sexta-feira, 5 de junho de 2009

Isso por hora

Estamos no dia cinco do mês de junho e o ano é 2009. Sei que a frase inicial está parecendo coisa de filme futurista de segunda linha, que bota um daqueles narradores a explicar o que aconteceu com o planeta entre o nosso tempo e o tempo do filme, mas, na verdade o que quero ilustrar é que já estamos no dia cinco do mês de junho e o ano é 2009. Sim, chegamos a metade deste ano que está, pelo visto, literalmente correndo e eu sinceramente ainda não tenho nada escrito no meu livro de memórias. Não, eu não tenho um livro de memórias, estou apenas utilizando-me do vasto humor sarcástico o qual estou acometido hoje, para dizer que já se foi a metade do ano e eu ainda não tenho nada factual dele que guardarei para eternidade. Sendo assim, vocês já devem estar sabendo que na minha vida pouca coisa de diferente do normal aconteceu até agora. Isso, não deve ser privilégio meu, pois deve estar acontecendo com noventa e oito porcento das pessoas menos sortudas desta face da terra. Esclareço que o nível percentual dito anteriormente, é de suposição do próprio autor deste blog.
Há um tempo atrás, disse para algumas pessoas que depois que passamos dos vinte anos de idade, para chegarmos aos quarenta anos de idade é um pulinho. Na época, até eu achava meio sem nexo esta minha afirmação, porém, a cada dia que passa tenho me certificado mais que a minha “profecia” estava correta. Estou aí beirando os vinte e dois anos de idade e confesso que não tenho nada de marcante na minha vida nos últimos tempos. Ou talvez o problema é que eu não estou sabendo enxergar a vida direito. Nestes dois anos eu toquei baile pelo grupo Alma de Campo que depois acabou. Aí eu ajudei a fundar o grupo Fandangueiro que está aí, completando neste mesmo mês, um ano de existência profissional. Partindo do pressuposto que minha vida está pautada pela música, então na verdade aconteceram coisas significativas nestes últimos dois anos sim. Na minha vida fora da música a coisa anda meio parecida com água de poço: só se mexe quando se toca uma pedra pra dentro. Todavia, andou se formando uma camada de limo em volta das paredes, e que não havia anteriormente. Como é uma camada pouco espessa, ainda dá tempo de limpar e tocar a coisa por diante.Os fatos tradicionalistas de nossa região, e porque não dizer do nosso estado como um todo, estão na mesma, sem nada de muito novo. Sei lá se é reflexo da crise ou de qualquer outra paranóia que está sempre nos atormentando, mas é que a coisa ta custando a engrenar neste ano. Até quando se sabe que vai bater a porta uma novidade, ela custa a acontecer. Ia falar que eu andava meio sem inspiração nos últimos tempos, mas resolvi corrigir a frase, passando para meio sem inspiração nos últimos dias. Neste quesito, ando sobrando, pois nunca escrevi tantas canções. Espero que realmente eu esteja iluminado e assim persista para os próximos dias que vem surgindo por aí. Talvez assim, a inspiração volte a fazer parte do meu cotidiano daqui pra frente e eu tenha capacidade de escrever um texto digno da boa leitura de todos vocês. Enquanto isso não acontece, sigo por aqui escrevendo palavras que por vezes surgem em meu pensamento e que estão propiciando a construção deste texto que nada tem de intuito além do que marcar presença neste espaço. Lamentável que eu esteja falando isso, mas a sinceridade fala mais alto sempre. Sendo assim, agradeço a todos pela compreensão e a Deus por ter contribuído para que eu pudesse chegar ao fim destas linhas sem assassinar o intelectualismo de todos. E é isso por hora.


Abraço e bom final de semana a todos.

***

ESTÁ CHEGANDO A HORA!!! ÚLTIMAS UNIDADES:


Nenhum comentário: