segunda-feira, 22 de junho de 2015

En algún lugar entre Santiago y Mendoza.

Dizem que saiu uma pesquisa eleitoral em algum jornal do centro do país. Falo assim, em terceira pessoa, pois não vi tal pesquisa. Ora, se não dá para confiar em pesquisa informada dois dias antes do pleito, faltando mais de três anos para iniciar a nova corrida eleitoral, então.... Convenhamos! Afinal, serve para que este tipo de jornalismo? Bem o Aécio está na frente do Lula. Uau! Já nem durmo mais esta noite, afinal, achou-se alguém apto a vencer um político popular (ou seria populista?). Daí, em alguma rádio qualquer, ouço que o partido do Aécio estaria querendo transformar o então governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, no próximo candidato à presidência da república. Tudo hipotético, claro, faltando mais de três, repiso, três anos, o máximo que se pode utilizar é hipótese mesmo. Concluo, pois, que o negócio do PSDB é criar caso e, não, voltar à presidência.

Como o Brasil gosta de viver em cima de possibilidades. O brasileiro, então, é o rei da hipótese. Sabe a que isso nos leva? A nada! Vejamos o exemplo: tendo Aécio vencido Dilma, a política econômica atual provavelmente seria em moldes parecidos, eis que o atual Ministro da Fazendo é ajustado as ideias dos coxinhas; o mesmo vale para o bolsa família, que ia seguir, programa este enaltecido pelos petralhas. A única moral de tudo isso é que seguiriam existindo os coxinhas e os petralhas. E sabe o que isso significa? Muita coisa. Ou nada. Vai saber, afinal...

Enquanto perdemos tempo assistindo aquela porcaria de seleção que por pouco, dizem, não vence a fortíssima Venezuela, lá no Congresso andam deitando e rolando às nossas custas. Você não sabia? Sim, é claro. Muito mais interessante ver a pelada da seleção ou saber que o Aécio está na frente do Lula. Agora vai! 

A verdade é que esta história de que o brasileiro sempre dá um jeito é um dos maiores engodos da história desta nação. Só porque eu acabarei dando "um jeitinho" de pagar as contas no final do mês, quer dizer que se pode aumentar os impostos? Pode a gasolina estar num preço exorbitante, embora de péssima qualidade? Outro engodo é a história de que somos um povo feliz. Baita mentira. Eu não sou feliz sendo brasileiro, tendo de encarar uma fila de madrugada para conseguir ficha de atendimento com um Cubano no postinho de saúde mais perto de casa. Nada contra os médicos cubanos, gize-se; competência pare não lhes faltar e a qualidade do atendimento é bem melhor que a maioria dos médicos brasileiros. Aliás, médico e juiz neste país se acham entidade, acima do bem ou do mal.

Em suma, andam pintando e bordando lá em Brasília, garantindo a continuidade das mordomias, penduricalhos e outros achicamentos ao povo, mais; mas você, brasileiro, aquele que não tem culpa, já que votou no Aécio, está feliz, afinal, o Aécio está na frente do Lula nas pesquisas. É ou não é o país do povo mais feliz do mundo?

Brasil, ame-o ou deixe-o? Pois é. Quem mandou levar nas coxas as aulas de inglês, não é mesmo meu amigo Rodrigo de Bem Nunes? Será que consigo desencantar meu castelhano?

Sigo por aqui, então, feliz que os números do Aécio. Feliz não, motivado. Agora vai!

Boa semana a todos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fiquei pensando. Qual país que se poderia ir com o referido castelhano rsrsrsrsr