta tem me mostrado que preciso caminhar de mãos dadas com ele e assim, juntos, venceremos as adversidades. Felizmente enxerguei isso a tempo, e hoje já estou de volta aos trilhos certos da vida, ao lado de um companheiro inseparável, descrito pelo grande cantor e compositor Jader Moreci Teixeira (mais conhecido como Leonardo), como O Homem do Pala Branco:

O HOMEM DO PALA BRANCO – Jader Moreci Teixeira (Leonardo)
O homem do opala branco está chegando
Olhando pro seu rebanho, estendendo a mão;
Juntando ovelhas perdidas pelas estradas,
E está pedindo morada em seu coração.
Não é preciso ninguém lhe dizer quem é;
É só ter no coração muito amor e fé.
Sua mãe chama Maria, seu simbolismo uma cruz
E o opala branco que usa é uma cascata de luz

"Eu não sou um pregador,
Não sou padre, nem pastor.
Sou apenas um autor,
Que canta a sua verdade.
Não creio em almas perdidas,
Porque alguém com as mãos erguidas,
Vai chegar além da vida.
Para salvar a humanidade.
Ele vai voltar de novo,
Para o seio do seu povo
Como fez tempos atrás.
Não para cobrar seu amor,
Mas para curar nossa dor.
E devolver nossa paz"

O homem do opala branco está chegando
Olhando pro seu rebanho, estendendo a mão;
Juntando ovelhas perdidas pelas estradas,
E está pedindo morada em seu coração.
Não é preciso ninguém lhe dizer quem é;
É só ter no coração muito amor e fé.
Sua mãe chama Maria, seu simbolismo uma cruz
E o opala branco que usa é uma cascata de luz.
Sua mãe chama Maria, seu simbolismo uma cruz
E o pala branco que usa é uma cascata de luz.

Sem dúvida, esta composição é uma obra de arte!
Um forte abraço e bom final de semana a todos.

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