segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Gaúchos do litoral

Hoje não é um bom dia pra escrever e mesmo assim aqui me encontro. Sinceramente não tenho nada para falar, contudo prometi para mim mesmo que manteria uma regularidade neste espaço. Sendo assim, esforço-me para encontrar idéias úteis que possam transformar-se em palavras e sucessivamente frases. Enfim, um texto. Chego a conclusão neste instante, que era mais fácil fazer as redações dos tempos de Santa, quando a competentíssima professora de português sra. Vera Lúcia, nos fornecia o tema específico. Bastava estarmos antenados aos acontecimentos da sociedade. Poderia utilizar-me de qualquer problema da sociedade e vir aqui emitir uma opinião, mas estaria sendo vulgar demais. Bater em cachorro morto é fácil, é preciso inovação e não cópia descarada. Aliás, falando nos tempos de colégio, certa vez, já no fim do terceiro ano quase, a professora supra citada nos deu um tema quase livre, digo quase, porque tínhamos que falar sobre uma festa. Resolvi então falar sobre um baile. O título era sugestivo: Baile na Serra. Este merece ser reproduzido aqui. E será, certamente.
Para quem estava se queixando de falta de inspiração eu até que fiz um parágrafo inicial maior que de costume. Enquanto o escrevia lembrei-me de um assunto pertinente para esta época do ano: praia. Ainda não visitei o litoral neste corrente 2009. Talvez nem o faça neste verão, até porque as minhas férias já acabaram mesmo. A minha relação com a praia não é de amor, talvez no máximo de paixão. Sabe aquelas paixões avassaladoras que surgem do nada e só de vez enquando, que te deixam bobos por quatro, cinco dias e depois vão embora? Pois é, digamos que a minha relação com a praia é por aí. Prefiro serra, mais precisamente São Francisco de Paula. Talvez um dia eu até tenha uma casa na praia. Será em Garopaba, no nosso estado vizinho de Santa Catarina. Minha relação com Garopaba é diferente e eu não sei explicar. Tem coisas que são inexplicáveis mesmo.
O ponto que eu quero chegar me referindo ao litoral nesta postagem é quanto os moradores do mesmo. Digo moradores reais, não os que ficam sessenta dias durante o verão, ou os que vão um final de semana ou outro durante o ano. Habitantes dos municípios litorâneos. Vou ater-me aos do nosso estado, pois daria informações vagas quanto aos demais. Por aqui, existem de tudo um pouco. Funcionários públicos e do setor privado; ricos, remediados e pobres; brancos, morenos, mulatos, negros, índios... Enfim, pessoas comuns como em todo o lugar. Quando somos criança, sempre nos passa pela cabeça (pelo menos na minha passava) que a praia “funciona” só no verão. Depois se fecham portões imaginários e ninguém mais vai pra lá. Acredito que em algumas praias menores até pode acontecer caso semelhante a isso, mas na maioria o fluxo diário persiste ao longo de todo ano, claro, com maior número de pessoas na chamada alta temporada.Por incrível que pareça aos mais desavisados (bota desavisado nisso), existem no litoral também muitas fazendas, enormes criações de animais (gado, ovelha, cavalo), muitos CTG’s, rodeios e ginetes de renome. A este público que o enorme sucessos do grupo Os Tiranos se refere: Gaúchos do Litoral.
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Abraço e boa semana a todos.

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