segunda-feira, 18 de maio de 2009

Reunião de família

No domingo que passou, ontem, retornei mais uma vez a Várzea do Cedro (à saber, localidade do município de São Francisco de Paula no caminho à Caxias do Sul), desta vez para participar de um almoço da família da minha namorada, Ana. A família Gomes dos Reis, mais conhecida como “Guavirova” ou “Guabirova” é extensa e unida, como se pode perceber durante o evento ao longo do dia de ontem. Nos últimos tempos, temos visto cada vez mais a tentativa das famílias ditas tradicionais, em reunir suas gerações afim de dar segmento no cerne cultivado nos tempo de outrora, o que propiciou, inevitavelmente é claro, a sua existência nos diais atuais. Enfim, há a necessidade dos mais velho em tentar transmitir aos mais novos o mínimo de conhecimento possível para que a história familiar perdure por mais um bocado de tempo, e porque não, infinitamente. Creiam senhores que esta atitude é sem dúvida nenhuma, plausível, uma vez que, a cada dia que passa vemos o conceito de entidade familiar ser deturpado e esquecido pelos adventos da nossa vida moderna e as ranhuras da nova concepção de sociedade.
Cheguei na Várzea do Cedro por volta de treze horas e trinta minutos. Considerando que às treze horas e cinco minutos eu ainda estava em São Chico, cheguei cedo para o almoço. Almoço que por sinal, a estas tantas, já estava na sobremesa (hehehe). “Bóia veia” cuiúda, daquelas de sustância como diria o gaúcho lá da serra. Churrasco, churrasco de pinhão, polenta frita, saladas à vontade e mais um eito. Cardápio especial do meu amigo Jorge Marques, que nos últimos tempos se especializou em levar a todos um “buffet” genuinamente gaúcho. Sim, a polenta é italiana, mas sabem como é, pegamos emprestado e hoje em dia é nossa também. Comi tanto que quase saí carregado da mesa (hehehe). Feito a bóia, passamos para a seção das fotos. Aliás, as fotos já estavam sendo feitas enquanto os retardatários, como eu, ainda almoçavam. Feito o brique, passei a circular pelo salão afim de cumprimentar os amigos, e, de antemão, utilizo-me deste espaço para pedir desculpas caso tenha esquecido de cumprimentar alguém. Aí veio o fandango, pois afinal, festa de família na serra sempre termina em fandango.
Dancei duas marcas com a minha prenda e já fiquei cansando (hehehe). Nos últimos tempos me acostumei tanto a tocar pros outros dançarem, que quando ocorre o contrário eu já não consigo responder da mesma forma como fazia a uns três, quatro anos atrás. Quando encerrou o curto fandango, avistei o seu João Maria e a dona Loreni, bom, e aí, eu tive que me bandear pro lado deles por um motivo muito especial: o casal de amigos completou na última semana cinqüenta anos de casamento. O Seu João Maria e a Dona Loreni são avós dos meus primos Antônio e Débora, e este casal, desde o estreitamento da minha amizade com o Antônio sempre me tratou muito bem e eu acabei nutrindo um carinho especial não só por eles, mas como por toda a família. Os trago aqui hoje, pois surgem como um exemplo mais do que forte da verdadeira concepção de família, fundamentada no amor, no afeto, no carinho e acima de tudo no respeito. Nos nossos dias atuais, onde vemos casamentos que não duram mais que um ano e pasmem, uns que duram menos que isso, ver este casal chegar aos cinqüenta anos de casados é um orgulho para a família e deve servir de espelho para nossas futuras gerações.
No domingo que passou, ontem, retornei mais uma vez a Várzea do Cedro, desta vez para participar de um almoço da família da minha namorada, Ana. A família Gomes dos Reis, mais conhecida como “Guavirova” ou “Guabirova” é extensa e unida, como se pode perceber durante o evento ao longo do dia de ontem. Esta é mais uma família na luta diária pela sua sobrevivência, e eu, não tenho dúvida alguma de que nesta peleia, o resultado é previamente definido: a vitória!

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Forte a abraço a todos e uma ótima semana.

Um comentário:

Antônio Dutra Jr. disse...

É um orgulho imenso fazer parte dessa família e, dentro dela, ter a honra de ser teu primo, meu caro.
Fico contente em ver o apreço que nutres pelos meus avós e agradeço muito a homenagem.
Pode ser que não cheguemos às tais bodas de ouro, mas espero firmemente que possamos, daqui a 50 anos, matear juntos e contar muitos causos, assim como fazem os irmãos do meu avô quando se encontram.

Um abraço!