terça-feira, 3 de novembro de 2009

Intrigas

Ocorre que no domingo próximo já é mês de novembro do corrente ano. E como todos vocês já sabem bem, com o mês de novembro vem o prenúncio do fim. Calma, prenúncio do fim do ano. Não vão começar a pensar bobagens, achando que eu virei profeta do dia pra noite e estou aqui pregando o apocalipse (hehehe). O fato é que na nossa realidade brasileira isso é um fato: com novembro começa-se o final do ano e seus festejos naturais. Vejamos, eu sou uma pessoas que não gosta muito de entrar em shoppings e tal, assim sendo, os freqüento pouco. Mesmo assim, tenho certeza que na próxima semana já vai ter algum shopping center da região começando a trabalhar a campanha de natal, que, pasmem, é só no dia vinte e cinco de dezembro. No máximo, podemos admitir que começa no dia vinte e quatro ao meio dia. Devo criticar tais estabelecimentos por isso? Não sei, talvez sim ou talvez não. Acho que o ano passado eu até critiquei esta corrida a busca pelo consumidor, mas este ano não criticarei. O empresário visa o lucro, uma situação que está clara para todos nós, mas este mesmo empresário que visa o lucro, hoje em dia, tem aprendido a dividir este com seus funcionários, ou então, utilizado-o para contratar mais mão de obra. Pessoas empregadas são mais felizes e assim compram mais. Na nossa vida tudo gira. A terra, os ponteiros do relógio e o comércio e as relações de consumo. O dinheiro que eu gasto hoje, me volta de alguma forma. Pelo menos eu espero que volte(hehehe).
Não vou começar a fazer aqui um resumo do ano, até porque ainda é cedo, porém, creio já ser possível elencar tópicos das minhas situações vividas ao longo do ano, nem que seja inicialmente só na minha cabeça. Estão curiosos? Então ficarão um pouco mais porque eu nada falarei neste texto de hoje. Certas coisas tem o seu momento certo, e algumas delas, ainda nem tiveram um desfecho. Sequer o desfecho que eu espero.
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Editado: Parte retirada do texto original que seria postado na sexta-feira e por motivos de força maior, não o foi.
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Ontem, foi um dia de finados atípico. Não, eu não fui no cemitério, mas isso é típico mesmo. Atípico em relação ao tempo e ao clima. Ao longo desta minha existência, não lembro-me de um dia de finados com tal semelhança ao de ontem: sol e calor. O sol até não é tão exclusivo do dia de ontem, mas o calor é. Tradicionalmente, o dia de “visita” aos nosso entes e amigos que já se foram, é tomado por um vendaval que aos mais temerosos poderia caracterizar a própria visita destes a nós. Vejam bem, não sou espírita, há muito tempo não entro num centro espírita e, portanto, não estou aqui pregando a reencarnação, ressurreição ou como queiram. Apenas perdi a oportunidade de ficar calado, mas como já escrevi deixamos assim. Respeito a dor e o respeito que todos tem por seus finados, respeito que eu também tenho, do meu jeito, mas tenho. Acho que em determinados assuntos devemos deixar o ceticismo de lado tentando ser o mais simples possível. De qualquer forma bate a saudade, e esta como canta o Almir Sater, é uma estrada longa.
Este feriado que passou foi diferente. Me senti feliz como a muito não ocorria e isso me fez bem. Por instantes, senti que o eterno peso que carrego sobre as minhas costas se dissipou e a alegria bateu novamente a minha porta. O motivo de tudo isso? Não sei. Aliás, talvez eu até saiba mas não queira falar. Têm coisas que só a gente pode saber e outras que nem nós podemos ter conhecimento. Intrigante? Mas, afinal, a vida não é feita de intrigas?
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Abraço a todos e um bom resto de semana.

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