segunda-feira, 28 de março de 2011

Coisas da vida

Quem disse que segunda-feira deve ser de reclamação, crítica ou desalento? Tá certo que chovendo como está há três dias não dá para ficar muito feliz, todavia, vou tentar ser um pouco otimista, ver o lado bom da coisa, afinal, fazia horas que eu não dormia tanto num final de semana como neste que se passou. Por causa da chuva não fui a nenhum baile no final de semana, também não fui na festa de Rolante ainda que tenha prometido aos organizadores e mais uma vez deixei São Chico na mão. Tenho sido um mau filho ao vistar pouco as minhas origens. Coisas da vida. O grupo Fandangueiro tem sugado o meu tempo. Quando a coisa alinhar eu volto a São Chico. No mais, as coisas vão caminhando. Depois de muito pensar, muito refletir, tomei uma decisão final e começo a contar os dias para o adeus. Pode ser uma idéia louca. Neste exato momento mesmo eu estou passando por uma crise de falta de confiança. Bobagem, afinal, já não posso mais voltar atrás. O negócio é seguir em frente.

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Não posso, todavia, deixar de mencionar os problemas que acarretaram o excesso de chuva. Ruas de Novo Hamburgo e São Leopoldo ficaram totalmente alagadas com a água batendo no joelho. Hoje, pelo jornal pude perceber que a situação está bem mais crítica em outras regiões, como em Tapejara e Paim Filho, por exemplo. É, a natureza está cobrando a conta pelo mau uso do seus atributos. Pena que quem paga nem sempre é o principal responsável pelo estrago.

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Se aconteceu algo plausível no final de semana eu não sei. A primeira vez que olhei televisão foi ontem perto das vinte e duas horas e ainda assim assisti a um programa de humor. Já não tenho mais paciência para televisão. Com o advento das obras que estão sendo feitas lá em casa, perdi por algum tempo o meu quarto e por conseqüência, as coisas que tinham nele. Minha televisão foi parar em cima de um armário e talvez não saia mais de lá. Quem sabe eu envolva em algum escambo ou passe nos trocos. Certamente será mais útil aos olhares de outro ou outra do que do meu. Coisas da vida.

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Meu desapego as coisas materiais está tamanho que eu penso seriamente em vender o meu carro e comprar um Fuscão novamente. Tenho saudade do meu Fusca. Nunca me deixou na mão. Quem sabe eu não faça isso mesmo? Quem sabe...

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Abraço e boa semana a todos.

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