quinta-feira, 25 de abril de 2013

Me rendi ao facebook

Por algum tempo, mais de ano, certamente, titubiei sempre que alguém dizia que eu deveria me cadastrar no facebook. Mas, e sempre tem um mas em tudo, um índio meio grosso, avesso às modernidades e talicoisa, como eu, relutava. Num comparativo com o meu irmão, por exemplo, fiquei mega feliz quando ganhei um videogame master system, lá nos idos de 1994 ou 1995. Achava um máximo ter um videogame mesmo sabendo que o meu modelo nem era dos mais estilosos. Esta alegria não durou mais que dois meses, por certo. Já o Arthur (o meu irmão) acaba de ganhar o PS3 (já tinha o 2 e "morria" se não ganhasse este novo). Computador eu ganhei um em 2008, salvo engano, e o meu pai é que parecia o guri faceiro da história. Há três anos, comprei um notebook para mim. O que tinha a tela maior, já que para mim o que vale é a facilidade de uso (ainda que há a dificuldade no transporte). Pois só se falam hoje em dia em iphone, ipad e não sei mais o que. Aliás, sequer sei ao certo para que serve estes "trecos" aí.

Daí, de se esperar a minha reticência para com as modernidades. Para se ter uma ideia, o tal orkut eu nunca tive, nem twiter e tudo o resto. Mas o que me fez mudar de posição? Na realidade, passei a ter problemas para acompanhar as notícias acerca da minha formatura, já que a comissão estava anunciando quase que exclusivamente pelo facebook. Daí, não me restou outra alternativa senão adentrar neste meio de comunicação do terceiro milênio. Com o nariz torcido, confesso. Mas confesso também que aos poucos, fui começando a achar algumas vantagens neste negócio. Revi (ainda que por foto e contato on-line) alguns amigos que a muito não via, colegas de escola, de música e etc. Pude me aproximar (ainda que haja uma distância visível) de muitos operadores do direito, que durante todo o meu curso eu li e estudei por seus pensamentos. Enfim, nem tudo está perdido nesta vida.

Me rendi ao facebook. Como um índio grosso é daqueles dificilmente volta atrás, vou ficando e aproveitando o que de bom surge. O que não presta, justo por não prestar eu deixo de lado e segue o baile.

***

Assisti, por acaso, uma reportagem sobre contrabando em alguma emissora de televisão na hora do almoço. Boa e interessante reportagem. Daí, surge a pergunta que não quer calar: fosse a carga tributária menos onerosa em nosso país, haveria necessidade de contrabando?

De destacar que o aparato todo da Polícia Federal não deve custar pouco. Mas, enfim, vivemos no Brasil, não é verdade?

Abraço a todos. 

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