sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O mês gaúcho

Na primeira semana do mês farroupilha, cujas festividades movimentam o Rio Grande e mais alguns estados amparados pela cultura e tradição gaúcha. São piquetes, acampamentos, fandangos e muita festa para comemorar as coisas da nossa gente. Se por um lado isso demonstra a importância da nossa cultura, trás o velho questionamento do "porquê" tudo agora e pouco para o resto do ano. Qual a razão para os fandangos, por exemplo, não serem fartos nos demais meses do ano?

Talvez a resposta seja simples: você, quando está de aniversário comemora todos os meses ou só na data certa ou próximo dela? Logo, embora não seja a melhor resposta para o caso, tal condição pode servir para dar um pouco de rumo para algumas perguntas. Em verdade, a escassez de bailes também é responsabilidade nossa, os tradicionalistas, que de certa forma criamos um mundo um tanto quanto reticente as coisas novas e a realidade do outro mundo, o externo.

Mas, isso é apenas uma ideia breve sobre a coisa.

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Estes tempos passei a discutir a questão do separatismo e como seria o Rio Grande separado do Brasil. de certa forma, ainda que culturalmente, já somos separados do Brasil. Num evento, alguns dias atrás, prestei atenção na quantidade de pessoas cantando o hino nacional brasileiro e depois o gaúcho. No primeiro, cerca de 30% dos presentes cantavam sabendo o que cantavam, 50% algumas partes e 20% estavam esperando terminar, apenas; já no riograndense, impressionantes 90% dos presentes cantavam e com entusiasmo. 

Por aí fica claro que, ainda que por convicção íntima, o gaúcho lá no fundo é mais gaúcho do que brasileiro. Eh Rio Grande!

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Embora não esteja muito animado com estas eleições atuais, e sexta-feira não ser o dia ideal para isso, passando os canais da televisão parei no debate promovido pelo SBT esta semana. Vi uns 3 minutos. No período, o candidato do PRTB Levy Fidelix lascou essa: só Deus para salvar o Brasil!

Ora, quem lê o que este humilde gaudério escreve por aqui, verá que a afirmação do candidato não está tão longe da realidade. Ao menos da minha (risos).

E o amigo Rodrigo De Bem Nunes voltou antes do esperado e com tudo! Um dos melhores textos que li este ano. Grande Rodrigão!


Abraço e boa semana a todos. 

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