segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A vida como ela é

Encerrou-se o mês do gaúcho, ontem, correto? Não, pois continuo a achar que o mês do gaúcho não é um específico, mas sim, todos do ano. Mas enfim, será mais difícil, até o próximo setembro, ver gaúchos e gaúchas pilchaditos por aí. Engraçado que eu nunca precisei de data específica para desfilar de bota e bombacha por aí. Chegamos ao mês 10, senhoras e senhores, de 12 possíveis e existentes em um ano. Admito-lhes que já não lembro do primeiro dia do ano com riqueza de detalhes, eis que a essa altura a memória já trai um pouco, mas também não se apresenta tão distante assim. Definitivamente, cada ano em sequencia parece que anda mais ligeiro. Coisa da cabeça da gente, sei, mas que parece isso parece. Tomo como exemplo o último sábado. Estive num supermercado e estranhei o contingente de brinquedos e crianças em volta deles. Dei-me por conta então que o dia dos pequenos está chegando e com ele o desejo feroz por um presente. É a vida como ela é, não adianta remarmos contra.

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Estes últimos dois anos tem sido bastante agitados em minha vida. Primeiro, desisti de algumas coisas (ou me privei temporariamente) em prol de outras. No fim acho que tudo dará certo e que as decisões estão sendo tomadas de forma acertada. Seria leviano, contudo, dizer que permanece inalterada minha saúde mental (risos). Calma, não estou ficando louco, não se preocupem, mas que ando cada dia mais irritado, isso estou. Logo uma realidade para minha sanidade: o juízo crítico do que está acontecendo. Pelo visto, alguma coisa de proveito tenho tirado das aulas do Benfica.

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Morreu a Hebe Camargo. Não posso dizer que lamentei profundamente, uma vez que, afora as velhas férias em São Chico, quando nas segundas dormia cedo para a Vó Frida assisti-la, nunca influenciou muito em minha vida. De fato, não sou um exemplo positivo de audiência para nossa tv aberta. Inegável, todavia, que Hebe Camargo representava um expoente para a mídia brasileira, tendo sido a precursora das apresentadoras. Me pareceu sempre muito autêntica e predestinada e o melhor, sempre soube o que queria. Se não há a profundidade a que me referi acima, há o lamento certamente. Se perde mais um exemplo de cidadão (neste caso cidadã) brasileiro que sempre mereceu nosso respeito.

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Sexta-feira pela manhã recebi uma ligação que me surpreendeu. Positivamente, diga-se de passagem. Isso demonstra que cada coisa tem seu tempo e a forma para acontecer. Vêm coisa boa por aí, podem esperar. É, de fato, isso é a vida como ela é: imprevisível, inconstante e muito boa de se viver.



Abraço e boa semana a todos.

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