sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dos (verdadeiros) amigos

Todos já devem ter percebido que nas últimas postagens de sexta-feira tenho feito uma saudação há algum amigo, geralmente com ligação a música. Vai ver é uma forma que tenho de estar mais próximo do meio. Ou, simplesmente, uma forma de mostrar para estas pessoas que possuo respeito por elas, amizade enfim. De maneira alguma estou abrindo precedente para mencionar alguém a cada véspera de fim de semana, mas, uma coincidência que, aliás, pode vir a se repetir hoje. Certa feita pensei em fazer um texto elencando àqueles amigos, sabem, que levamos no lado esquerdo do peito. Aqueles que são nossos “irmãos sem terem nascido do mesmo pai ou mãe”, como mesmo diz um destes a quem eu tenho demasiado apreço. São poucos. Por isso meso pensei em mencioná-los. De repente até fiz isso, aqui mesmo, mas confesso-lhes a memória tem me traído algumas vezes. Até porque já não sou mais tão novo, corpo de guri. Mas ao mesmo tempo que penso em elencar alguns eu declino. Não seria justo com outros tantos por quem nutro fraterno respeito e que, por um motivo ou outro, ainda não estão no grau máximo de minha amizade. Mas isso é por enquanto, até porque, o amanhã é bem diferente.
Uma relação de amizade tal qual supramencionada é geralmente uma construção de anos. Não se ganha um amigão do dia para noite. Será? Olha, eu mesmo considero como amigo pessoas que eu não conheço há muito tempo. Talvez o tempo, este que contamos no relógio e no calendário, não deva ser o ponto crucial para a valoração de uma amizade, mas sim, apenas um dos elementos do todo. Creio que os principais fundamentos são três: empatia, confiança e caráter. Muitas vezes conhecemos uma pessoa há dez dias pensando serem dez anos, tamanha a empatia pelo próximo. De igual forma, é preciso ponderar de forma objetiva as atitudes da pessoa, o que fala, como se comporta, o que pensa. É assim que se começa a construir uma relação de confiança. Por fim, e não menos importante, deve se estar atento ao caráter do novo amigo. Será que longe de mim ele mantém-se meu amigo? Paralelo a estes fundamentos, tem-se a real necessidade de ir introduzindo este novo amigo no círculo familiar, onde os outros amigos já estão posicionados. É de se lembrar que no caso do caráter, isso vale para mim também, afinal, não posso simplesmente por ter um novo amigo, dar menos atenção aquele fiel escudeiro de tempos. Se pararmos para pensar, a relação de amizade, guardadas devidas proporções, se assemelha à relação amorosa. De certa forma, é preciso ponderar a relação amorosa com a familiar e de amizade, mesmo que, principalmente no começo, aquele da paixão avassaladora, deixemos um pouco de lado o mundo em prol da felicidade ao lado da pessoa amada.
Certamente após o que escrevi acima não faltará alguém para dizer que estou apaixonado (risos). Na verdade, a verdadeira (risos), não estou, mas sim, sou um apaixonado. A paixão é uma coisa que deve se renovar a cada dia, propiciando-nos momentos de alegria, paz e prazer. Contudo, no caso específico, creio ter parecido mais um psicólogo do que um apaixonado (risos). De qualquer forma, o importante é saber reconhecer as amizades, aquele verdadeiro grande amigo (ou aqueles...), que saberá estar presente no momento mais delicado de nossas vidas e no mais feliz também. Nas últimas postagens de sexta-feira venho fazendo uma saudação especial há amigos e conhecidos. Por coincidência todos tem algum tipo de ligação com a música. O que isso quer dizer? Quer dizer que a música também é uma grande amiga que tenho, e um) boa amigo a gente nunca abandona e esquece. Principalmente quando este chama pela gente.
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Por oportuno, quero mandar uma saudação muito especial a uma pessoa muito querida, por quem tenho um fraterno apreço. Dona Edelita, saibas que a senhora é muito importante e uma pessoa iluminada por Deus. Melhoras. Grande beijo.

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Abraço a todos e um bom final de semana.

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