Pois hoje, enfim, entramos no inverno, embora nos últimos quarenta ou cinquenta dias o frio já esteja latente. Neste ano não tivemos o tradicional veranico de maio, para se ter uma ideia. Pois ouvi no rádio hoje em dia que semana que vêm as temperaturas devem bater recorde negativo do ano, isso até agora, obviamente.
Ouvi de duas fontes sobre o clima do inverno que adentra aos ranchos, em definitivo, hoje, duas versões sobre a estação mais fria em 2016. Uma dá a entender que só lá por setembro, às voltas da primavera, é que teremos uma trégua. A mais confiável disse que seguiremos assim, com dias de frio intenso, alguma amenidade e depois uma nova rodada de o mais do mesmo; porém, lá pela metade de agosto, a coisa começa a ficar menor acentuada.
Negócio é esperar e se agasalhar bem. Te apruma, pala velho, que este ano eu vou te usar! (rsrsrs)
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Por falar em pala, me lembrei que já devia ter colocado o meu no sol, para tirar umas impurezas e tirar o cheiro de armário do mesmo.
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Pala Velho era um grupo buenacho aqui do Rio Grande. Surgiu com sucessos que marcaram uma geração, aquela pré "Tchê Music". Alguns sucessos tocam nos bailes até hoje: "Sou Rio Grande" (Sou do campo, Sou Rio Grande; Sou da terra, sou peão; Sou da lida e tenho origem, da mais pura tradição). Também, uma marca cuja a poesia muito me encanta: "Gaúcho eu sou" (Gaúcho eu sou não importa pra onde vou; Levo sempre comigo as belezas do meu chão; E quem quiser, venha ver como é que é; O Rio Grande te espera, venha tomar um chimarrão). "Orgulho de Gaúcho", também é uma bela canção.
Enfim, pelo que sei encerrou suas atividades. Pena, pois tem história e podia estar tocando por este Rio Grande afora.
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Minuano e pala parecem atuar em lados opostos. Só parecem. Para mim, andam juntos em torno da tradição gaúcha.
Por aqui comendo uma bergamota e ouvindo a Rádio Campanha. Meu pala velho, que em muito fandango cantou e dançou, que alguma china aquentou, emalou suas franjas e firme e forte voltou. E com rima!
Eita xucrismo!
Boa semana a todos.
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