segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Um ser nostálgico...

Por motivo de força maior, sentei-me na última sexta-feira e, não sei por que, acabei não escrevendo no sábado. Acho que passo a semana inteira em frente a um computador e chega o final de semana não quero nem ver um mouse e um teclado na minha frente. E pensar que, não faz muito, sequer computador em casa eu tinha. Depois, até tinha computador mas a internet era discada e não dava nem gosto de tentar a sorte num final de semana. Já hoje em dia, não se vive mais sem notebook, tablet, ipad, e um celular. Celular, aliás, hoje em dia o que menos faz é chamada. Cousa de loco tchê. 
São os adventos do mundo moderno.

Pois eu ainda sou meio xucro, até em pensamento. Sou daqueles que não troco a oportunidade de pegar um livro na mão e o prazer de folhar as páginas de um jornal impresso, mesmo ficando com cheiro de tinta nos dedos. Ainda acho muito mais elegante ver uma máquina de escrever enfeitando a sala, do que um computador antigo, num branco encardido e tomado de pó.

Certa feita, ouvi no rádio um vivente falando que não se pode viver eternamente na nostalgia de achar de que o tempo de ontem é melhor que o de hoje ou amanhã. Concordo. Agora, bem diz o ditado que recordar é viver. Não creio viver em nostalgia cada vez que falo de alguma coisa do passado. Eu gosto das coisas do passado. Sou apaixonado por carros antigos, arquitetura dos velhos casarões, das cercas de taipa, da boa música de antigamente e do tempo da vida mais simples. Se isso for ser nostálgico, pronto, assumo mais esse "defeito" que permeia minha curta existência.

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Prometi para mim mesmo que a política nunca seria fator de discussão por aqui. Ao menos de forma objetiva. Entretanto, tem coisas que não se pode deixar passar em branco. Confesso-lhes que é decepcionante este desfecho protagonizado pela (ex) postulante a Presidência da República, Marina Silva. De forte candidata por um novo e ideológico partido, virou coadjuvante de um coadjuvante no cenário político nacional. Impressionante!
Esse é mais um exemplo claro da falta de ideologia da política brasileira, onde a busca pelo poder e suas benesses, está acima do povo e e da ética pessoal das pessoas. É mais uma bandeira que vai prolixo nesse país.

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A queda do Dunga do comando do meu Sport Club Internacional é a crônica de uma tragédia anunciada, que pode se agravar se não pararem com esta cachaça de Celso Roth (pelamordedeus). Faltou só os dirigentes de futebol terem tido a hombridade de pegar o boné e deixarem que alguém de pulso firme assumisse o comando do nosso futebol decadente. Mas....

Abraço e boa semana a todos.

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