sábado, 14 de maio de 2011

Evolução e tradição

Quando avistei, o pingo já andava volteando a coxilha. Agora pouco já com a chuva batendo no lombo, achou o caminho de volta, no más... Voltei a estudar música. Quero ver se volto a estudar um pouco da música fandangueira, voltar aos bailes como um simples espectador. Quem sabe compor algumas letras de fundamento, voltar a tentar a sorte em alguns festivais. Ou ainda: cedo a pressão do amigo Puffi, corroborada por alguns amigos mais próximos. Do que estou falando? (Risos). Quem sabe eu até conte, um pouco mais para frente. Mas retomando, acho que a gente deve estar sempre atento a realidade e para isso, é preciso um aperfeiçoamento. Como eu já disse aqui mesmo, eu continuarei sendo sempre um tradicionalista, defensor da história e das coisas do Rio Grande. Agora, isso não quer dizer que eu vivo bitolado, enxergando somente um sentido. Modismo não tem vaza nesta minha essência, agora a evolução sim. Cada tempo é um legado. O legado serve de ponto de partida, mas não pode ser a única fonte do nosso conhecimento. Se reconhece e louva o passado, mas se vive o presente em prol do futuro. Não se pode voltar para trás, regredir. E é sob esta ótica que eu defendo a evolução do gauchismo. Seguimos firme nos tentos, não nos esquecendo da onde viemos e sempre sabendo para onde vamos. E assim se vai...
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Há algumas semanas atrás lembro de ter falado de alguns lançamentos da nossa música. Dos que mencionei o único que ainda não consegui adquirir foi o novo disco do grupo Os Tiranos. Fazer o que se a gravadora não coloca o produto no mercado... De qualquer forma já escutei todo disco e garanto a qualidade e procedência do trabalho dos patrícios de São Chico. No mais, estão rodando no rádio do meu carro os novos trabalhos de Os Monarcas e os Mateadores. Dois bons discos. Até acho que os lançamentos tem sido menores, mas a qualidade tem sido maior certamente. Oportunamente, trago a ficha-técnica destes trabalhos aqui no blog.
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No final deste mês, dentro da programação da Festa do Pinhão edição 2011 em São Chico, ocorre o 20º Ronco do Bugio. Este ano eu não quis mandar nenhum material para o processo seletivo. Até escrevi uma letra e já tinha outras duas músicas gravadas e, mesmo assim, resolvi não ir. Acho que vou me preparar bem este ano, vou acompanhar a próxima edição, o novo ou velho bugio e então, ano que vem, volte a mais uma tentiva. De qualquer forma, estou comunicando quinze dias antes para dar tempo de todos se prepararem. É de suma importância valorizar o único ritmo originalmente gaúcho num dos festivais mais antigos e respeitados deste Rio Grande. Já na primeira edição o saudoso Leonardo já cantava para o bugio se levantar. O bugio que não estava morto naquela época e nem agora. O bugio, aliás, que não morrerá jamais.
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Um abraço e bom final de semana a todos.

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