sexta-feira, 28 de julho de 2017

Os 50 do paizão!

Depois dos vinte anos, me parece que a representatividade maior no quesito aniversário são as datas cheias, tipo 30, 40 e assim por diante. Ao menos as festas, quando existem, em regra são nesses períodos. Meu pai, para mim Dr. Luis; Cezar para alguns e Cazuza para uma grande maioria, principalmente o povo de São Chico, alcança nesse domingo, dia 30, o seu cinquentenário. Data que deve ser comemorada, afinal, como ele mesmo vem dizendo, não se faz 50 anos todo o dia e ele fará uma vez só.

Enfim.

Difícil falar dos pais da gente. Para mim é, pelo menos.

Meu pai sempre amou os filhos, não tenho dúvida. Do seu jeito, mas ama de forma incondicional. Nunca nos deixou faltar nada, principalmente, no tocante a criação. Foi em casa que aprendemos a ser honestos, a ter ética e a respeitar os valores. A versão mais "paizão", digamos, tenho assistido no Luis Cezar avô. É um dengo com o Bernardo que me impressiona.

Mas eu também tive muitas versões paizão. Como a vez que ele me deu o seu boné dizendo que não tinha dinheiro para me dar outra coisa. Desnecessário. A uma que a situação financeira não tava tão ruim assim. A duas que eu nem precisava de presente, pois nunca fui ligado nisso. Ou a vez que ele tinha me prometido levar no Beira Rio para assistir o Inter contra o Santos, mas como era muito tarde e não tínhamos carro disponível à época (a boa e velha Brasília verde abacate tinha ficado em São Chico) para voltar, para cumprir sua promessa, posamos em um hotel em Porto Alegre. Vitória do Colorado. E minha.

Aliás, meu pai me ensinou a ser Colorado e eu agradeço a cada dia por isso. Eu nasci para ser Colorado, afinal, e o sou com muito orgulho. Vamo, vamo, Inter!!!

Meu pai que nunca deixou de me estender a mão quando eu mais precisei. Meu pai que esteve a todo o momento comigo no hospital, agora pouco, quando a Mariana por lá uns dias ficou. Meu pai que estava lá quando o Bernardo nasceu e foi, sem dúvida alguma, o dia mais feliz da minha vida.

Meu pai que suportou minhas idiotices, principalmente quando o assunto era política. Meu pai que briga, fica de mal e, sem mais nem menos, te liga e segue a vida como se nada tivesse acontecido.

O meu paizão faz 50 anos. 

Como filho, ainda espero ver ele exercendo a advocacia plena, pois é um profissional brilhante. Também espero ver ele dentro duma sala de aula, pois sei que tem talento para ser um grande professor de direito tributário. O velho é bom no que faz. Competente, focado e centrado. Me corrijo: o velho é muito bom no que faz!

É difícil esvrever para ti pai. Estou há uma semana mexendo nesse texto.

Preciso te dar os parabéns, te desejar muita felicidade, saúde e realizações. Mas, acima de tudo, preciso dizer que TE AMO!

Muito obrigado por tudo.

Feliz Aniversário!

Beijos meus, do Arthur, da mãe, do Bê e de todos os teus!  

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