sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Querência, tempo e ausência

A ocorrência de alguns fatos esta semana, por algum motivo ou outro impedem que neste exato momento eu escreva palavras que tenham um sentido motivacional, ou seja, que deem a vocês nobres leitores e leitoras, ânimo para enfrentar mais um final de semana que, ao que tudo indica, será de chuva. Muito embora o ocorrido tenha se dado ainda no início da semana, afetou-me de tal forma que hoje ainda há respingos de banha quente. Não faz parte do meu vocabulário a hipocrisia. Não seria justo com todos que por aqui passam semanalmente, fingir estar vivendo algo que não ocorre na prática. De fato, portanto, não estou em um dos meus melhores dias. Não é nem uma questão de irritação ou então descontentamento, mas sim, de angustia, preocupação e a pior: frustração. Resumindo, estou frustrado e com isso certamente estarão frustradas as tentativas de tentar escrever linhas que visem motivar positivamente alguém, com o perdão da redundância. Quanto tempo vai levar para mim conseguir voltar “pros trilhos” eu não sei. Com o perdão da redundância novamente, só o tempo dirá. Assim, nada mais me resta a não ser olhar para o relógio. Do pulso, da parede, da Matriz lá do meu bairro. Muitas vezes o tempo é realmente algo específico do relógio, perfilado pela destreza de seus ponteiros. Tempo.
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Semana passada quase fiz uma postagem extra na sexta-feira. Depois, pensei em editar a que já estava no ar. Por fim, resolvi trazer a notícia com um pouco de atraso mesmo. Ausência. Mas enfim...
O último sábado marcou o retorno de Fabiano Bohrer, o Gauchão, ao vocal do grupo Os Tiranos. Depois de mais de uma década cantando no grupo Candieiro, Fabiano volta as origens para abrilhantar ainda mais o repertório do grupo que lhe abriu as portas para o cenário musical gaúcho e brasileiro. Sem dúvida nenhuma, a volta do cantor canelense ao grupo Os Tiranos é um reforço imensurável. Boa sorte Fabiano e sucesso a Os Tiranos.
O gaiteiro e cantor Lincon Ramos está de volta ao grupo Campeirismo. Depois de rápida passagem pelo grupo Candieiro, Lincon volta a dividir brilhantemente o palco com João Luiz Corrêa.
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Decidi que é chegada a hora de ter um lugar para guardar os pelegos. Quero dizer, ter um lugar em que eu posso chamar de casa, ou melhor, minha casa. Não que eu esteja desdenhando da casa dos pais ou então da sogra (risos), mas em algum momento da vida temos que tomar um rumo de independência. Isso não quer dizer, contudo, que seja fácil. Aliás, não é nem metade do caminho. Mas é um começo certamente. Ah minha Querência. Das tantas coisas que a vida nos proporciona, ando vivendo a prova, pelo que se percebe, de três específicas: querência, tempo e ausência.
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Abraço e bom final de semana a todos.

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