segunda-feira, 28 de abril de 2014

A banca paga e recebe

Diante da ausência do colaborador Rodrigo de Bem Nunes, parcialmente justificada, sigo me metendo de pato a ganso, falando de política e da realidade brasileira que, para bom entendedor, dá sinais de fadiga e de preocupação. Continuo achando que a nossa economia anda sendo segurada pela copa e, talvez, pela eleição que se apresenta, mas, deve despencar como uma guilhotina tão logo passem estes eventos. A banca, senhoras e senhores, paga e recebe. Projeto social tem um custo. Corrupção tem um custo ainda maior. Manter uma máquina super povoada (o popular cabidão), então, nem se fala!

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O problema todo, no caso o meu, é que devo estar me repetindo. Se eu buscar o texto da última segunda-feira provavelmente eu devo já ter tratado destes assuntos. O problema é que o problema (ohh redundância brava!) que o Brasil já está enfrentando é latente, embora o povo finja não enxergar. Aliás, com todo o respeito a algumas pessoas, mas muitos sequer tem discernimento para fingir... Isso é que dá medo, a alienação do povo!

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No final da década de 1980, meu glorioso Sport Club Internacional, teve um presidente, Sr. Gilberto Medeiros, que chegou dizendo que estava ali para pagar títulos e não para conquistá-los. Deve ser o que o atual está fazendo também. Só pode! Mas onde quero chegar é justamente no que podemos esperar daqui para frente, em nosso país: o próximo Presidente da República, mesmo que se mantenha a atual, tem de pagar a conta e oxigenar a administração, pois, do contrário, o caminho é o abismo.

Não há como se ter qualquer resquício de otimismo. Lamento ter de dizer isso.

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Ando, por sinal, inclinando-me ao que pensa meu nobre amigo Rodrigo, quando tanto bate na esquerda. Talvez o nosso problema esteja na tal "esquerda caviar" que o mesmo tanto reproduz de seu tocaio, o Rodrigo Constantino - colunista da Veja. O problema é que os nossos políticos garganteiam serem de esquerda do alto de suas coberturas, ou às custas do dinheiro alheio ou sei lá o que... Já não se vê mais os idealistas da esquerda como outrora, de um governo do povo, pelo povo e para o povo, tal qual preconizou Abraham Lincoln. Não como tal!

Isso não significa, porém, que eu tenha mudado minha posição quanto a revista citada. Permanece inalterada. Eu não leio nada que venha alicerçada na parcialidade. Me desculpem, mas jornalismo sério está a serviço de toda a verdade, de qualquer lado que ela venha, e não tão somente daquela que critica quem ou o que eu não gosto.Me amoldo ao que pensa o jornalista neste ponto, por hora.

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Em suma, como de costume, quem pagará a conta é a classe média. Aliás, chegará o dia nesse país hipócrita em que teremos tão somente pobres e ricos, e não mais um meio termo. Quero ver, daí, ter bolsa família para tanta gente pobre. Mas isso governo não entende. Aliás, quem disse que governo foi feito para pensar?

Abraço e boa semana a todos.

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